O maravilhoso header é cortesia da Palmier Encoberto. Quem mais?
quarta-feira, dezembro 31, 2014
terça-feira, dezembro 30, 2014
Preciso de mais tempo para me dedicar à gestão da casa
Dia 1: comprar papel higiénico
Dia 2: comprar papel higiénico
Dia 3: comprar papel higiénico e guardanapos
Dia 2: comprar papel higiénico
Dia 3: comprar papel higiénico e guardanapos
domingo, dezembro 28, 2014
The days after the day after...
Quando há quinze dias o empregado da loja da Levi's me disse que as calças alargavam, tenho quase a certeza que queria dizer que encolhiam.
sexta-feira, dezembro 26, 2014
The day after
Uma pessoa acorda de manhã, come um pãozinho de cereais e bebe um chá, e jura que vai passar o dia a sopa e fruta, que ainda terá as rabanadas e o vinho do Porto às voltas por mais três dias, isto até ao Ano Novo é boquinha fechada, que horror, mas depois o dia vai passando, e ao final da tarde não se vê a hora de chegar a casa, ai que sobrou tanta coisa boa e até era pecado estragar-se.
(O recheio do peru está qualquer coisa...)
(O recheio do peru está qualquer coisa...)
quarta-feira, dezembro 24, 2014
Um Santo e Feliz Natal
E agora digam-me, quero comprar qualquer coisa para mim, simples, pequenina, um miminho, e estou aqui numa indecisão que não se aguenta, entre um pijama fofinho e quentinho e, pronto, giro, e uma caixa daquelas das ampolas da Depuralina Excessos.
Isto sim, são dúvidas.
Isto sim, são dúvidas.
terça-feira, dezembro 23, 2014
Então Xaxia, e não tens wish list para o Pai Natal?
Peço-Lhe tolerância.
E paciência.
E bom senso.
(Mas eu sou pelo Menino Jesus).
domingo, dezembro 21, 2014
Sabes que atingiste o ponto de não retorno
Quando olhas para o espelho e pensas que jamais podes deixar de te maquilhar, mesmo ao domingo.
quinta-feira, dezembro 18, 2014
Pelo menos uma vez
Há casais com um ar tão totó, tão nhó nhó, tão cocó, que só quando as vejo grávidas é que acredito que fazem sexo.
segunda-feira, dezembro 15, 2014
Desabafo, coisa sem importância
Se a minha Célia sonhasse os nomes que lhe chamo, cada vez que vou toda lampeira tirar uma roupa do armário, e está suja e com nódoas, ai mazé que se sonhasse, tinha muito mais cuidado.
domingo, dezembro 14, 2014
Para ti
Ontem recebi um SMS que anunciava o nascimento de um bebé na família, filho desejado, ansiado, e que pecou por tardio. Desejei tudo o que há de melhor no mundo para aquela criança, que a vida lhe sorria, que seja sempre feliz, protegido e amado. Acredito que a minha avó, lá no lugar que Deus guardou para ela, tenha rejubilado com o primogénito daquele neto que ela tanto amava.
Quase em simultâneo, outro SMS, de uma amiga, pedia-me que hoje na missa rezasse pela avó, com a vida por um fio.
No mesmo minuto, a vida e a morte, ali no meu telefone. Tão longe e tão perto, a lembrar-me este ciclo interminável, constante, que nunca se esgota. Uma sucessão infindável, como o sol que todos os dias nasce e todos os dias se põe. O princípio e o fim. A renovação dos dias. A renovação da vida. Tento perceber o porquê. Dos acontecimentos, das pessoas com quem nos cruzamos, de como uma mensagem a anunciar um nascimento pode dar sentido a outra a falar de morte.
Para muitas perguntas nunca encontrei resposta. Acredito que lá no fim, no finzinho dos dias, tudo vá encaixar, e consiga finalmente descortinar como se ligaram, interligaram e encadearam, todas as coisas e todas as pessoas na minha vida. Descobrir que todos os acasos, não são afinal meras coincidências.
E ontem quando ao ler aquelas duas mensagens decidi escrever este post, ainda não sabia que tinha que escrever este post.
Quem parte fica em nós, a vida continua em quem nasce.
Quase em simultâneo, outro SMS, de uma amiga, pedia-me que hoje na missa rezasse pela avó, com a vida por um fio.
