O maravilhoso header é cortesia da Palmier Encoberto. Quem mais?

quarta-feira, agosto 28, 2013

Um conselho valioso. Uma dúvida pertinente.

Conselho valioso: nunca, mas nunca, olhem para os pés de quem está à vossa frente na fila de um escorrega do parque aquático. Poderão descobrir unhas cheias de fungos e sentirem um desejo incontrolavel de ganhar asas.

Dúvida pertinente: como é que num recinto com milhares de pessoas que permanecem durante horas, não há filas para as casas de banho?

segunda-feira, agosto 26, 2013

sábado, agosto 24, 2013

Os incontornaveis das ferias das crianças

A maternidade obriga-nos a fazer coisas que em qualquer outra circunstancia não faríamos.
Além do ritual do creme, da muda dos fatos de banho, além do "molha a cabeça ou põe o chapéu", das bolas de Berlim que não se percebe se têm açúcar ou areia, há os programas que deveriam ser incluídos nas listas do "a não fazer".
Em menos de 24h, dois dos sítios a evitar no Algarve: um rodízio de pizzas, uma ida ao Slide and Splash. Claro que ainda falta os karts e o ZooMarine e o mini golfe.
Ninguém merece.

terça-feira, agosto 20, 2013

segunda-feira, agosto 19, 2013

As mesmas férias de sempre

Primeiro dia na casa onde passo ferias há 16 anos.
Com os mesmos amigos, que são como família. Mas em bom. Porque os escolhi e escolho cada vez que quero estar com eles.
Quando chego, a casa que não é minha é como se fosse, e é tudo tão, mas tão familiar. Nesta casa já ri, já chorei, já dei o ombro, já pedi o ombro. Já daqui saí com medo de não voltar, já saí com a certeza de voltar sempre.
E se as paredes desta casa falassem? Ui, se as paredes desta casa falassem.
Hoje foi o primeiro dia. E agora a primeira noite. Estou sozinha, no jardim. Deitei Migalhas que riem no andar de cima, bêbedas de sono e de excitação. Eu vou ouvindo os grilos, aproveitando que está quente, calma, a lembrar tantas e tantas noites que aqui passámos. Sem crianças, a dançar até de madrugada. Depois deles, conversas noite dentro, jogos de cartas, gargalhadas.
Aqui estou eu, sozinha, e ninguém imagina como é difícil, quase impossível, alguém estar só nesta casa.
Olho as agulhas dos pinheiros que não bulem, a água da piscina que reluz com a luz do holofote, bebo um licor que desencantei na cave, e espero ser invadida por um sono profundo e retemperador, tão ao contrario das noites mal dormidas que trago em cima dos ombros.
Hoje é o primeiro dia de umas férias que vão ser curtas.
Poderiam durar seis meses e ainda assim continuariam curtas.

domingo, agosto 18, 2013

Dizer mal da Judite está muito visto, passemos ao Lorenzo

A minha cabeça está feita em água, toda confusa e baralhada, e tudo por culpa do milionário depilado e da Judite. Não gostei do Lorenzo quando o vi nas revistas. Achei-o um lingrinhas tatuado, a quem a definição não ter cara-para-levar-um-estalo assentava que nem uma luva. Não por ser rico, não por ter uns sapatos horríveis, mas porque sendo completamente desconhecido aqui no burgo, resolveu chamar as revistas para cobrir a mega festa de aniversário que fez. A necessidade de aparecer bule-me com os nervos. Depois andava com pena da Judite, coitada, o Seara com aquele ar de choninhas a amanhar-se com uma vereadora com menos quase vinte anos que ela, isso é coisa para deitar por terra o amor próprio de qualquer mulher, mesmo que tenha a barriga toda esticada e as maminhas no sítio. E só quem nunca levou uma parelha é que pode achar que é fácil. E agora, com esta porra desta entrevista, tudo ao contrário. De repente a Judite vira uma cabra, (não admira que o marido a tenha posto a andar), e o Lorenzo um bonzinho bem educado que se comportou como um senhor, não obstante ser destratado em directo na televisão. O que eu não consigo perceber é que raio faz ele na televisão, ou nas revistas. Porque não é discreto como são os milionários normais, que vivem longe de perguntas chatas de jornalistas incómodas, porque não vai para a Comporta brincar aos pobrezinhos, sem ninguém a perguntar de onde lhe vem o dinheiro? E não entendo porque não se questionou ao ser convidado para uma entrevista, do porquê de ser notícia... Estava à espera de ir falar de quê? Da crise, da situação política do Egipto, do arranque do campeonato nacional, das eleições autárquicas, da redução mamária da Pamela? É verdade que senhora se esticou, talvez tenha aproveitado para descarregar no Lorenzo a raivinha que ganhou à vereadora que se enrolou com o marido, talvez seja só ressabiada ou invejosa. Mas há qualquer coisa na forma como este Lorenzo apareceu que não bate certo. A ver vamos (como dizia o ceguinho).

