O maravilhoso header é cortesia da Palmier Encoberto. Quem mais?
sábado, maio 30, 2015
segunda-feira, maio 25, 2015
Quarto com vista (acho que li um livro com este nome)
Moro no sétimo andar e tenho uma varanda, com uma vista maravilhosa sobre a cidade. Não fora o estádio de Alvalade em noites de jogo, e a vista seria perfeita (brincadeira, é perfeita na mesma).
Sempre que chega o calor, o sol, as noites mornas, imagino mil coisas para a minha varanda. Compro vasos, sementes e plantas, varro e arrumo.
Olho para a mesa dobrável, dobrada, e para as cadeiras dobráveis, dobradas, e penso comprar uma cadeira longa onde me possa espreguiçar ao sol. Talvez uma mesa mais pequena.
Mas acabo sempre por desistir. Com três crianças pequenas, tenho um medo horrível de tornar a varanda um sítio demasiado atractivo. Só a ideia de estarem ali cadeiras abertas, à mão de semear, prontas a serem usadas para espreitar lá para baixo, arrepia-me toda e dá-me uma nausea imediata.
Tenho uma protecção entre as grades, mas aquilo que eu precisava mesmo, era de qualquer coisa que tornasse o parapeito um bom bocado mais alto, de forma a que não tivessem hipótese de chegar sequer com os olhinhos lá acima.
Vou espreitando outras varandas, e até já vi várias soluções, mas nunca avancei com nenhuma.
Em calhando, resta-me esperar que cresçam mais um bocado, que deixem de acreditar que fazem duas piruetas e caem de pé cá em baixo, ou sentadinhos no tejadilho de um carro.
Por enquanto, vão regando as zínias e o majericão, e borrifando a mais recente aquisição, uma plantação de cogumelos, sempre com supervisão, e com mil avisos.
Eu sei que sou um bocado exagerada, quase paranóica, mas há coisas não vale a pena facilitar, porque as consequências são trágicas.
É esperar.
Sempre que chega o calor, o sol, as noites mornas, imagino mil coisas para a minha varanda. Compro vasos, sementes e plantas, varro e arrumo.
Olho para a mesa dobrável, dobrada, e para as cadeiras dobráveis, dobradas, e penso comprar uma cadeira longa onde me possa espreguiçar ao sol. Talvez uma mesa mais pequena.
Mas acabo sempre por desistir. Com três crianças pequenas, tenho um medo horrível de tornar a varanda um sítio demasiado atractivo. Só a ideia de estarem ali cadeiras abertas, à mão de semear, prontas a serem usadas para espreitar lá para baixo, arrepia-me toda e dá-me uma nausea imediata.
Tenho uma protecção entre as grades, mas aquilo que eu precisava mesmo, era de qualquer coisa que tornasse o parapeito um bom bocado mais alto, de forma a que não tivessem hipótese de chegar sequer com os olhinhos lá acima.
Vou espreitando outras varandas, e até já vi várias soluções, mas nunca avancei com nenhuma.
Em calhando, resta-me esperar que cresçam mais um bocado, que deixem de acreditar que fazem duas piruetas e caem de pé cá em baixo, ou sentadinhos no tejadilho de um carro.
Por enquanto, vão regando as zínias e o majericão, e borrifando a mais recente aquisição, uma plantação de cogumelos, sempre com supervisão, e com mil avisos.
Eu sei que sou um bocado exagerada, quase paranóica, mas há coisas não vale a pena facilitar, porque as consequências são trágicas.
É esperar.
quinta-feira, maio 21, 2015
quarta-feira, maio 20, 2015
terça-feira, maio 19, 2015
Viajar com três crianças
É aparentemente uma coisa muito complicada, sobretudo se quisermos ficar, tipo, todos juntos.
Acreditam que há hoteis inteirinhos que não têm uma porra de um quarto onde se consigam alojar três crianças pequenas com os pais? Pior, acreditam que há locais deste globo que nos alberga, em que não há nenhum hotel onde não tenhamos que ficar uns para um lado, outros para o outro?
Ah e tal e se explicarmos que não nos importamos de dormir com o mais piqueno na cama? Náaaaa. Os hospedes dizem sempre isso, e chegando lá exigem suites presidenciais.
Sim, mas eu assino o que quiser a dizer que abdico da cama do mais pequeno. Náaaaa...
Metam-se a ter filhos, e depois venham cá falar comigo.
Acreditam que há hoteis inteirinhos que não têm uma porra de um quarto onde se consigam alojar três crianças pequenas com os pais? Pior, acreditam que há locais deste globo que nos alberga, em que não há nenhum hotel onde não tenhamos que ficar uns para um lado, outros para o outro?
Ah e tal e se explicarmos que não nos importamos de dormir com o mais piqueno na cama? Náaaaa. Os hospedes dizem sempre isso, e chegando lá exigem suites presidenciais.
Sim, mas eu assino o que quiser a dizer que abdico da cama do mais pequeno. Náaaaa...
