O maravilhoso header é cortesia da Palmier Encoberto. Quem mais?
quarta-feira, dezembro 31, 2014
terça-feira, dezembro 30, 2014
Preciso de mais tempo para me dedicar à gestão da casa
Dia 1: comprar papel higiénico
Dia 2: comprar papel higiénico
Dia 3: comprar papel higiénico e guardanapos
Dia 2: comprar papel higiénico
Dia 3: comprar papel higiénico e guardanapos
domingo, dezembro 28, 2014
The days after the day after...
Quando há quinze dias o empregado da loja da Levi's me disse que as calças alargavam, tenho quase a certeza que queria dizer que encolhiam.
sexta-feira, dezembro 26, 2014
The day after
Uma pessoa acorda de manhã, come um pãozinho de cereais e bebe um chá, e jura que vai passar o dia a sopa e fruta, que ainda terá as rabanadas e o vinho do Porto às voltas por mais três dias, isto até ao Ano Novo é boquinha fechada, que horror, mas depois o dia vai passando, e ao final da tarde não se vê a hora de chegar a casa, ai que sobrou tanta coisa boa e até era pecado estragar-se.
(O recheio do peru está qualquer coisa...)
(O recheio do peru está qualquer coisa...)
quarta-feira, dezembro 24, 2014
Um Santo e Feliz Natal
E agora digam-me, quero comprar qualquer coisa para mim, simples, pequenina, um miminho, e estou aqui numa indecisão que não se aguenta, entre um pijama fofinho e quentinho e, pronto, giro, e uma caixa daquelas das ampolas da Depuralina Excessos.
Isto sim, são dúvidas.
Isto sim, são dúvidas.
terça-feira, dezembro 23, 2014
Então Xaxia, e não tens wish list para o Pai Natal?
Peço-Lhe tolerância.
E paciência.
E bom senso.
(Mas eu sou pelo Menino Jesus).
domingo, dezembro 21, 2014
Sabes que atingiste o ponto de não retorno
Quando olhas para o espelho e pensas que jamais podes deixar de te maquilhar, mesmo ao domingo.
quinta-feira, dezembro 18, 2014
Pelo menos uma vez
Há casais com um ar tão totó, tão nhó nhó, tão cocó, que só quando as vejo grávidas é que acredito que fazem sexo.
segunda-feira, dezembro 15, 2014
Desabafo, coisa sem importância
Se a minha Célia sonhasse os nomes que lhe chamo, cada vez que vou toda lampeira tirar uma roupa do armário, e está suja e com nódoas, ai mazé que se sonhasse, tinha muito mais cuidado.
domingo, dezembro 14, 2014
Para ti
Ontem recebi um SMS que anunciava o nascimento de um bebé na família, filho desejado, ansiado, e que pecou por tardio. Desejei tudo o que há de melhor no mundo para aquela criança, que a vida lhe sorria, que seja sempre feliz, protegido e amado. Acredito que a minha avó, lá no lugar que Deus guardou para ela, tenha rejubilado com o primogénito daquele neto que ela tanto amava.
Quase em simultâneo, outro SMS, de uma amiga, pedia-me que hoje na missa rezasse pela avó, com a vida por um fio.
No mesmo minuto, a vida e a morte, ali no meu telefone. Tão longe e tão perto, a lembrar-me este ciclo interminável, constante, que nunca se esgota. Uma sucessão infindável, como o sol que todos os dias nasce e todos os dias se põe. O princípio e o fim. A renovação dos dias. A renovação da vida. Tento perceber o porquê. Dos acontecimentos, das pessoas com quem nos cruzamos, de como uma mensagem a anunciar um nascimento pode dar sentido a outra a falar de morte.
Para muitas perguntas nunca encontrei resposta. Acredito que lá no fim, no finzinho dos dias, tudo vá encaixar, e consiga finalmente descortinar como se ligaram, interligaram e encadearam, todas as coisas e todas as pessoas na minha vida. Descobrir que todos os acasos, não são afinal meras coincidências.
E ontem quando ao ler aquelas duas mensagens decidi escrever este post, ainda não sabia que tinha que escrever este post.
Quem parte fica em nós, a vida continua em quem nasce.
Quase em simultâneo, outro SMS, de uma amiga, pedia-me que hoje na missa rezasse pela avó, com a vida por um fio.
No mesmo minuto, a vida e a morte, ali no meu telefone. Tão longe e tão perto, a lembrar-me este ciclo interminável, constante, que nunca se esgota. Uma sucessão infindável, como o sol que todos os dias nasce e todos os dias se põe. O princípio e o fim. A renovação dos dias. A renovação da vida. Tento perceber o porquê. Dos acontecimentos, das pessoas com quem nos cruzamos, de como uma mensagem a anunciar um nascimento pode dar sentido a outra a falar de morte.
Para muitas perguntas nunca encontrei resposta. Acredito que lá no fim, no finzinho dos dias, tudo vá encaixar, e consiga finalmente descortinar como se ligaram, interligaram e encadearam, todas as coisas e todas as pessoas na minha vida. Descobrir que todos os acasos, não são afinal meras coincidências.
E ontem quando ao ler aquelas duas mensagens decidi escrever este post, ainda não sabia que tinha que escrever este post.
Quem parte fica em nós, a vida continua em quem nasce.
sexta-feira, dezembro 12, 2014
É isto que queres para ti, Sara?
BLOGO GANGS
É um grupo de blogo gajas que passa muito tempo junto, essencialmente na Blogosfera e que se envolve em blogo comportamentos que violam as normas de convivência em sociedade e, por vezes, a Lei.
quinta-feira, dezembro 11, 2014
E o que seria do Natal sem as festinhas dos nossos filhos?
Nada, não é?
Hoje mamei duas de enfiada, para abrir a pestana, uma na escola, outra na ginástica.
Ainda falta a da escola de Migalha Crescida, e graças a Nosso Senhor Jesus Cristo, que o Sancho preferiu ir de férias com a avó a ficar para a dele.
Logo pela manhã, enquanto tomava o pequeno almoço, na mesa ao lado uma avó trocava impressões com um pai sobre as festas dos respectivos colégios. Pois que os netos estavam tão nervosos com os poemas que iam declamar e com o papel que lhes calhou na peça de teatro, que até tinham vomitado.
Sério...Há sítios que organizam coisas para gaiatos pequenos com um nível de profissionalização tal que os miúdos vomitam com os nervos?
Abençoadas festas simplórias de escola de Migalhas. Bolo Rei e três ou quatro canções a precisarem de mais empenho e ensaios, mas cantadas por miúdos divertidos.
Sério...
Elas chamam-me gorda e eu lembro-me disto
- Gôda.
- Gôda não, fote!
- Fôte-te tu gôda de mêda!
(sim, eu sei, sou um bocado infatiloide)
- Gôda não, fote!
- Fôte-te tu gôda de mêda!
(sim, eu sei, sou um bocado infatiloide)
quarta-feira, dezembro 10, 2014
Eu também tenho imenso frio em casa
E não me apetece limpar os filtros do ar condicionado.
Coméquié?
Coméquié?