sábado, agosto 17, 2013

Será isto a falta de berço?

Migalha mais velha, para outra Migalha da mesma idade, prima de primos, com quem brincou toda a tarde e que a tratou repetidamente por você:
- Porque é que dizes diga em vez de diz?
- Não sei... Mas não digo "diz" a ninguém, é sempre "diga"...
- Mesmo aos teus irmãos?
- Sim...
- E não achas isso um bocado de exagero?
Por um lado fico contente. mas por outro gostava que de vez em quando estivesse caladinha.

Meu querido mês de Agosto

Sei que está tudo aí cheio de saudades minhas, a perguntar aos próprios botões, ai o que lhe terá acontecido, ai será que já está a banhos. Não, caríssimos. Estou com um problema, é certo, mas um problema de excessos. Excesso de comida, excesso de bebida, excesso de horas sem dormir. Estou até em crer que não consigo escrever porque os meus dedos estão inchados e opados de tal forma que nem os consigo dobrar para calcar as teclas e tão enormes que jamais acertariam nas letras mini mini do telemóvel. É oficial. O meu mês de Agosto é em termos de nutrição, o Dezembro do resto da populaça. Ele começa com o aquecimento do aniversário de casamento, galga numa semana para aniversário de Dito-Cujo, depois mais meia dúzia de dias para o do Migalha Pequeno, e logo logo a seguir, começam as festas da terra onde estamos abancados em casa da sogra, e a única coisa que vos posso dizer é que nos levantamos de uma mesa apenas para nos dirigirmos para outra mesa. Como se não bastasse a farturaça de comida que consigo enfardar até meio do mês, a segunda metade será passada de férias, onde não se adivinha clima propício à contenção. Estou lixada. Quando chegar a Setembro estarei a lamentar cada grama de açucar, cada rodela de morcela, cada tira de entremeada e entrecosto, cada fatia de pão (mal cozido em forno de lenha, hummm), cada copo de vinho. Julgo que terei também a lamentar os gelados, as bolas de berlim, o gin tónico, mas não quero já adiantar-me ao que ainda não ingeri, haja esperança de ser acometida de um ataque de fastio daqueles bem grandes lá por terras algarvias.

terça-feira, agosto 13, 2013

Sabemos que estamos ao nosso melhor nivel

Quando entramos numa pastelaria às 08h30 da manhã, e à porta, um SENHOR de ar distinto, de mini na mão, diz "coisinha tão boa que vai a entrar aqui".