Metam-se a ter filhos, e depois venham cá falar comigo.
segunda-feira, maio 18, 2015
Então Xaxia, e com estas cenas todas de pancadaria, não tens vergonha de ser benfiquista?
Para dizer a verdade, começo a ter vergonha de ser pessoa.
Está encontrada a purga da próxima semana
A besta/animal/filho de uma mulher pouco séria/atrasado mental do policia de Guimarães.
domingo, maio 17, 2015
sexta-feira, maio 15, 2015
No Candy Crush como na vida
Quando preciso de um bombom sai um rebuçado às riscas, quando preciso de uma rebuçado às riscas, sai um bombom.
quinta-feira, maio 14, 2015
História de uma menina parva e de outras meninas parvas
Era uma vez uma menina parva. Tão parva, que gostava de perguntar às outras meninas quanto ganhavam os pais, que enchia a boca para dizer que o pai era "engenheiro", que falava das suas "jóias" e que dizia com tiques de superioridade às miúdas nadas e criadas na linha de Sintra: tenho sete fatos de treino, todos da Benetton.
As outras meninas, mais preocupadas com o jogo do bate-pé do que com as habilitações e os ordenados dos pais umas das outras, começaram a estranhar sem que deixassem entranhar, a conversa da menina parva caída de novo na escola.
Era uma vez uma menina parva e irritante. Tinha onze anos mas conseguia ter uma petulância e arrogância quase sempre reservada aos adultos.
As outras meninas podiam-na ter ignorado. Deixá-la com os fatos de treino, com as marcas, com o ouro e com as caganças. Mas não. Tal como aquela criança não tinha maturidade para saber o que dizia, também as outras não tinham maturidade para fazer o que seria mais razoável.
Então as outras meninas todas, todas, começaram a gozar com aquela menina parva e irritante. E à medida que viam que ia surtindo efeito, que a menina com tiques de nobreza amortecia e entristecia, gozaram ainda mais. Primeiro nos intervalos das aulas, mais tarde na rua a caminho de casa. Organizavam-se em partidas cada vez mais elaboradas para a menina parva. Marmelada dentro dos sapatos que ficavam no balneário na aula de educação física. Canticos que entoavam na rua seguindo menos de dois metros atrás dela, um grande grupo de meninas parvas atrás de uma só menina. Todos os dias. Sem excepção. E se alguém arriscava ter pena da menina parva, levava pela mesma medida, e acobardava-se.
A menina parva foi ficando mais fechada, calada e acabrunhada.
As outras meninas tornaram-se cada vez mais parvas que a menina parva.
A mãe tentou resolver a situação. Ligou aos pais das meninas que ela achava que tinham a liderança daquela "organização", mas foi ignorada, porque "isso são coisas de crianças". Foi à escola, falou com directores de turma e professores, mas sem sucesso. As meninas muito más eram afinal alunas aplicadas e sossegadas de quem não havia uma palavra a dizer.
As coisas acalmaram. A visão de um adulto metido naquilo que até então era só uma brincadeira de ir às lágrimas, pilhas de riso e divertimento, amainou as coisas, e algumas meninas más solidarizaram-se com a menina parva e as outras "até" deixaram.
Entretanto vieram as férias de Verão, e com elas algum esquecimento, maturidade e vontade de fazer diferente. Tinha sido um ano horrível para todas, e todas sem excepção sentiam um enorme desconforto.
Isto passou-se há trinta anos. Não houve agressões físicas, murros, estalos, nem pontapés, mas houve traumas e arrependimentos para toda a vida.
Em todas as meninas, sem excepção.
As outras meninas, mais preocupadas com o jogo do bate-pé do que com as habilitações e os ordenados dos pais umas das outras, começaram a estranhar sem que deixassem entranhar, a conversa da menina parva caída de novo na escola.
Era uma vez uma menina parva e irritante. Tinha onze anos mas conseguia ter uma petulância e arrogância quase sempre reservada aos adultos.
As outras meninas podiam-na ter ignorado. Deixá-la com os fatos de treino, com as marcas, com o ouro e com as caganças. Mas não. Tal como aquela criança não tinha maturidade para saber o que dizia, também as outras não tinham maturidade para fazer o que seria mais razoável.
Então as outras meninas todas, todas, começaram a gozar com aquela menina parva e irritante. E à medida que viam que ia surtindo efeito, que a menina com tiques de nobreza amortecia e entristecia, gozaram ainda mais. Primeiro nos intervalos das aulas, mais tarde na rua a caminho de casa. Organizavam-se em partidas cada vez mais elaboradas para a menina parva. Marmelada dentro dos sapatos que ficavam no balneário na aula de educação física. Canticos que entoavam na rua seguindo menos de dois metros atrás dela, um grande grupo de meninas parvas atrás de uma só menina. Todos os dias. Sem excepção. E se alguém arriscava ter pena da menina parva, levava pela mesma medida, e acobardava-se.
A menina parva foi ficando mais fechada, calada e acabrunhada.