"O Rudolfo era uma Rena..."
Queria oferecer-vos assim um miminho, então pedi a Migalha do Meio para gravar a canção de Natal que anda a ensaiar para a festa da escola, depois punha aqui e já estava, entrava logo directa para o top dos blogues que publicam videos e gravações com bonitos jingles de Natal.
Mas depois a meio da gravação ouve-se:
- Mãaaaaaeeeeeeiiiiii, fiche cocó, podes limpal-me o gabo?
Sim, o Sancho não diz o "r", e umas vezes sai "l" em modo Cebolinha, outras sai um "g" em modo, "doi-me a baguiga".
Mas a musica é tão gira...Talvez peça a Migalha que a grave outra vez.
Mas depois a meio da gravação ouve-se:
- Mãaaaaaeeeeeeiiiiii, fiche cocó, podes limpal-me o gabo?
Sim, o Sancho não diz o "r", e umas vezes sai "l" em modo Cebolinha, outras sai um "g" em modo, "doi-me a baguiga".
Mas a musica é tão gira...Talvez peça a Migalha que a grave outra vez.
terça-feira, dezembro 09, 2014
O que eu queria mesmo mesmo, para o Natal
Era que esta gula animalesca que me assolou vai para dois meses, e que não se sacia com nada- é que não há quantidade de açucar que pareça bastante a esta pecadora que aqui vos escreve- o que eu queria mesmo mesmo, era que isto passasse antes de me transformar numa foca.
Ou no próprio Pai Natal.
Ou na vaquinha do presépio, 'tadinha, tão roliça ali a aquecer o menino.
(Ponto positivo: também queria umas calças de ganga justas e agora já tenho)
Ou no próprio Pai Natal.
Ou na vaquinha do presépio, 'tadinha, tão roliça ali a aquecer o menino.
(Ponto positivo: também queria umas calças de ganga justas e agora já tenho)
sábado, dezembro 06, 2014
sexta-feira, dezembro 05, 2014
O facto de não gostar de ter animais de estimação em casa
Não me vai impedir de ganhar uns trocos a dizer que até gostava de ter.
É isto que gosto nesta coisa dos blogues.
Lembro-me quando a Palmier pediu um noivo para a Cutxi, ou fotos de casacos. Quando aquele por quem todas suspiram pôs tudo a fotografar sapatos, ou quando estivemos um dia inteiro a deixar comentários num post da Mirone, para ela atingir assim uma brutalidade de centenas de comentários.
Agora são os pombos.
E o pedido de mimos da Filipa.
E as pessoas, habituadas a fazer likes e frases ridículas para ganhar um verniz, perguntam intrigadas com os trabalhos a que algumas se dão, então o que se ganha, o que se ganha?
Aparentemente não se ganha nada.
Na verdade, ganhamos umas belas, maravilhosas, e muitas vezes demasiado sonoras, gargalhadas.
Agora são os pombos.
E o pedido de mimos da Filipa.
E as pessoas, habituadas a fazer likes e frases ridículas para ganhar um verniz, perguntam intrigadas com os trabalhos a que algumas se dão, então o que se ganha, o que se ganha?
Aparentemente não se ganha nada.
Na verdade, ganhamos umas belas, maravilhosas, e muitas vezes demasiado sonoras, gargalhadas.
quinta-feira, dezembro 04, 2014
Tenho dificuldade em dar um título a este post, mas cá vai: germes
Fui almoçar com Migalha Crescida, interesseirona que só ela.
Pensam que a motivação dela é o tempo de qualidade que passa com uma mãe em exclusivo durante mais de uma hora?
Ná. A verdadeira motivação dela é fugir à comida da cantina.
Por isso, desde o primeiro minuto que se mostra apressada para voltar para a escola, para ir brincar.
Bom, atenção ao diálogo que se segue, pode impressionar os mais susceptíveis.
- Então brincam a quê?
- Aos germes.
- Aos quê?
- Aos germes. É assim: no outro dia a B. estava a tirar macacos do nariz e a colar no casaco, nas paredes, e isso. Como estávamos cheias de nojo, começámos a fugir, e ela começou a correr atrás de nós com os macacos. Os macacos estão cheios de germes, não é? Então agora jogamos uns a fugir, e os outros que são os germes correm atrás e têm de apanhar os que fogem. Mas temos de fazer sempre imensas reuniões de germes, porque dá sempre confusão. É que ninguém quer ser os germes, estás a ver, não é?
- É...
Pensam que a motivação dela é o tempo de qualidade que passa com uma mãe em exclusivo durante mais de uma hora?
Ná. A verdadeira motivação dela é fugir à comida da cantina.
Por isso, desde o primeiro minuto que se mostra apressada para voltar para a escola, para ir brincar.
Bom, atenção ao diálogo que se segue, pode impressionar os mais susceptíveis.
- Então brincam a quê?
- Aos germes.
- Aos quê?
- Aos germes. É assim: no outro dia a B. estava a tirar macacos do nariz e a colar no casaco, nas paredes, e isso. Como estávamos cheias de nojo, começámos a fugir, e ela começou a correr atrás de nós com os macacos. Os macacos estão cheios de germes, não é? Então agora jogamos uns a fugir, e os outros que são os germes correm atrás e têm de apanhar os que fogem. Mas temos de fazer sempre imensas reuniões de germes, porque dá sempre confusão. É que ninguém quer ser os germes, estás a ver, não é?
- É...
Este post é para a Filipa
Se estivesses atenta, verias que não te chamei asneirenta, chamei-te gorda.
Palmier, podes largar o aspirador e agarrar na esfregona!
Olha o que os vossos pombos boho-coiso com o mood não sei quê fizeram aqui na minha varanda!
MuitA finas, muitA finas, mas nem sabem ensinar os pombos a fazer na caixinha da areia.
MuitA finas, muitA finas, mas nem sabem ensinar os pombos a fazer na caixinha da areia.
quarta-feira, dezembro 03, 2014
E não digam que vão daqui!
Caminhar??? Perguntam vocês em coro e com espanto.
Sim. Caminhar. Aproveitar o solinho. E para queimar umas calorias. Deixei o carro na revisão lá para os lados da Gulbenkian, e decidi percorrer os mais de 4 km (tchiiii, tanto, perguntam vocês c'a boca cada vez mais aberta), até aqui, chez moi (Mirone só para ti), em Alvalade.
Não é fácil caminhar na rua, digo-vos, é mesmo muito difícil. Especialmente quando se saiu de casa vestida para enfrentar a vaga de frio polar e frio nem vê-lo. Ainda assim vi coisas "muinta lindas" que quero convosco partilhar.
Quem é fofareca, quem é? (além da Lulu, claro).
Não será antes..."in"DGEsTE? |
Acho que queriam dizer pastelaria "re"creativa, não? |
Sapato do forcado, numa sapataria perto de mim |
O prédio "anda cá se queres ver como elas te mordem" |
É mesmo preciso usar tanto inglês nos posts e comentários?
É que não há pachorra, umas para armarem aos cucos, outras para armarem aos cágados, témenjoam.
terça-feira, dezembro 02, 2014
Depois de um dia inteirinho a dar formação a pessoas que olham para o smartphone a cada 3 minutos
Tenho para mim que preciso ser mais simpática.