segunda-feira, agosto 12, 2013

Parabéns meu Migalhinha

Chegaste como chegam todas as melhores coisas da vida, de surpresa, sem planos. Confesso que quando soube que vinhas a caminho me assustei, as manas eram tão pequenas, o tempo tão pouco. Aliás, confesso que quando soube que vinhas a caminho, entrei em pânico. E foi em pânico que disse ao pai que talvez houvesse um pequeno imprevisto. E foi em pânico que lhe entreguei um frasquinho de xixi para ele fazer o teste de gravidez (eu tinha medo do resultado). Sim, meu amor, o teu pai é que fez o teste de gravidez. Surreal. E foi da mesma maneira que num dia de ano novo dissemos aos avós, a uns ao almoço, a outros ao jantar. Adorava dizer que rejubilaram, mas estaria a mentir. Aliás, a tua avó P., sempre dada a festejos, demorou um bom par de horas a abrir a garrafa de champanhe que acompanha as boas notícias lá por casa. Depois o pânico passou, e deu lugar à expectativa. Começámos a fazer contas aos quartos, trocámos os carros por carrinhas de sete lugares, as gavetas foram invadidas por roupa azul, uma grande, grande novidade lá por casa. Depois chegou o dia, apesar de ainda não ter chegado a hora, a médica decidiu que seria um bom dia para nasceres, estavas grande, eu estava cansada. E nasceste, lá mesmo para o início da noite. Lindo. Perfeito. Sereno. E eu apaixonei-me, novamente, perdida e irremediavelmente arrebatada por três quilos e meio de gente. E três anos passaram. Continuas lindo, continuas perfeito. Meigo e terno de uam maneira que ninguém te resiste. Quem diria que com três anos se pode ser tão charmoso? E depois és divertido, alegre, a descobrir o mundo tão rápido que mal consigo acompanhar-te nas tuas descobertas. E corajoso! Quando te digo que alguma coisa é perigosa, em vez de teres medo, ofereces-me a tua mãozinha pequenina, para eu não ter medo. E são essas mãozinhas que observo tantas vezes enquanto dormes, o sono traquilo de quem é feliz. Chegaste de surpresa, sem planos, mas para me mostrar que a minha vida não estava completa sem ti. Agora está. Parabéns meu amor pequenino.

domingo, agosto 11, 2013

O dia de ontem em três momentos

O momento em que a tirar café de uma das máquinas, dizemos ao moço que está a repor a máquina ao lado, " bom dia, tudo bem?"  e ele responde "mais ou menos" com ar de quem quer falar. Ser bem educado pode ter os seus perigos.
O segundo momento, que ganhou o prémio de momento embaraçoso, quando às sete da tarde um colega nos diz que temos uma coisa preta nos dentes, e passamos a tarde em retrospectiva para percebermos que a ultima vez que comemos foi à hora de almoço, e temos flashes de cada sorriso e cada gargalhada que demos durante cinco longas horas.
O momento em que no regresso a casa percebemos que deixámos os óculos de sol no emprego, vamos todo o caminho a baixar a pala tapa sol do carro, a semicerrar os olhos naquela que é a hora a que o inconveniente do sol se põe, para chegarmos a casa, e ao olharmos para o espelho para avaliarmos a cara de trapo com que chegamos a sexta feira, descobrirmos que os óculos estiveram o tempo todo no alto da cabeça.

quinta-feira, agosto 08, 2013

Coração pastilha elástica

Ter um filho doente é uma merda. Mesmo quando é só uma febre que baixa com Ben-u-ron e Brufen, mesmo que, continuem bem dispostos quando estão sem febre, ainda assim, é uma merda.
São as noites mal dormidas, põe o despertador para ver se a febre subiu, agora para daqui a uma hora a ver se desceu, acende a luz, apaga a luz, vai buscar água, faz as contas, quantas horas passaram, que xarope é desta vez.
E a preocupação que está lá sempre, há quanto tempo começou com febre, porque não faz intervalos maiores, porque não faz febres mais baixas, quando é que é o momento de ligar à médica, ou correr com ele para o hospital. E perscrutamos o corpo pequenino, à procura de manchas e pintas, e perguntamos onde é o dói-dói, e as variações pernas-costas-cabeça deixam-nos frustrados, e apertamos a barriga, e carregamos junto aos ouvidos, e junta o queixo ao peito, e não conseguimos perceber nada.
E depois os dias são passados com o coração tipo pastilha elástica, ora todo mascado e pequenino, ora a encher como um balão a cada telefonema que fazemos, e de onde retornam aparentes sinais de melhoras, depois a febre sobe e volta a ficar todo mascado e encolhido.
Sempre tive as minhas ansiedades. Mas nada, absolutamente nada, nem os relatos de outras mães, nem os filmes ou livros que li, nada, me tinha preparado para o que é isto da maternidade.
A verdade é que desde que fui mãe, nunca mais soube o que era estar completamente tranquila e descontraída, e não é pelo barulho, pelas correrias, pelas brincadeiras, pela trabalheira que dá.
É por esta cena do coração pastilha elástica, este encolhe a cada preocupação, a cada medo que me invade por tudo o que não controlo e que é tanto, e que depois estica  a cada alegria, a cada conquista, a cada elogio, e aí o torna-se num balão peganhento de tanto amor, cheio, cheio, de felicidade ou de alívio ou de orgulho.
Todas as mães sabem do que falo. As que estão a ler estas linhas e a pensar que não estão para isto, desenganem-se. Quando o coração fica em modo balão, esticadinho e cor de rosa,  compensa todos os outros momentos.
Tipo alegria incontrolável, amor infinito. 
Acreditem que vale mesmo a pena.