No mesmo minuto, a vida e a morte, ali no meu telefone. Tão longe e tão perto, a lembrar-me este ciclo interminável, constante, que nunca se esgota. Uma sucessão infindável, como o sol que todos os dias nasce e todos os dias se põe. O princípio e o fim. A renovação dos dias. A renovação da vida. Tento perceber o porquê. Dos acontecimentos, das pessoas com quem nos cruzamos, de como uma mensagem a anunciar um nascimento pode dar sentido a outra a falar de morte.
Para muitas perguntas nunca encontrei resposta. Acredito que lá no fim, no finzinho dos dias, tudo vá encaixar, e consiga finalmente descortinar como se ligaram, interligaram e encadearam, todas as coisas e todas as pessoas na minha vida. Descobrir que todos os acasos, não são afinal meras coincidências.
E ontem quando ao ler aquelas duas mensagens decidi escrever este post, ainda não sabia que tinha que escrever este post.
Quem parte fica em nós, a vida continua em quem nasce.
sexta-feira, dezembro 12, 2014
É isto que queres para ti, Sara?
BLOGO GANGS
É um grupo de blogo gajas que passa muito tempo junto, essencialmente na Blogosfera e que se envolve em blogo comportamentos que violam as normas de convivência em sociedade e, por vezes, a Lei.
quinta-feira, dezembro 11, 2014
E o que seria do Natal sem as festinhas dos nossos filhos?
Nada, não é?
Hoje mamei duas de enfiada, para abrir a pestana, uma na escola, outra na ginástica.
Ainda falta a da escola de Migalha Crescida, e graças a Nosso Senhor Jesus Cristo, que o Sancho preferiu ir de férias com a avó a ficar para a dele.
Logo pela manhã, enquanto tomava o pequeno almoço, na mesa ao lado uma avó trocava impressões com um pai sobre as festas dos respectivos colégios. Pois que os netos estavam tão nervosos com os poemas que iam declamar e com o papel que lhes calhou na peça de teatro, que até tinham vomitado.
Sério...Há sítios que organizam coisas para gaiatos pequenos com um nível de profissionalização tal que os miúdos vomitam com os nervos?
Abençoadas festas simplórias de escola de Migalhas. Bolo Rei e três ou quatro canções a precisarem de mais empenho e ensaios, mas cantadas por miúdos divertidos.
Sério...
Elas chamam-me gorda e eu lembro-me disto
- Gôda.
- Gôda não, fote!
- Fôte-te tu gôda de mêda!
(sim, eu sei, sou um bocado infatiloide)
- Gôda não, fote!
- Fôte-te tu gôda de mêda!
(sim, eu sei, sou um bocado infatiloide)
quarta-feira, dezembro 10, 2014
Eu também tenho imenso frio em casa
E não me apetece limpar os filtros do ar condicionado.
Coméquié?
Coméquié?
"O Rudolfo era uma Rena..."
Queria oferecer-vos assim um miminho, então pedi a Migalha do Meio para gravar a canção de Natal que anda a ensaiar para a festa da escola, depois punha aqui e já estava, entrava logo directa para o top dos blogues que publicam videos e gravações com bonitos jingles de Natal.
Mas depois a meio da gravação ouve-se:
- Mãaaaaaeeeeeeiiiiii, fiche cocó, podes limpal-me o gabo?
Sim, o Sancho não diz o "r", e umas vezes sai "l" em modo Cebolinha, outras sai um "g" em modo, "doi-me a baguiga".
Mas a musica é tão gira...Talvez peça a Migalha que a grave outra vez.
Mas depois a meio da gravação ouve-se:
- Mãaaaaaeeeeeeiiiiii, fiche cocó, podes limpal-me o gabo?
Sim, o Sancho não diz o "r", e umas vezes sai "l" em modo Cebolinha, outras sai um "g" em modo, "doi-me a baguiga".
Mas a musica é tão gira...Talvez peça a Migalha que a grave outra vez.
terça-feira, dezembro 09, 2014
O que eu queria mesmo mesmo, para o Natal
Era que esta gula animalesca que me assolou vai para dois meses, e que não se sacia com nada- é que não há quantidade de açucar que pareça bastante a esta pecadora que aqui vos escreve- o que eu queria mesmo mesmo, era que isto passasse antes de me transformar numa foca.