(E por falar em simpatia, já viram o gorro de Pai Natal que a Palmier me enfiou? É a maior! Obrigada Palmy).
(E por falar em simpatia, já viram o gorro de Pai Natal que a Palmier me enfiou? É a maior! Obrigada Palmy).
Já estamos em Dezembro, meu Deus, como o tempo passa...
Sabem o que merecia?
Uma massagem. Daquelas de relaxamento, que começam no pescoço e quando chega às omoplatas, já nos corre um fio de baba ao canto da boca.
Ou então um banho de espuma, água morna, música baixinho, umas velinhas a tremelicar.
Também podia ser um sofá, em frente a uma lareira, a televisão a dar uma coisa qualquer que não ia interessar para nada porque ia estar a dormitar.
Eu merecia tudo isso, e muito mais, porque ando estafadinha da vida, e não vejo jeitos de isto melhorar nos próximos tempos e ainda me faltam mais de 25 anos para a reforma.
À falta de tudo aquilo que eu tanto, tanto merecia, há outras que também fazem as vezes nesta coisa da compensação e da recompensa, a saber: batatas doces, castanhas assadas, diospiros, biscoitinhos e bolachinhas molhadinhas em cházinho, crepes, scones e croissants e compotazinha, comidinhas de conforto que as alfaces são frias comó raio e estamos em Dezembro.
Uma massagem. Daquelas de relaxamento, que começam no pescoço e quando chega às omoplatas, já nos corre um fio de baba ao canto da boca.
Ou então um banho de espuma, água morna, música baixinho, umas velinhas a tremelicar.
Também podia ser um sofá, em frente a uma lareira, a televisão a dar uma coisa qualquer que não ia interessar para nada porque ia estar a dormitar.
Eu merecia tudo isso, e muito mais, porque ando estafadinha da vida, e não vejo jeitos de isto melhorar nos próximos tempos e ainda me faltam mais de 25 anos para a reforma.
À falta de tudo aquilo que eu tanto, tanto merecia, há outras que também fazem as vezes nesta coisa da compensação e da recompensa, a saber: batatas doces, castanhas assadas, diospiros, biscoitinhos e bolachinhas molhadinhas em cházinho, crepes, scones e croissants e compotazinha, comidinhas de conforto que as alfaces são frias comó raio e estamos em Dezembro.
segunda-feira, dezembro 01, 2014
Já repararam...
Na profundidade dos poemas que o Miguel Araújo musica?
É que não é para todos rimar:
novela
panela
ela
singela
janela
novamente "ela"
trela
novamente "ela"
tudo na mesma musiqueta, hein?
Consegue ainda rimar "alguém" com "alguém", e "dia" com "dias".
(Que saudades das letras do Sérgio Godinho)
É que não é para todos rimar:
novela
panela
ela
singela
janela
novamente "ela"
trela
novamente "ela"
tudo na mesma musiqueta, hein?
Consegue ainda rimar "alguém" com "alguém", e "dia" com "dias".
(Que saudades das letras do Sérgio Godinho)
Querido e amado marido, pode não parecer, mas isto é uma espécie de pedido de desculpas misturado com declaração de amor
Aqui há uns tempos, meses, deixei neste post, este comentário
O autor do blogue bem avisava que aquilo era a guerra dos sexos e que era melhor meter o capacete!
O JMT agarrou no meu comentário e fez este post.
Dito-Cujo, que nos tempos livres se dedica a tentar perceber onde ando eu metida por essa blogosfera fora e o que ando para aí a dizer, descobriu hoje, sete meses depois, os posts e os comentários, e está verdadeiramente ofendido, mas mesmo verdadeiramente ofendido, porque no segundo post o JMT insinua que eu e outras comentadoras do primeiro post, estaríamos "ligeiramente fartas" dos maridos, o que não foi de imediato e veementemente desmentido por mim.
Mais, acusa-me de nunca escrever nada que abone a favor dele como pai e como marido e de me chorar por essa bloga fora como uma mártir cansada e explorada pelo marido, coisa que penso que as solidárias leitoras poderão desmentir de imediato, pois não me parece que me passe a vida a queixar do marido que escolhi (ESCOLHI, notem bem), para casar e com quem escolho (ESCOLHO, notem novamente) viver todos os dias.
Bom, poderia ir deixar um comentário ao post de Abril do JMT a dizer que essa coisa de dizer que estou um bocado farta é uma conclusão talvez abusiva, mas passados sete meses, não teria o efeito desejado, e se não o fiz na altura, não vou maçar as pessoas agora.
Por essa razão, serve o presente post para anunciar que tudo na vida são escolhas, e que estou com Dito-Cujo porque é o homem da minha vida, que tem qualidades que superam em muito o facto de não saber ligar o ferro de engomar ou a máquina da roupa, é um excelente pai, prova disso é ter três filhos apaixonados por ele, tem a missão de passar montanhas de tempo sozinho com Migalhas enquanto eu trabalho a desoras, e é felizmente menos stressado com coisas que me enervam como as camas não estarem feitas, porque se fossemos os dois assim como eu, acabaríamos a criar crianças maluquinhas da pinha, e para maluquinha já basto eu.
É de equilibrios que se fazem as coisas, ele vai continuar a não dar importância a um saco que fica no chão quinze dias, eu vou continuar a barafustar com o saco. Isto são as dinâmicas familiares, cada família tem a sua, nós temos a nossa, já dura há um carradão de anos e espero que possa durar toda a vida, porque não saberia viver de outra maneira (talvez consiga viver sem o saco no chão).
Espero que com esta reposição da verdade dos factos, e com algum sentido de humor, Dito-Cujo me possa perdoar a falha de não ter saltado em sua defesa quando o JMT agarrou no meu comentário e me transformou numa espécie de Malala dos trabalhos domésticos. É um facto que lá em casa estamos longe do 50/50, mas também é verdade que a vida conjugal e o amor não se esgotam na organização da casa e nas tarefas domésticas e que um marido não se avalia pela sua prestação com o aspirador (graças a Deus, que seria).
O que disse e repito, é que algumas mulheres- como eu - começam por fazer tudo (e no início realmente porque teve que ser) e depois gostam do poder de decisão que lhes é conferido por chamarem a si as responsabilidades, tomam-lhe o gosto, e mesmo que estejam cansadas, já não largam o "poleiro", o que afasta qualquer homem com dois dedinhos de testa, da cozinha, do estendal ou dos TPC's dos filhos, e que até acaba por dar jeito aos dois.
Afinal, a conversa vem de JMT admitir que em todo os lares que conhece, é a mulher que usa as calças, que é como quem diz, que manda nas questões domésticas e dos filhos: que decide.
Daí até uma pessoa estar farta, vai uma grande, enorme, distância, e sim, poderia ter disto isto logo na altura, mas sinceramente, achei muito pouco relevante para o tema, a menos claro, que achasse que o visado marido se iria melindrar...
E depois disto, meu amor, podes dizer o que quiseres, mas não digas que os meus esgrimados argumentos, são de merda.
