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quarta-feira, julho 24, 2013

Hum...De certeza que é preciso isso tudo?

Chegam com um ar sério, são simpáticos e cordiais, mas pouco afáveis.
Trazem portáteis, papeladas, montam o estaminé.
Começam a mexer nas nossas coisas, têm passwords que são verdadeiras chaves mestra, cruzam dados, analisam o nosso trabalho.
De quando em quando param-se um bocado, observam melhor, reflectem.
Depois continuam.
Às vezes não continuam, fazem um ar ainda mais grave, não disfarçam um brilhozinho de felicidade nos olhos.
É então que dizem, que temos um problema, que há um erro.
Um erro? Ná, ná...Não foi erro, mas sim uma necessidade imperativa de contornar um procedimento.
Fazem um ar compreensivo, parece que perceberam que naquela situação, não havia como cumprir os procedimentos e protocolos que jurámos com sangue fazer prevalecer.
Respiramos aliviadas. Ufa! Ainda bem que compreenderam.
E eis que, numa inversão de papeis quase perversa, começamos a ter assim umas ideias de que talvez não sejam assim tãaaaao rigorosos.
Uns dias depois, chega o relatório.
Está lá tudo.
Traidores!
Assim são as auditorias.
Assim foi o meu dia de hoje, assim serão os próximos dois.

6 comentários:

  1. A sorte ajuda, é um facto.
    Obrigada!

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  2. Não sejas má para eles... as auditorias das finanças são muitoooooooo piores. :)

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    Respostas
    1. São mesmo! São danadas!
      Um cêntimo caído do Céu é logo precedido de um fiscal da finanças aparecido do Inferno.

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    2. Hoje estou mais preocupada com esta do que com a das Finanças!

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