Ou no próprio Pai Natal.
Ou na vaquinha do presépio, 'tadinha, tão roliça ali a aquecer o menino.
(Ponto positivo: também queria umas calças de ganga justas e agora já tenho)
Ou no próprio Pai Natal.
Ou na vaquinha do presépio, 'tadinha, tão roliça ali a aquecer o menino.
(Ponto positivo: também queria umas calças de ganga justas e agora já tenho)
sábado, dezembro 06, 2014
sexta-feira, dezembro 05, 2014
O facto de não gostar de ter animais de estimação em casa
Não me vai impedir de ganhar uns trocos a dizer que até gostava de ter.
É isto que gosto nesta coisa dos blogues.
Lembro-me quando a Palmier pediu um noivo para a Cutxi, ou fotos de casacos. Quando aquele por quem todas suspiram pôs tudo a fotografar sapatos, ou quando estivemos um dia inteiro a deixar comentários num post da Mirone, para ela atingir assim uma brutalidade de centenas de comentários.
Agora são os pombos.
E o pedido de mimos da Filipa.
E as pessoas, habituadas a fazer likes e frases ridículas para ganhar um verniz, perguntam intrigadas com os trabalhos a que algumas se dão, então o que se ganha, o que se ganha?
Aparentemente não se ganha nada.
Na verdade, ganhamos umas belas, maravilhosas, e muitas vezes demasiado sonoras, gargalhadas.
Agora são os pombos.
E o pedido de mimos da Filipa.
E as pessoas, habituadas a fazer likes e frases ridículas para ganhar um verniz, perguntam intrigadas com os trabalhos a que algumas se dão, então o que se ganha, o que se ganha?
Aparentemente não se ganha nada.
Na verdade, ganhamos umas belas, maravilhosas, e muitas vezes demasiado sonoras, gargalhadas.
quinta-feira, dezembro 04, 2014
Tenho dificuldade em dar um título a este post, mas cá vai: germes
Fui almoçar com Migalha Crescida, interesseirona que só ela.
Pensam que a motivação dela é o tempo de qualidade que passa com uma mãe em exclusivo durante mais de uma hora?
Ná. A verdadeira motivação dela é fugir à comida da cantina.
Por isso, desde o primeiro minuto que se mostra apressada para voltar para a escola, para ir brincar.
Bom, atenção ao diálogo que se segue, pode impressionar os mais susceptíveis.
- Então brincam a quê?
- Aos germes.
- Aos quê?
- Aos germes. É assim: no outro dia a B. estava a tirar macacos do nariz e a colar no casaco, nas paredes, e isso. Como estávamos cheias de nojo, começámos a fugir, e ela começou a correr atrás de nós com os macacos. Os macacos estão cheios de germes, não é? Então agora jogamos uns a fugir, e os outros que são os germes correm atrás e têm de apanhar os que fogem. Mas temos de fazer sempre imensas reuniões de germes, porque dá sempre confusão. É que ninguém quer ser os germes, estás a ver, não é?
- É...
Pensam que a motivação dela é o tempo de qualidade que passa com uma mãe em exclusivo durante mais de uma hora?
Ná. A verdadeira motivação dela é fugir à comida da cantina.
Por isso, desde o primeiro minuto que se mostra apressada para voltar para a escola, para ir brincar.
Bom, atenção ao diálogo que se segue, pode impressionar os mais susceptíveis.
- Então brincam a quê?
- Aos germes.
- Aos quê?
- Aos germes. É assim: no outro dia a B. estava a tirar macacos do nariz e a colar no casaco, nas paredes, e isso. Como estávamos cheias de nojo, começámos a fugir, e ela começou a correr atrás de nós com os macacos. Os macacos estão cheios de germes, não é? Então agora jogamos uns a fugir, e os outros que são os germes correm atrás e têm de apanhar os que fogem. Mas temos de fazer sempre imensas reuniões de germes, porque dá sempre confusão. É que ninguém quer ser os germes, estás a ver, não é?
- É...
Este post é para a Filipa
Se estivesses atenta, verias que não te chamei asneirenta, chamei-te gorda.
Palmier, podes largar o aspirador e agarrar na esfregona!
Olha o que os vossos pombos boho-coiso com o mood não sei quê fizeram aqui na minha varanda!