Diz antes que "desta passa" e para "ter mais cuidado", ainda que, e note-se que também é importante, ninguém faça a mínima ideia de quem são a Xaxia e o Dito-Cujo.
O autor do blogue bem avisava que aquilo era a guerra dos sexos e que era melhor meter o capacete!
O JMT agarrou no meu comentário e fez este post.
Dito-Cujo, que nos tempos livres se dedica a tentar perceber onde ando eu metida por essa blogosfera fora e o que ando para aí a dizer, descobriu hoje, sete meses depois, os posts e os comentários, e está verdadeiramente ofendido, mas mesmo verdadeiramente ofendido, porque no segundo post o JMT insinua que eu e outras comentadoras do primeiro post, estaríamos "ligeiramente fartas" dos maridos, o que não foi de imediato e veementemente desmentido por mim.
Mais, acusa-me de nunca escrever nada que abone a favor dele como pai e como marido e de me chorar por essa bloga fora como uma mártir cansada e explorada pelo marido, coisa que penso que as solidárias leitoras poderão desmentir de imediato, pois não me parece que me passe a vida a queixar do marido que escolhi (ESCOLHI, notem bem), para casar e com quem escolho (ESCOLHO, notem novamente) viver todos os dias.
Bom, poderia ir deixar um comentário ao post de Abril do JMT a dizer que essa coisa de dizer que estou um bocado farta é uma conclusão talvez abusiva, mas passados sete meses, não teria o efeito desejado, e se não o fiz na altura, não vou maçar as pessoas agora.
Por essa razão, serve o presente post para anunciar que tudo na vida são escolhas, e que estou com Dito-Cujo porque é o homem da minha vida, que tem qualidades que superam em muito o facto de não saber ligar o ferro de engomar ou a máquina da roupa, é um excelente pai, prova disso é ter três filhos apaixonados por ele, tem a missão de passar montanhas de tempo sozinho com Migalhas enquanto eu trabalho a desoras, e é felizmente menos stressado com coisas que me enervam como as camas não estarem feitas, porque se fossemos os dois assim como eu, acabaríamos a criar crianças maluquinhas da pinha, e para maluquinha já basto eu.
É de equilibrios que se fazem as coisas, ele vai continuar a não dar importância a um saco que fica no chão quinze dias, eu vou continuar a barafustar com o saco. Isto são as dinâmicas familiares, cada família tem a sua, nós temos a nossa, já dura há um carradão de anos e espero que possa durar toda a vida, porque não saberia viver de outra maneira (talvez consiga viver sem o saco no chão).
Espero que com esta reposição da verdade dos factos, e com algum sentido de humor, Dito-Cujo me possa perdoar a falha de não ter saltado em sua defesa quando o JMT agarrou no meu comentário e me transformou numa espécie de Malala dos trabalhos domésticos. É um facto que lá em casa estamos longe do 50/50, mas também é verdade que a vida conjugal e o amor não se esgotam na organização da casa e nas tarefas domésticas e que um marido não se avalia pela sua prestação com o aspirador (graças a Deus, que seria).
O que disse e repito, é que algumas mulheres- como eu - começam por fazer tudo (e no início realmente porque teve que ser) e depois gostam do poder de decisão que lhes é conferido por chamarem a si as responsabilidades, tomam-lhe o gosto, e mesmo que estejam cansadas, já não largam o "poleiro", o que afasta qualquer homem com dois dedinhos de testa, da cozinha, do estendal ou dos TPC's dos filhos, e que até acaba por dar jeito aos dois.
Afinal, a conversa vem de JMT admitir que em todo os lares que conhece, é a mulher que usa as calças, que é como quem diz, que manda nas questões domésticas e dos filhos: que decide.
Daí até uma pessoa estar farta, vai uma grande, enorme, distância, e sim, poderia ter disto isto logo na altura, mas sinceramente, achei muito pouco relevante para o tema, a menos claro, que achasse que o visado marido se iria melindrar...
E depois disto, meu amor, podes dizer o que quiseres, mas não digas que os meus esgrimados argumentos, são de merda.
Diz antes que "desta passa" e para "ter mais cuidado", ainda que, e note-se que também é importante, ninguém faça a mínima ideia de quem são a Xaxia e o Dito-Cujo.
domingo, novembro 30, 2014
Não vá dar-se o caso do Pai Natal não perceber a nossa letra...
sábado, novembro 29, 2014
Diz que este blogue merdoso
Faz hoje dois anos.
O blogue pode não valer nada, mas o que já me diverti com ele, não tem valor...
O blogue pode não valer nada, mas o que já me diverti com ele, não tem valor...
sexta-feira, novembro 28, 2014
Tinha jeito para isto
Ser dona de casa. Não imaginam o jeitaço que eu tinha para ser dona de casa.
Deixar as crianças na escola, ter dez minutos para conversar com as outras mães-donas-de-casa à porta da escola, combinar lanchinhos temáticos e festas de pijama.
Olhar para a agenda e só ver coisas como dentista às onze e manicure às doze, ui que isto hoje vai ser uma correria, Deus queira o médico não se atrase ou a moça das unhas espere, que stress!
Ir ao supermercado. Ou melhor, a vários. Já se sabe que a carne é melhor no talho, o peixe é na praça na banca da Teresa, mas os miúdos adoram os croissants do Pingo Doce, a lasanha do Lidl, mas o mais barato no resto é o Jumbo, e dona de casa que se preze é uma gestora implacável. Claro que não podia alancar com os sacos com uma galega como faço agora. Teria um daqueles carrinhos de ir às compras, como se usavam antigamente, mas em giro, sabem?
Decorar a casa para o Natal.
Melhor! Fazer as minhas próprias decorações de Natal. Calma e pacientemente, tardes inteiras com uma manta nas pernas, corte e cola, fitinha para a esquerda, azevinho para a direita, deitando o olho concentrado ao relógio, controlar o assado no forno, não perder a hora de ir buscar as crianças...
Tinha que ter tempo para o blog, isso, haja santa paciência, mas a vida não pode ser só trabalho e ralações.
E em vez de vos falar de pobrezinhos e crianças respondonas, tenho para mim que era menina para vos ensinar a fazer risotto de cogumelos com crocante de parmesão.
Parece que é para falar do Natal
A minha avó tinha uma pobre.
Sério.
Não sei como começou aquilo. Sei que a Senhora Maria era uma das muitas pessoas que corriam os prédios a pedir esmola de porta em porta. E que a certa altura a minha avó deixou de lhe dar uma moeda, para passar a dar-lhe um prato de comida e mais algumas coisas.
Também não sei como passou a Senhora Maria do degrau das escadas onde comeu as primeiras vezes, para a cozinha da minha avó.
Era muito gorda. Eu tinha dificuldade em perceber como uma mulher tão gorda, podia ter fome, mas a minha avó explicou-me que era "da doença".
E a Senhora Maria cheirava muito mal. Tão, mas tão mal. No dia em que entrava e se sentava a comer na mesa da cozinha, era ver a minha avó a abrir janelas, a usar sprays, a desinfectar a louça, a mesa e a cadeira, gastava bem um frasco de álcool a apagar os vestígios da passagem da Senhora Maria.