quarta-feira, agosto 07, 2013

Por cá tem sido assim


- O meu chefe está de férias. Sim, já sei, patrão fora dia santo na loja. Excepto...Se delegar em nós a "gestão corrente" do estaminé.
- A minha vida na última semana tem sido o sempre-em-festa, razão pela qual estou praticamente a pão e água, isto se quero evitar voltar a ser uma orca rechonchuda e manter-me mais no registo boazona (ahahahaha)
- Dito-Cujo fez anos ontem e descobri que, ou tem graves problemas de utilização do Facebook, ou me tem excluída do grupo de pessoas que podem ver o que por lá se vai passando. Ou então nem uma só pessoa lhe deu os parabéns (ahahahaha).
- Como adenda ao post anterior, Migalha Pequeno, o bebé alimentado a super leite materno, está outra vez com febre. Ah pois é, outra vez.
- Continuamos em casa da sogra.
-Tenho a festa do terceiro aniversário do meu baby para preparar (é já segunda e não é uma blogofesta)
- Se volto a ouvir o Bruno Mars na rádio sou capaz de cortar os pulsos. Os dele, claro.
- Amanhã já é quinta feira e não vou trabalhar no fim de semana.
Iééé´!

terça-feira, agosto 06, 2013

Eu também sei falar da amamentação

Tenho três filhos.
Amamentei ao peito a primeira Migalha durante um mês e picos, sempre com o leitinho da lata a fazer as honras da casa. A hora de dar de mamar estava longe do sonho prometido, a miúda chorava com fome, eu chorava com os nervos, e acabava invariavelmente na cozinha a aquecer a água para o biberão. A culpa de não conseguir fazer da hora da mamada um momento cor de rosa, consumia-me. O drama amamentação foi de tal forma, que a pediatra acabou por relativizar a importância do leite materno, o que me fez partir para a alimentação leite em pó em exclusivo.
Da segunda Migalha pensei, ai desta é que vai ser, o melhor é não ceder à tentação, isto vai custar ao princípio, mas vai lá.
E foi, durante três longas e penosas semanas. A gaiata comia muito, era Verão, eu queria ir à praia sem discos de algodão dentro do fato de banho, e foi quase livre de pesos na consciência que parei de amamentar.
No terceiro, tudo foi diferente. Era uma questão de honra, caraças! Toda a gente dá de mamar, as ciganas andam no supermercado com os putos agarrados à mama, há quem dê de mamar aos filhos até irem para a faculdade, qual era o meu problema? Diz que até há quem dê de mamar ao mais velho e ao recém nascido ao mesmo tempo.
E fui persistente. E quando ao terceiro dia aquilo começou a correr mal, meti Migalha no carro, cheguei ao Centro de Saúde e perguntei se havia alguém que me pudesse ajudar com a amamentação.
E havia.
Uma enfermeira amorosa, que se dedicava ao assunto, que me ensinou truques preciosos, mas que sobretudo, me disse que como era óbvio, eu conseguiria dar de mamar.
E dei. Durante os seis meses a que me tinha proposto. Tinha uma bomba porreira, tirava leite e congelava, mandava Migalha para a escola com o meu próprio leite, uma orgulhosa detentora de duas mamas de produção bastante razoável.
Agora perguntem-me, que diferença encontro entre as filhas alimentadas a leite de lata e o filho alimentado a leite materno? 
E eu respondo: nenhuma.
Migalha mais velha tem sido super saudável, tomou antibiótico uma única vez na vida e já tem sete anos. Os mais novos, são muito parecidos, calhando-lhes de quando em vez uma otite, e de vez em quando umas viroses.
 E digo-vos, irritam-me as fundamentalistas da amamentação. Irrita-me a forma como querem que as mães que não amamentam se culpabilizem. Irrita-me a forma como querem vender às outras mães, que se não amamentarem, são uma espécie de mães de segunda, calonas e negligentes.
A culpa que se pode instalar é de tal forma, que uma amiga muito próxima que teve o filho mais novo a morrer com uma meningite, (daquelas que levam delegados de saúde a nossa casa e dão nos telejornais), chorou baba e ranho a perguntar aos médicos se tudo aquilo teria sido evitado se tivesse dado de mamar.
E isso, é que eu acho que é perfeitamente evitável.