MuitA finas, muitA finas, mas nem sabem ensinar os pombos a fazer na caixinha da areia.
MuitA finas, muitA finas, mas nem sabem ensinar os pombos a fazer na caixinha da areia.
quarta-feira, dezembro 03, 2014
E não digam que vão daqui!
Caminhar??? Perguntam vocês em coro e com espanto.
Sim. Caminhar. Aproveitar o solinho. E para queimar umas calorias. Deixei o carro na revisão lá para os lados da Gulbenkian, e decidi percorrer os mais de 4 km (tchiiii, tanto, perguntam vocês c'a boca cada vez mais aberta), até aqui, chez moi (Mirone só para ti), em Alvalade.
Não é fácil caminhar na rua, digo-vos, é mesmo muito difícil. Especialmente quando se saiu de casa vestida para enfrentar a vaga de frio polar e frio nem vê-lo. Ainda assim vi coisas "muinta lindas" que quero convosco partilhar.
Quem é fofareca, quem é? (além da Lulu, claro).
Não será antes..."in"DGEsTE? |
Acho que queriam dizer pastelaria "re"creativa, não? |
Sapato do forcado, numa sapataria perto de mim |
O prédio "anda cá se queres ver como elas te mordem" |
É mesmo preciso usar tanto inglês nos posts e comentários?
É que não há pachorra, umas para armarem aos cucos, outras para armarem aos cágados, témenjoam.
terça-feira, dezembro 02, 2014
Depois de um dia inteirinho a dar formação a pessoas que olham para o smartphone a cada 3 minutos
Tenho para mim que preciso ser mais simpática.
(E por falar em simpatia, já viram o gorro de Pai Natal que a Palmier me enfiou? É a maior! Obrigada Palmy).
(E por falar em simpatia, já viram o gorro de Pai Natal que a Palmier me enfiou? É a maior! Obrigada Palmy).
Já estamos em Dezembro, meu Deus, como o tempo passa...
Sabem o que merecia?
Uma massagem. Daquelas de relaxamento, que começam no pescoço e quando chega às omoplatas, já nos corre um fio de baba ao canto da boca.
Ou então um banho de espuma, água morna, música baixinho, umas velinhas a tremelicar.
Também podia ser um sofá, em frente a uma lareira, a televisão a dar uma coisa qualquer que não ia interessar para nada porque ia estar a dormitar.
Eu merecia tudo isso, e muito mais, porque ando estafadinha da vida, e não vejo jeitos de isto melhorar nos próximos tempos e ainda me faltam mais de 25 anos para a reforma.
À falta de tudo aquilo que eu tanto, tanto merecia, há outras que também fazem as vezes nesta coisa da compensação e da recompensa, a saber: batatas doces, castanhas assadas, diospiros, biscoitinhos e bolachinhas molhadinhas em cházinho, crepes, scones e croissants e compotazinha, comidinhas de conforto que as alfaces são frias comó raio e estamos em Dezembro.
Uma massagem. Daquelas de relaxamento, que começam no pescoço e quando chega às omoplatas, já nos corre um fio de baba ao canto da boca.
Ou então um banho de espuma, água morna, música baixinho, umas velinhas a tremelicar.
Também podia ser um sofá, em frente a uma lareira, a televisão a dar uma coisa qualquer que não ia interessar para nada porque ia estar a dormitar.
Eu merecia tudo isso, e muito mais, porque ando estafadinha da vida, e não vejo jeitos de isto melhorar nos próximos tempos e ainda me faltam mais de 25 anos para a reforma.
À falta de tudo aquilo que eu tanto, tanto merecia, há outras que também fazem as vezes nesta coisa da compensação e da recompensa, a saber: batatas doces, castanhas assadas, diospiros, biscoitinhos e bolachinhas molhadinhas em cházinho, crepes, scones e croissants e compotazinha, comidinhas de conforto que as alfaces são frias comó raio e estamos em Dezembro.
segunda-feira, dezembro 01, 2014
Já repararam...
Na profundidade dos poemas que o Miguel Araújo musica?
É que não é para todos rimar:
novela
panela
ela
singela
janela
novamente "ela"
trela
novamente "ela"
tudo na mesma musiqueta, hein?
Consegue ainda rimar "alguém" com "alguém", e "dia" com "dias".