Aliás, acho que me lembro bem da Senhora Maria, porque fugíamos a sete pés dela, e nem à porta da cozinha chegávamos enquanto durava o almoço, tal era o cheirete.
Vivia numa barraca, sem água, e sem luz, coisa não tão estranha há trinta anos, o que não faltavam eram bairros inteiros de barracas cheios de Senhoras Marias, e a minha avó aguentava estoicamente na cozinha enquanto durava a refeição, mas lá a banheira nunca ofereceu, acho que seria demais, até para a minha avó.
Bom...Acabei de abrir a porta a uma pessoa que à pergunta "quem é", respondeu, "eu". Instintivamente à resposta "eu", abri a porta sem pensar. Dei de caras com uma mulher menos gorda, menos mal cheirosa, mas que como a Senhora Maria, também pediu "qualquer coisinha para ajudar".
E seguramente há mais de dez, quinze anos, que não me batiam à porta a pedir, afinal nos dias que correm ninguém abre a porta a ninguém desconhecido, já se sabe que atrás da mulher com o ar inocente está um galifão que nos vai dar com uma marreta na cabeça e entrar-nos casa dentro, roubar-nos o i-phone, o portátil e as jóias...Apanhada desprevenida e de surpresa, com pressa de fechar a porta antes que o gang escondido me saltasse em cima, respondi às pressas e a medo "não tenho".
Atrás desta mulher não estava ninguém. Só humildade, e quem sabe a vergonha de ser encontrada a pedir na rua.
E agora espero que volte.
Sério.
Não sei como começou aquilo. Sei que a Senhora Maria era uma das muitas pessoas que corriam os prédios a pedir esmola de porta em porta. E que a certa altura a minha avó deixou de lhe dar uma moeda, para passar a dar-lhe um prato de comida e mais algumas coisas.
Também não sei como passou a Senhora Maria do degrau das escadas onde comeu as primeiras vezes, para a cozinha da minha avó.
Era muito gorda. Eu tinha dificuldade em perceber como uma mulher tão gorda, podia ter fome, mas a minha avó explicou-me que era "da doença".
E a Senhora Maria cheirava muito mal. Tão, mas tão mal. No dia em que entrava e se sentava a comer na mesa da cozinha, era ver a minha avó a abrir janelas, a usar sprays, a desinfectar a louça, a mesa e a cadeira, gastava bem um frasco de álcool a apagar os vestígios da passagem da Senhora Maria.
Aliás, acho que me lembro bem da Senhora Maria, porque fugíamos a sete pés dela, e nem à porta da cozinha chegávamos enquanto durava o almoço, tal era o cheirete.
Vivia numa barraca, sem água, e sem luz, coisa não tão estranha há trinta anos, o que não faltavam eram bairros inteiros de barracas cheios de Senhoras Marias, e a minha avó aguentava estoicamente na cozinha enquanto durava a refeição, mas lá a banheira nunca ofereceu, acho que seria demais, até para a minha avó.
Bom...Acabei de abrir a porta a uma pessoa que à pergunta "quem é", respondeu, "eu". Instintivamente à resposta "eu", abri a porta sem pensar. Dei de caras com uma mulher menos gorda, menos mal cheirosa, mas que como a Senhora Maria, também pediu "qualquer coisinha para ajudar".
E seguramente há mais de dez, quinze anos, que não me batiam à porta a pedir, afinal nos dias que correm ninguém abre a porta a ninguém desconhecido, já se sabe que atrás da mulher com o ar inocente está um galifão que nos vai dar com uma marreta na cabeça e entrar-nos casa dentro, roubar-nos o i-phone, o portátil e as jóias...Apanhada desprevenida e de surpresa, com pressa de fechar a porta antes que o gang escondido me saltasse em cima, respondi às pressas e a medo "não tenho".
Atrás desta mulher não estava ninguém. Só humildade, e quem sabe a vergonha de ser encontrada a pedir na rua.
E agora espero que volte.
A quem é que os meus filhos saem tão desenrascados?
-Mãe, "quelo pêla"
-Não é pêla, filho, pê-ra.
-Pê-la!
-Não, filho, rrr (tocar com ponta da lingua no céu da boca mesmo ali junto aos incisivos para melhor exemplificação). Vá lá, se disseres pêra a mãe cola os cromos contigo
-Pê-la. Pê-la.
- Pê-r-r-r-r-r-a
- Maçã! Maçã está bem, não 'tá? anda colale os "comos".
quinta-feira, novembro 27, 2014
quarta-feira, novembro 26, 2014
terça-feira, novembro 25, 2014
segunda-feira, novembro 24, 2014
E a questão que se impõe...E a velhota, safa-se?
Hoje vi televisão todo o dia, e pude acompanhar o desenrolar (lento, vá, mas ainda assim o desenrolar) dos acontecimentos no Campus de Justiça.
Gostei especialmente dos programas participados pelo nosso maravilhoso povão, que ao telefone, desfiou teorias de cabalas, desde a cabelereira de Gaia até ao bancário reformado dos Açores, falaram do BES, dos submarinos, misturaram alhos com bugalhos, mostraram-se indignados, revoltados, isto tem dedo do Passos Coelho e da direita, afinal toda a gente sabe que os maus estão na direita.
Pois eu não fiquei surpreendida, nem chocada, tantas vezes o cântaro vai à fonte, que um dia deixa lá a asa, eu fico chocada é com a burrice desta gente, que realmente, não merecem mais do que têm, e só me me vem à cabeça Dito-Cujo a dizer que o Vale e Azevedo ainda vai voltar a ser presidente do Benfica...
Gostei especialmente dos programas participados pelo nosso maravilhoso povão, que ao telefone, desfiou teorias de cabalas, desde a cabelereira de Gaia até ao bancário reformado dos Açores, falaram do BES, dos submarinos, misturaram alhos com bugalhos, mostraram-se indignados, revoltados, isto tem dedo do Passos Coelho e da direita, afinal toda a gente sabe que os maus estão na direita.
Pois eu não fiquei surpreendida, nem chocada, tantas vezes o cântaro vai à fonte, que um dia deixa lá a asa, eu fico chocada é com a burrice desta gente, que realmente, não merecem mais do que têm, e só me me vem à cabeça Dito-Cujo a dizer que o Vale e Azevedo ainda vai voltar a ser presidente do Benfica...
sábado, novembro 22, 2014
Confessem meninas
Com este tempo de merda, está tudo numa de chá, mantas, comida de conforto, blogues e noticiários.
Sim?
Sim?
quinta-feira, novembro 20, 2014
E sobre o que fala o D. Sebastião quando regressa num dia de nevoeiro e chuva e o caraças?
De corridas.
Não há pachorra para tanta versatilidade, camandro.
Não há pachorra para tanta versatilidade, camandro.
quarta-feira, novembro 19, 2014
Aqui também se mandam bitaites sobre o tema da árvore de Natal
O Sancho teve que levar para a escola umas bolachinhas por ocasião do Pão por Deus.
