Mas podíamos muito bem ter estado na Tunísia.
Que nauseas que este mundo me dá.
O maravilhoso header é cortesia da Palmier Encoberto. Quem mais?
sexta-feira, junho 26, 2015
quinta-feira, junho 25, 2015
Se esta cena não é uma espécie de milagre, então não sei o que seja
O Sancho aprendeu a andar de bicicleta. Sozinho. Sem rodinhas.
Ali vai ele, orgulhoso, corajoso, com os pedais a rodar, a rodar, agora muito "depecha", "quedes ver mãe, oia tão depecha".
E vai, estrada fora, mantendo o equilibro, controlando a velocidade, feliz com o seu novo feito.
Uma criatura que ainda há 5 anos se rebolava paredes meias com as minhas entranhas.
Ali vai ele, orgulhoso, corajoso, com os pedais a rodar, a rodar, agora muito "depecha", "quedes ver mãe, oia tão depecha".
E vai, estrada fora, mantendo o equilibro, controlando a velocidade, feliz com o seu novo feito.
Uma criatura que ainda há 5 anos se rebolava paredes meias com as minhas entranhas.
Breve regresso apenas para dizer
Que gostava de ter a inteligência da Nê, o humor da Palmier, o charme do Outro Ente, a sensibilidade da Uva, o optimismo da Bé, a presença de espírito da Mirone, a lata da Filipa, os leitores da Mais Doce, a cagança do Pipoco, os tomates da Picante.
sexta-feira, junho 12, 2015
segunda-feira, junho 08, 2015
Do terceiro filho
Hoje a vizinha de cima, grávida do terceiro, pergunta-me enquanto subíamos no elevador:
- Então, e como é ter três?
Olhei desconfiada, tentando medir se era uma pergunta sincera, ou apenas inspirada nas sessões de berraria que diariamente ocorrem cá por casa. Por duvidar da intenção da pergunta, limitei-me a encolher os ombros, e a afirmar que basicamente é igual a ter dois, (e sim, filha, os berros que ouves é porque sou uma gaja muito marada da tola que grita com os filhos, tadinhos, que até são uns anjinhos).
Claro que ter três não é nada igual a ter dois.
Deveria bastar Deus só nos ter dado dois braços, para podermos perceber onde estão as nossas limitações. Mas depois alguém inventou o "marsúpio" e nós mães, achámos que conseguíamos levar um alapado à barriga, e outros dois pelas mãos. Óbvio que não interessa nada onde vão os sacos do supermercado. Aliás, óbvio que os sacos de supermercado passam a ir ali a bater-nos nas pernas enquanto com os dedos roxos, açambarcamos as asas dos sacos e as mãos dos putos.
Ter três, é ter sempre mais um banho para dar, mais um bife para cortar, mais um lanche para preparar.
É dormir na beira da cama nas noites de trovoada. É ter os putos aos gritos uns com os outros para porem o cinto do carro, é pensar duas vezes antes de oferecer sumo de laranja natural e panquecas para o pequeno almoço, é ter o chão do carro parecido com o chão do Marquês depois dos festejos do campeonato.
Ter três, é ter mais 33% de TPC para fazer. De actividades ao fim de semana. De festas de aniversário. De saraus, torneios, aulas abertas e reuniões de pais. Mais 33% de viroses, de consultas no pediatra e vacinas. De nódoas na roupa. E nas cadeiras. E de riscos nas paredes.
Mas é também ter mais 33% de beijos, de mimos, de ternura e de risos. Mais 33% de "adoro-te" e de abraços apertados.
Ter três não é nada igual a ter dois, como imagino que ter quatro não seja nada igual a ter três.
Ao terceiro, já nos deixámos daquelas parvoíces de "ai, será que vamos gostar tanto deste como do primeiro", já sabemos que no coração cabe sempre mais um e que nisto dos filhos, é sempre tudo a somar.
- Então, e como é ter três?