(Que saudades das letras do Sérgio Godinho)
É que não é para todos rimar:
novela
panela
ela
singela
janela
novamente "ela"
trela
novamente "ela"
tudo na mesma musiqueta, hein?
Consegue ainda rimar "alguém" com "alguém", e "dia" com "dias".
(Que saudades das letras do Sérgio Godinho)
Querido e amado marido, pode não parecer, mas isto é uma espécie de pedido de desculpas misturado com declaração de amor
Aqui há uns tempos, meses, deixei neste post, este comentário
O autor do blogue bem avisava que aquilo era a guerra dos sexos e que era melhor meter o capacete!
O JMT agarrou no meu comentário e fez este post.
Dito-Cujo, que nos tempos livres se dedica a tentar perceber onde ando eu metida por essa blogosfera fora e o que ando para aí a dizer, descobriu hoje, sete meses depois, os posts e os comentários, e está verdadeiramente ofendido, mas mesmo verdadeiramente ofendido, porque no segundo post o JMT insinua que eu e outras comentadoras do primeiro post, estaríamos "ligeiramente fartas" dos maridos, o que não foi de imediato e veementemente desmentido por mim.
Mais, acusa-me de nunca escrever nada que abone a favor dele como pai e como marido e de me chorar por essa bloga fora como uma mártir cansada e explorada pelo marido, coisa que penso que as solidárias leitoras poderão desmentir de imediato, pois não me parece que me passe a vida a queixar do marido que escolhi (ESCOLHI, notem bem), para casar e com quem escolho (ESCOLHO, notem novamente) viver todos os dias.
Bom, poderia ir deixar um comentário ao post de Abril do JMT a dizer que essa coisa de dizer que estou um bocado farta é uma conclusão talvez abusiva, mas passados sete meses, não teria o efeito desejado, e se não o fiz na altura, não vou maçar as pessoas agora.
Por essa razão, serve o presente post para anunciar que tudo na vida são escolhas, e que estou com Dito-Cujo porque é o homem da minha vida, que tem qualidades que superam em muito o facto de não saber ligar o ferro de engomar ou a máquina da roupa, é um excelente pai, prova disso é ter três filhos apaixonados por ele, tem a missão de passar montanhas de tempo sozinho com Migalhas enquanto eu trabalho a desoras, e é felizmente menos stressado com coisas que me enervam como as camas não estarem feitas, porque se fossemos os dois assim como eu, acabaríamos a criar crianças maluquinhas da pinha, e para maluquinha já basto eu.
É de equilibrios que se fazem as coisas, ele vai continuar a não dar importância a um saco que fica no chão quinze dias, eu vou continuar a barafustar com o saco. Isto são as dinâmicas familiares, cada família tem a sua, nós temos a nossa, já dura há um carradão de anos e espero que possa durar toda a vida, porque não saberia viver de outra maneira (talvez consiga viver sem o saco no chão).
Espero que com esta reposição da verdade dos factos, e com algum sentido de humor, Dito-Cujo me possa perdoar a falha de não ter saltado em sua defesa quando o JMT agarrou no meu comentário e me transformou numa espécie de Malala dos trabalhos domésticos. É um facto que lá em casa estamos longe do 50/50, mas também é verdade que a vida conjugal e o amor não se esgotam na organização da casa e nas tarefas domésticas e que um marido não se avalia pela sua prestação com o aspirador (graças a Deus, que seria).
O que disse e repito, é que algumas mulheres- como eu - começam por fazer tudo (e no início realmente porque teve que ser) e depois gostam do poder de decisão que lhes é conferido por chamarem a si as responsabilidades, tomam-lhe o gosto, e mesmo que estejam cansadas, já não largam o "poleiro", o que afasta qualquer homem com dois dedinhos de testa, da cozinha, do estendal ou dos TPC's dos filhos, e que até acaba por dar jeito aos dois.
Afinal, a conversa vem de JMT admitir que em todo os lares que conhece, é a mulher que usa as calças, que é como quem diz, que manda nas questões domésticas e dos filhos: que decide.
Daí até uma pessoa estar farta, vai uma grande, enorme, distância, e sim, poderia ter disto isto logo na altura, mas sinceramente, achei muito pouco relevante para o tema, a menos claro, que achasse que o visado marido se iria melindrar...
E depois disto, meu amor, podes dizer o que quiseres, mas não digas que os meus esgrimados argumentos, são de merda.