A entrar no espírito do it yourself e enlevada por imagens de mães de aventais lindos e limpos e ar feliz, acompanhadas de crianças risonhas com a pontinha do nariz suja de farinha, resolvi que em vez do supermercado ou da pastelaria, o Sancho iria levar as suas bolachinhas home made with love.
O cenário foi ligeiramente diferente do esperado. Migalhas discutiam por causa das formas (agora todos queriam a estrela, agora todos queriam a flor), Migalhas atiram bocados de massa para além da porta da cozinha, as mangas arregaçadas desceram até aos pulsos em menos de trinta segundos, e a roupa...Bem, a roupa...
Eu gritei: já chega, larga isso, eu faço, sai, não mexe, chega para lá, vai lavar aos mãos, olha o que fizeste ao chão, tira isso da boca, estás de castigo, deixa o teu irmão, deixa a tua irmã, e digo-vos, que aquilo que tinha tudo para ser uma coisa mesmo boa em família, tornou-se num verdadeiro inferno, e não tenho dúvidas, que teria feito muito mais pela paz e harmonia se tivesse comprado um pacote de bolachas Maria.
A entrar no espírito do it yourself e enlevada por imagens de mães de aventais lindos e limpos e ar feliz, acompanhadas de crianças risonhas com a pontinha do nariz suja de farinha, resolvi que em vez do supermercado ou da pastelaria, o Sancho iria levar as suas bolachinhas home made with love.
O cenário foi ligeiramente diferente do esperado. Migalhas discutiam por causa das formas (agora todos queriam a estrela, agora todos queriam a flor), Migalhas atiram bocados de massa para além da porta da cozinha, as mangas arregaçadas desceram até aos pulsos em menos de trinta segundos, e a roupa...Bem, a roupa...
Eu gritei: já chega, larga isso, eu faço, sai, não mexe, chega para lá, vai lavar aos mãos, olha o que fizeste ao chão, tira isso da boca, estás de castigo, deixa o teu irmão, deixa a tua irmã, e digo-vos, que aquilo que tinha tudo para ser uma coisa mesmo boa em família, tornou-se num verdadeiro inferno, e não tenho dúvidas, que teria feito muito mais pela paz e harmonia se tivesse comprado um pacote de bolachas Maria.
terça-feira, novembro 18, 2014
Não é que alguém se preocupe
Mas hoje fiquei em casa, a vomitar-me à grande.
Tenho altas suspeitas que foi um balde de um sumo suuuuupeeeeer saudável que emborquei ontem ao jantar, armada em boa. Devia ter desconfiado de uma coisa que leva "leite de aveia", cenoura e pólen.
Uma coisa é certinha, se a ideia era por travão à fase de engorda, consegui.
Tenho altas suspeitas que foi um balde de um sumo suuuuupeeeeer saudável que emborquei ontem ao jantar, armada em boa. Devia ter desconfiado de uma coisa que leva "leite de aveia", cenoura e pólen.
Uma coisa é certinha, se a ideia era por travão à fase de engorda, consegui.
sábado, novembro 15, 2014
Passear na baixa, amar e ser feliz (musicar título de post com canção dos Broa de Mel)
E assim foi. Mesmo com chuva, mesmo com frio, era imperativo ir para a Baixa tirar fotografias de Lisboa, para o Sancho fazer um trabalho para a escola, já que foi uma criança desgostosa que lá para quarta feira me anunciou que "oxamigos xá tinam luvado todos pala a escola".
Máquina ao ombro, família atrás, corremos as praças da Figueira e do Rossio, fotografámos candeeiros e estátuas e janelas, comprámos bolos na Confeitaria Nacional, e viemos para casa com umas "quentes e boas" (cabrões dos putos cagaram-me o carro todo).
Máquina ao ombro, família atrás, corremos as praças da Figueira e do Rossio, fotografámos candeeiros e estátuas e janelas, comprámos bolos na Confeitaria Nacional, e viemos para casa com umas "quentes e boas" (cabrões dos putos cagaram-me o carro todo).
sexta-feira, novembro 14, 2014
Fanico
Quando calho a ver o sorteio do euromilhões, chega-se-me um aperto ao pescoço, a ver se saem os números que por ser um cruzamento de arara com barata tonta costumo jogar mas não joguei, que se aquilo um dia calha, quedo-me dura e fria em frente à TV.
quinta-feira, novembro 13, 2014
Este post não é sobre a chuva
Mas foda-se, será que as pessoas não ouviram a cena de que a greve do Metro já não ia ser greve, e que o sindicato disse à malta que era para ir bulir, que isto de gastar dias de greve às quintas-feiras é um desperdício do camandro?
Saí do trabalho para ir buscar Migalhas. Cada um dos putos num spot diferente e meia hora para recolher os três. Sem bateria no telemóvel, que demora horas, horas! a carregar no carro, a querer avisar as tias e as avós e essas pessoas que não deixam as crianças apoderecer nas escolas, que estava enfiada num cabrão dum trânsito filho da puta, e sem conseguir, e os nervos a chegarem-se à flor da pele, os carros a serem todos uns insensíveis que não saem da frente para deixar passar uma mãe de família atrasada, grandes bestas, onde anda Dito-Cujo quando preciso dele, e a segunda circular a vinte à hora, e a Rua das Murtas completamente parada, e quando finalmente há bateria no telefone, uma sogra irada e molhada, a recolher crianças dos ballets e das ginásticas a reclamar a falta de comunicação da desleixadona da nora...
Quando chego perto dos miúdos, dou com o Sancho vestido com umas calças de bordado rosa, parece que não gostou da sopa e que aquelas gajas andam todas a dormir, única razão que encontro para não lhe vestirem a muda de roupa DELE que entreguei na escola, e traz um casaco que não é dele, e espero que a criancinha que ficou sem casaco não tivesse um autocarro para apanhar até Odivelas, mas sim o carro à porta da escola, e tudo isto dá-me um nervoso que não põe na vossa ideia.
E agora, em vez de estar aqui, devia estar era a trabalhar, mas o vinho alivia-me a tensão e fico que nem posso olhar para uma folha de Excel.
Saí do trabalho para ir buscar Migalhas. Cada um dos putos num spot diferente e meia hora para recolher os três. Sem bateria no telemóvel, que demora horas, horas! a carregar no carro, a querer avisar as tias e as avós e essas pessoas que não deixam as crianças apoderecer nas escolas, que estava enfiada num cabrão dum trânsito filho da puta, e sem conseguir, e os nervos a chegarem-se à flor da pele, os carros a serem todos uns insensíveis que não saem da frente para deixar passar uma mãe de família atrasada, grandes bestas, onde anda Dito-Cujo quando preciso dele, e a segunda circular a vinte à hora, e a Rua das Murtas completamente parada, e quando finalmente há bateria no telefone, uma sogra irada e molhada, a recolher crianças dos ballets e das ginásticas a reclamar a falta de comunicação da desleixadona da nora...