sábado, agosto 03, 2013

Algures entre Javí e Maxi...

Não tenho nada contra o negócio dos blogs, mesmo nada, antes pelo contrário.
Quem me dera a mim que os senhores do Clix ou do Sapo me quisessem pagar uns tostões pelas parvoíces que escrevo. Quem me dera todos os dias chegar a casa e ter a caixa do correio a abarrotar de convites e vouchers e cartões oferta, ao mesmo tempo que as motas da DHL e da Chronopost  faziam fila à porta para me entregarem brindes e presentes e sapatos e colares e cremes.
Já se sabe que quem expõe a sua vida, e conta tudo, ou pelo menos conta muita coisa, terá que saber lidar com as consequências, com os anónimos maus, com os furiosos, os invejosos e os ressabiados.
Espero que quem tem estofo para lidar com essas pessoas que lhes invadem os blogs a destilar veneno, não leve a mal esta pequena observação de uma blogger pequenina, que quase nem se vê, que não é má e não está furiosa.
Escolheram um nome até bastante decente para a criança, têm que transformá-lo num diminutivo à jogador de futebol?
Vejam lá isso.

Season super silly

As preocupações da semana: o cão que mudou de nome, as ferias na Comporta, a bengala do maestro.
Há lá coisa melhor que os noticiários de Agosto?

TOC ou como deixar os outros malucos

Eu pensava que tinha um bocado de pancada por causa daquela coisa de estender a roupa com molas todas da mesma cor e jamais uma peça com duas molas diferentes. Jesus, Maria do Céu, Deusmalivre!
Mas ontem, ontem é que vi bem o que é pancada a serio quando andei de carro com um colega meu que deve ter um TOC e dos grandes.
Já sabia que o tabuleiro do almoço dele parecia arrumado com régua e esquadro, já sabia que ele alinhava o carregador do telemóvel com o monitor do computador da secretária  em frente, e já sabia que os papeis dele estão milimetricamente empilhados em montes ordenados. Que come todos os dias um bolo à mesma hora, que leva sempre a cadeira dele para as reuniões.
O que não sabia é que estaciona nos lugares mesmo longe das entradas para garantir que não lhe "dão mocadas", depois de trancar o carro volta sempre atrás e verifica as portas, e antes de entrar dá a volta ao carro e verifica se não tem nenhum pneu em baixo.
Ainda uma pessoa pensa que tem manias estranhas.
Safa!

quinta-feira, agosto 01, 2013

Gosto de brincar aos ricos que brincam aos pobrezinhos

Gosto de estar na praia com pouca gente. Gosto de estender a toalha longe do dedo gordo do pé da mulher do chapéu ao lado. Gosto de não estar ao pé de pessoas que dizem cu, mijar, alevanta-te e destroca-me.
E depois gosto de peixe assado num fogareiro. De comer amêijoas com o molho a escorrer-me pelo queixo, de sorver a àgua dos percebes, de beber minis pela garrafa.
No fim, chegar a casa e dar uma mangueirada aos putos no quintal e aproveitar e tomar uma também. Depois, dizer-lhes para vestirem qualquer coisa, barrá-los de repelente e jantar no alpendre, antes de uma cartada com os amigos, pode ser sueca ou king.
E no dia seguinte tudo outra vez.