Diz antes que "desta passa" e para "ter mais cuidado", ainda que, e note-se que também é importante, ninguém faça a mínima ideia de quem são a Xaxia e o Dito-Cujo.
O autor do blogue bem avisava que aquilo era a guerra dos sexos e que era melhor meter o capacete!
O JMT agarrou no meu comentário e fez este post.
Dito-Cujo, que nos tempos livres se dedica a tentar perceber onde ando eu metida por essa blogosfera fora e o que ando para aí a dizer, descobriu hoje, sete meses depois, os posts e os comentários, e está verdadeiramente ofendido, mas mesmo verdadeiramente ofendido, porque no segundo post o JMT insinua que eu e outras comentadoras do primeiro post, estaríamos "ligeiramente fartas" dos maridos, o que não foi de imediato e veementemente desmentido por mim.
Mais, acusa-me de nunca escrever nada que abone a favor dele como pai e como marido e de me chorar por essa bloga fora como uma mártir cansada e explorada pelo marido, coisa que penso que as solidárias leitoras poderão desmentir de imediato, pois não me parece que me passe a vida a queixar do marido que escolhi (ESCOLHI, notem bem), para casar e com quem escolho (ESCOLHO, notem novamente) viver todos os dias.
Bom, poderia ir deixar um comentário ao post de Abril do JMT a dizer que essa coisa de dizer que estou um bocado farta é uma conclusão talvez abusiva, mas passados sete meses, não teria o efeito desejado, e se não o fiz na altura, não vou maçar as pessoas agora.
Por essa razão, serve o presente post para anunciar que tudo na vida são escolhas, e que estou com Dito-Cujo porque é o homem da minha vida, que tem qualidades que superam em muito o facto de não saber ligar o ferro de engomar ou a máquina da roupa, é um excelente pai, prova disso é ter três filhos apaixonados por ele, tem a missão de passar montanhas de tempo sozinho com Migalhas enquanto eu trabalho a desoras, e é felizmente menos stressado com coisas que me enervam como as camas não estarem feitas, porque se fossemos os dois assim como eu, acabaríamos a criar crianças maluquinhas da pinha, e para maluquinha já basto eu.
É de equilibrios que se fazem as coisas, ele vai continuar a não dar importância a um saco que fica no chão quinze dias, eu vou continuar a barafustar com o saco. Isto são as dinâmicas familiares, cada família tem a sua, nós temos a nossa, já dura há um carradão de anos e espero que possa durar toda a vida, porque não saberia viver de outra maneira (talvez consiga viver sem o saco no chão).
Espero que com esta reposição da verdade dos factos, e com algum sentido de humor, Dito-Cujo me possa perdoar a falha de não ter saltado em sua defesa quando o JMT agarrou no meu comentário e me transformou numa espécie de Malala dos trabalhos domésticos. É um facto que lá em casa estamos longe do 50/50, mas também é verdade que a vida conjugal e o amor não se esgotam na organização da casa e nas tarefas domésticas e que um marido não se avalia pela sua prestação com o aspirador (graças a Deus, que seria).
O que disse e repito, é que algumas mulheres- como eu - começam por fazer tudo (e no início realmente porque teve que ser) e depois gostam do poder de decisão que lhes é conferido por chamarem a si as responsabilidades, tomam-lhe o gosto, e mesmo que estejam cansadas, já não largam o "poleiro", o que afasta qualquer homem com dois dedinhos de testa, da cozinha, do estendal ou dos TPC's dos filhos, e que até acaba por dar jeito aos dois.
Afinal, a conversa vem de JMT admitir que em todo os lares que conhece, é a mulher que usa as calças, que é como quem diz, que manda nas questões domésticas e dos filhos: que decide.
Daí até uma pessoa estar farta, vai uma grande, enorme, distância, e sim, poderia ter disto isto logo na altura, mas sinceramente, achei muito pouco relevante para o tema, a menos claro, que achasse que o visado marido se iria melindrar...
E depois disto, meu amor, podes dizer o que quiseres, mas não digas que os meus esgrimados argumentos, são de merda.
Diz antes que "desta passa" e para "ter mais cuidado", ainda que, e note-se que também é importante, ninguém faça a mínima ideia de quem são a Xaxia e o Dito-Cujo.
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