Quando chego perto dos miúdos, dou com o Sancho vestido com umas calças de bordado rosa, parece que não gostou da sopa e que aquelas gajas andam todas a dormir, única razão que encontro para não lhe vestirem a muda de roupa DELE que entreguei na escola, e traz um casaco que não é dele, e espero que a criancinha que ficou sem casaco não tivesse um autocarro para apanhar até Odivelas, mas sim o carro à porta da escola, e tudo isto dá-me um nervoso que não põe na vossa ideia.
E agora, em vez de estar aqui, devia estar era a trabalhar, mas o vinho alivia-me a tensão e fico que nem posso olhar para uma folha de Excel.
Gravidade da doença inversamente proporcional à designação
Migalha Crescida foi ao dermatologista.
Tem pitiríase alba e queratose pilar.
Tem pitiríase alba e queratose pilar.
Sobre as pessoas que nos divertem
Ainda não tinham largado as fraldas e já gostavam de ler.
Na adolescência, tinham a mania que eram escritoras, e foram para letras.
Um dia acordaram e perceberam que um passo em falso e acabavam professoras de sociologia.
Foram bater com as costas na faculdade de Direito.
Como os tribunais são um bocado acanhados para tantas pessoas a fervilhar de ideias e humor, escrevem em blogues.
E como diria a nossa amiga:
- E ainda bem!
Na adolescência, tinham a mania que eram escritoras, e foram para letras.
Um dia acordaram e perceberam que um passo em falso e acabavam professoras de sociologia.
Foram bater com as costas na faculdade de Direito.
Como os tribunais são um bocado acanhados para tantas pessoas a fervilhar de ideias e humor, escrevem em blogues.
E como diria a nossa amiga:
- E ainda bem!
quarta-feira, novembro 12, 2014
terça-feira, novembro 11, 2014
Dizer mal por dizer mal
Queres fotografar-te para o blog para mostrar que 'tás muitA boa?
Usa biquini.
Queres fotografar-te de férias na praia?
Usa fato de banho.
Usa biquini.
Queres fotografar-te de férias na praia?
Usa fato de banho.
segunda-feira, novembro 10, 2014
Fui ver qual era o mantra para hoje
E levei com uma pop up do Brufen.
Sou só eu que acho que não dá a bota com a perdigota?
Não me digam que as pessoas felizes também adoecem que eu quino-me já aqui.
(Presente dos blogues do Clix. Já levei com aquilo em três)
Sou só eu que acho que não dá a bota com a perdigota?
Não me digam que as pessoas felizes também adoecem que eu quino-me já aqui.
(Presente dos blogues do Clix. Já levei com aquilo em três)
Tomem lá uma história para começar a semana (ou será estória? nunca sei...)
A Maria Emília tinha mais de setenta anos quando a conheci.
Vivia sozinha numa cave de um prédio antigo, (cave é um nome tão feio para se morar), com janelas lá muito perto do tecto que davam para a rua, e um pequeno quintal nas traseiras. Fosse hoje e havia de morar no piso -1, que sempre é uma coisa mais airosa.
Tinha um banquinho que colocava encostadinho à parede, e para onde subia para conseguir espreitar quem passava, quem saía da estação de comboios mesmo em frente, quem entrava na pastelaria do lado.
Vivia sozinha. Tinha vivido com os pais até morrerem, primeiro a mãe, depois o pai, velhinhos e doentes. Tratou deles até a deixarem completamente só.
A Maria Emília era solteira. Ou melhor, a Maria Emília era solteirona, porque foi sempre assim que ouvi falar dela. Uma velha solteirona.
Dava explicações. Mais dada ao Português, à História e à Geografia, custava-lhe adaptar-se aos novos programas de Matemática, de Química e de Biologia. Na casa dela, estava montado um verdadeiro centro de estudo, daqueles à antiga, onde não se espreitava pela montra para ver as crianças com ar enfastiado, cabeça apoiada na mão esquerda, lápis na mão direita a roçar os lábios.
E lia, muito. Tinha livros e livros sublinhados e cheios de notas. E escrevia. Sobretudo poesia.
E foi por causa da profissão da Maria Emília que a conheci, eu tinha pouco mais de vinte anos, estudava na faculdade, e fui "recrutada" para dar as disciplinas de que ela já não dava conta.
Privei com ela durante alguns anos, e apesar de reservada, quase estranha até, lá foi ganhando confiança e devagarinho e avulso, foi contando o seu passado.
A Maria Emília tinha tido um grande amor. O Zé (engraçado como passaram tantos anos, e nunca me esqueci do Zé da Maria Emília). O Zé cortejou, escreveu cartas, pediu namoro, depois a mão. Estava tudo certo para casarem, quando a Maria Emília descobriu que o seu Zé lhe tinha mentido. Não sei que mentira foi, apesar da minha curiosidade ser grande, e de diversas e imaginativas abordagens, ela nunca me contou. Dizia só que não tinha sido uma coisa nem grave, nem importante, mas não poderia ter casado com ele, porque perdera a confiança. No entanto amava-o. Tão profundamente, que decidira que se aquele era o homem da vida dela, não casando com ele, não casaria com mais ninguém. Razão pela qual dedicou a sua vida aos pais, à poesia, e às crianças. Do Zé, guardava um molho de cartas dentro de uma caixa, lidas e relidas ao longo de mais de cinquenta anos.
O Zé foi à vida dele. Menos fiel ao amor da sua vida, casou, teve filhos, e mais tarde netos. A Maria Emília acompanhou a vida do Zé que já não era seu, à distância. Soube-lhe todos os momentos. A Maria Emília, de cabeça toda branca, saia cinzenta abaixo do joelho, óculos na ponta do nariz, cara enrugada, confessava, que de vez em quando, discava o número de casa do Zé, só para ouvir a voz dele. E desligava.
Não sei porque me lembrei disto hoje.
A última vez que soube da Maria Emília estava internada num lar, e não reconhecia ninguém nem dizia coisa com coisa.
Talvez, mas só talvez, se lembrasse do seu Zé.
Vivia sozinha numa cave de um prédio antigo, (cave é um nome tão feio para se morar), com janelas lá muito perto do tecto que davam para a rua, e um pequeno quintal nas traseiras. Fosse hoje e havia de morar no piso -1, que sempre é uma coisa mais airosa.
Tinha um banquinho que colocava encostadinho à parede, e para onde subia para conseguir espreitar quem passava, quem saía da estação de comboios mesmo em frente, quem entrava na pastelaria do lado.
Vivia sozinha. Tinha vivido com os pais até morrerem, primeiro a mãe, depois o pai, velhinhos e doentes. Tratou deles até a deixarem completamente só.
A Maria Emília era solteira. Ou melhor, a Maria Emília era solteirona, porque foi sempre assim que ouvi falar dela. Uma velha solteirona.
Dava explicações. Mais dada ao Português, à História e à Geografia, custava-lhe adaptar-se aos novos programas de Matemática, de Química e de Biologia. Na casa dela, estava montado um verdadeiro centro de estudo, daqueles à antiga, onde não se espreitava pela montra para ver as crianças com ar enfastiado, cabeça apoiada na mão esquerda, lápis na mão direita a roçar os lábios.
E lia, muito. Tinha livros e livros sublinhados e cheios de notas. E escrevia. Sobretudo poesia.