As outras meninas tornaram-se cada vez mais parvas que a menina parva.
A mãe tentou resolver a situação. Ligou aos pais das meninas que ela achava que tinham a liderança daquela "organização", mas foi ignorada, porque "isso são coisas de crianças". Foi à escola, falou com directores de turma e professores, mas sem sucesso. As meninas muito más eram afinal alunas aplicadas e sossegadas de quem não havia uma palavra a dizer.
As coisas acalmaram. A visão de um adulto metido naquilo que até então era só uma brincadeira de ir às lágrimas, pilhas de riso e divertimento, amainou as coisas, e algumas meninas más solidarizaram-se com a menina parva e as outras "até" deixaram.
Entretanto vieram as férias de Verão, e com elas algum esquecimento, maturidade e vontade de fazer diferente. Tinha sido um ano horrível para todas, e todas sem excepção sentiam um enorme desconforto.
Isto passou-se há trinta anos. Não houve agressões físicas, murros, estalos, nem pontapés, mas houve traumas e arrependimentos para toda a vida.
Em todas as meninas, sem excepção.
quarta-feira, maio 13, 2015
terça-feira, maio 12, 2015
segunda-feira, maio 11, 2015
Nem tudo o que parece é
Migalha do Meio:
- Ai Sancho, parece que és estúpido!
- Migalha, não quero essa palavra.
- Eu disse pareeeece, não disse que é.
- Ai Sancho, parece que és estúpido!
- Migalha, não quero essa palavra.
- Eu disse pareeeece, não disse que é.
Coisas que nos passam pela cabeça numa noite de insónia
Já morei numa praceta, numa calçada, numa travessa e numa rua.
sexta-feira, maio 08, 2015
Momentos que nos fazem repensar tudo
Aquele em que um destes velhotes que correm no parque, passa por mim que caminhava muito, muito, muito depressa, (que esfalfada ia), e fazendo um sinal com a mão como quem quer dizer "'bora", me diz com ar condescendente "vá, uma corridinha".
Infelizmente não me ocorreu dizer que tinha um problema nos joelhos/tornozelos/coração, ou que me tinha esquecido da bomba da asma.
Limitei-me a soltar um risinho parvo, quase tão parvo como eu.
Infelizmente não me ocorreu dizer que tinha um problema nos joelhos/tornozelos/coração, ou que me tinha esquecido da bomba da asma.
Limitei-me a soltar um risinho parvo, quase tão parvo como eu.
quinta-feira, maio 07, 2015
Os abatons
São as novas pulseiras de elásticos?
(coisas que vêm em carteirinhas, e que os putos pedem a toda a hora)
(coisas que vêm em carteirinhas, e que os putos pedem a toda a hora)
terça-feira, maio 05, 2015
Sabes que não tens a melhor empregada do mundo
Quando encontras vezes sem conta a tesoura da costura na gaveta dos talheres.
segunda-feira, maio 04, 2015
Sobre tudo e sobre nada. Mais sobre nada.
A Shonda matou o Derek, alguém devia matar a Shonda.
Sempre que oiço um avião olho para confirmar que é da TAP.
Estou a ler o mesmo livro desde a Páscoa e é do José Rodrigues dos Santos.
Comprei menorquinas. Dois pares.
Houve uma ameaça de bomba na ponte. HOUVE UMA AMEAÇA DE BOMBA NA PONTE!
As minhas filhas são fãs do Masterchef.
As minhas filhas perguntam como vou "empratar" o jantar.
Descobri que um copo de vinho tinto tem pouco mais de 100 calorias.
Como sobrevive a fé de quem sobrevive ao acidente?
Não vou escrever lá naquilo do livro e do leitor.
Acabo de ver uma cena de sexo entre o Lourenço Ortigão e a Ana Sofia Martins.
A bebé chama-se Charlotte. Gosto.
Sempre que oiço um avião olho para confirmar que é da TAP.
Estou a ler o mesmo livro desde a Páscoa e é do José Rodrigues dos Santos.
Comprei menorquinas. Dois pares.
Houve uma ameaça de bomba na ponte. HOUVE UMA AMEAÇA DE BOMBA NA PONTE!
As minhas filhas são fãs do Masterchef.
As minhas filhas perguntam como vou "empratar" o jantar.
Descobri que um copo de vinho tinto tem pouco mais de 100 calorias.
Como sobrevive a fé de quem sobrevive ao acidente?
Não vou escrever lá naquilo do livro e do leitor.
Acabo de ver uma cena de sexo entre o Lourenço Ortigão e a Ana Sofia Martins.
A bebé chama-se Charlotte. Gosto.
sábado, maio 02, 2015
sexta-feira, maio 01, 2015
Alguma coisa de relevo neste 1º de Maio?
Sim.
Sempre que vejo um avião da TAP de nariz em direcção ao céu, tenho vontade de buzinar e bater palmas.
Sempre que vejo um avião da TAP de nariz em direcção ao céu, tenho vontade de buzinar e bater palmas.
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