Olhei desconfiada, tentando medir se era uma pergunta sincera, ou apenas inspirada nas sessões de berraria que diariamente ocorrem cá por casa. Por duvidar da intenção da pergunta, limitei-me a encolher os ombros, e a afirmar que basicamente é igual a ter dois, (e sim, filha, os berros que ouves é porque sou uma gaja muito marada da tola que grita com os filhos, tadinhos, que até são uns anjinhos).
Claro que ter três não é nada igual a ter dois.
Deveria bastar Deus só nos ter dado dois braços, para podermos perceber onde estão as nossas limitações. Mas depois alguém inventou o "marsúpio" e nós mães, achámos que conseguíamos levar um alapado à barriga, e outros dois pelas mãos. Óbvio que não interessa nada onde vão os sacos do supermercado. Aliás, óbvio que os sacos de supermercado passam a ir ali a bater-nos nas pernas enquanto com os dedos roxos, açambarcamos as asas dos sacos e as mãos dos putos.
Ter três, é ter sempre mais um banho para dar, mais um bife para cortar, mais um lanche para preparar.
É dormir na beira da cama nas noites de trovoada. É ter os putos aos gritos uns com os outros para porem o cinto do carro, é pensar duas vezes antes de oferecer sumo de laranja natural e panquecas para o pequeno almoço, é ter o chão do carro parecido com o chão do Marquês depois dos festejos do campeonato.
Ter três, é ter mais 33% de TPC para fazer. De actividades ao fim de semana. De festas de aniversário. De saraus, torneios, aulas abertas e reuniões de pais. Mais 33% de viroses, de consultas no pediatra e vacinas. De nódoas na roupa. E nas cadeiras. E de riscos nas paredes.
Mas é também ter mais 33% de beijos, de mimos, de ternura e de risos. Mais 33% de "adoro-te" e de abraços apertados.
Ter três não é nada igual a ter dois, como imagino que ter quatro não seja nada igual a ter três.
Ao terceiro, já nos deixámos daquelas parvoíces de "ai, será que vamos gostar tanto deste como do primeiro", já sabemos que no coração cabe sempre mais um e que nisto dos filhos, é sempre tudo a somar.
sábado, junho 06, 2015
Praia de Nazaré
Observo as minhas filhas na beira de água. Vejo-as a fugir das ondas, com as madeixas do cabelo molhado sobre os ombros, afoitas, destemidas, e sem frio, e só me consigo lembrar quando as levava ao colo, como encolhiam as perninhas rechonchudas a cada salpico, com as mãozinhas a agarrarem-me o pescoço, olhando à volta desconfiadas, entre a excitação e o medo, e deu-me uma saudade...
sexta-feira, junho 05, 2015
quinta-feira, junho 04, 2015
Pessoas do Sporting
Depois digam como é ter um treinador que não sabe dizer o nome do próprio clube.
Peço tão pouco e ainda assim
E agora trocava os saltos e ia sentar-me ali na esplanada do "Sem Palavras" a comer camarões ou sapateiras ou ameijoas, ou caracóis, eu que odeio caracois, até era capaz de beber cerveja, eu que odeio cerveja, sem putos, sem "mãe quero mais pão com manteiga", sem "mas ela comeu mais ameijoas que eu", sem coca-cola entornada na mesa e ensopada em guardanapos, só a não ter que pensar em jantares e cozinha, só a sentir o fresquinho do fim do dia a dar-me na cara.
quarta-feira, junho 03, 2015
Sei que vão ficar deveras desiludidos, mas não faço compras na Avenida da Liberdade
E a última coisa parecida com um baile de gala ou uma passadeira vermelha onde estive foi o baile de finalistas, porque ao baile da chita íamos vestidas de cortinados e isso obviamente não conta.
terça-feira, junho 02, 2015
Parece que para seres promovida, tens que te preocupar menos com as pessoas
Acreditam que estou a torcer pelo Pedro no Masterchef?
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