E foi por causa da profissão da Maria Emília que a conheci, eu tinha pouco mais de vinte anos, estudava na faculdade, e fui "recrutada" para dar as disciplinas de que ela já não dava conta.
Privei com ela durante alguns anos, e apesar de reservada, quase estranha até, lá foi ganhando confiança e devagarinho e avulso, foi contando o seu passado.
A Maria Emília tinha tido um grande amor. O Zé (engraçado como passaram tantos anos, e nunca me esqueci do Zé da Maria Emília). O Zé cortejou, escreveu cartas, pediu namoro, depois a mão. Estava tudo certo para casarem, quando a Maria Emília descobriu que o seu Zé lhe tinha mentido. Não sei que mentira foi, apesar da minha curiosidade ser grande, e de diversas e imaginativas abordagens, ela nunca me contou. Dizia só que não tinha sido uma coisa nem grave, nem importante, mas não poderia ter casado com ele, porque perdera a confiança. No entanto amava-o. Tão profundamente, que decidira que se aquele era o homem da vida dela, não casando com ele, não casaria com mais ninguém. Razão pela qual dedicou a sua vida aos pais, à poesia, e às crianças. Do Zé, guardava um molho de cartas dentro de uma caixa, lidas e relidas ao longo de mais de cinquenta anos.
O Zé foi à vida dele. Menos fiel ao amor da sua vida, casou, teve filhos, e mais tarde netos. A Maria Emília acompanhou a vida do Zé que já não era seu, à distância. Soube-lhe todos os momentos. A Maria Emília, de cabeça toda branca, saia cinzenta abaixo do joelho, óculos na ponta do nariz, cara enrugada, confessava, que de vez em quando, discava o número de casa do Zé, só para ouvir a voz dele. E desligava.
Não sei porque me lembrei disto hoje.
A última vez que soube da Maria Emília estava internada num lar, e não reconhecia ninguém nem dizia coisa com coisa.
Talvez, mas só talvez, se lembrasse do seu Zé.
sábado, novembro 08, 2014
Enfiada na cama desde as dez da noite
Ultimamente tenho feito um esforço grande para me obrigar a não preencher os fins de semana com programas para crianças.
Assim quando eles me perguntam, "o que vamos fazer hoje", respondo:
- Descansar
Já bastam as manhãs cheias de actividades, é uma lufa-lufa de todo o tamanho, uma vai para a ginástica, outra para a natação, cada uma para seu lado e a horas que quase colidem, quando dou por mim antes da hora de almoço já não posso com uma gata pelo rabo.
Por isso, a cena agora é modo caseiro.
Hoje arrumei (finalmente) as roupas de verão de Migalhas lá bem em cima no roupeiro, já adivinhando que para o ano uma parte não vai servir-lhes e outra não me vai encher as medidas. Provavelmente nem a elas.
Foi tempo de olhar para a roupa do Inverno passado e para elas, e ver como cresceram em meia dúzia de meses, tanta coisa com guia de marcha para outras crianças mais novas, ou pelo menos, mais pequenas.
Enquanto isso, Migalhas inventam brincadeiras, de meias nos pés, fazem tendas com cadeiras e mantas, brincam às discotecas onde só toca o musicol da Violletta, molham bolachas em chá quente, e dormitam a ver televisão.
E digo-vos, parece que me saiu um peso de cima por me decidir a não andar do cinema para o teatro, do teatro para o museu, do museu para o oceanário, ou planetário, ou outro qualquer sítio daqueles onde hiper estimulamos as nossas crianças, coitadas, não vão elas estupidificar.
Ainda receei que tanto descanso durante o dia, os transformasse em três pestes hiperactivas pela noite, mas não.
Por exemplo hoje, dormem que nem uns anjos desde as dez horas, hora a que decidi mergulhar (também) o esqueleto cansado nos lençois (caraças, já começam a estar frescos os lençois quando me deito).
Assim quando eles me perguntam, "o que vamos fazer hoje", respondo:
- Descansar
Já bastam as manhãs cheias de actividades, é uma lufa-lufa de todo o tamanho, uma vai para a ginástica, outra para a natação, cada uma para seu lado e a horas que quase colidem, quando dou por mim antes da hora de almoço já não posso com uma gata pelo rabo.
Por isso, a cena agora é modo caseiro.
Hoje arrumei (finalmente) as roupas de verão de Migalhas lá bem em cima no roupeiro, já adivinhando que para o ano uma parte não vai servir-lhes e outra não me vai encher as medidas. Provavelmente nem a elas.
Foi tempo de olhar para a roupa do Inverno passado e para elas, e ver como cresceram em meia dúzia de meses, tanta coisa com guia de marcha para outras crianças mais novas, ou pelo menos, mais pequenas.
Enquanto isso, Migalhas inventam brincadeiras, de meias nos pés, fazem tendas com cadeiras e mantas, brincam às discotecas onde só toca o musicol da Violletta, molham bolachas em chá quente, e dormitam a ver televisão.
E digo-vos, parece que me saiu um peso de cima por me decidir a não andar do cinema para o teatro, do teatro para o museu, do museu para o oceanário, ou planetário, ou outro qualquer sítio daqueles onde hiper estimulamos as nossas crianças, coitadas, não vão elas estupidificar.
Ainda receei que tanto descanso durante o dia, os transformasse em três pestes hiperactivas pela noite, mas não.
Por exemplo hoje, dormem que nem uns anjos desde as dez horas, hora a que decidi mergulhar (também) o esqueleto cansado nos lençois (caraças, já começam a estar frescos os lençois quando me deito).
Sabes que não jogas com o baralho todo
Quando cada vez que entras com os teus filhos no elevador, finges que encarnas um qualquer "espírito mau", mais concretamente o "espírito do elevador", e os assustas até eles passarem do riso para o "pára com isso", e "não tem graça nenhuma".
sexta-feira, novembro 07, 2014
Pequenas coisas que me dão cabo dos nervos
Se há coisa que me bule com os nervos, é aquela cena dos detergentes da roupa, que supostamente compramos em "doses", e por "doses" entenda-se o número de máquinas de roupa que iremos conseguir fazer com aquela embalagem.
O meu problema, o que me deixa mesmo lixada, é que há anos que compro aquela merda, nem sequer compro sempre o mesmo, (sou pouco fiel a marcas), e nunca, mas nunca, e é mesmo nunca, me saiu na embalagem uma porra de uma merda para medir a quantidade, um copo doseador ou como é que tal coisa se possa chamar. Nem nos caros, nem nos baratos, nem nos pequenos, nem nos grandes.
E portanto a minha questão é: doses de quê? copos de iogurte? conchas de sopa? chávenas de chá? caixas da tupperware? É preciso balança? É suposto fazer contas? É "a olho"?
Ó minhas pessoas blogo iluminadas, como é que vocês fazem?
O meu problema, o que me deixa mesmo lixada, é que há anos que compro aquela merda, nem sequer compro sempre o mesmo, (sou pouco fiel a marcas), e nunca, mas nunca, e é mesmo nunca, me saiu na embalagem uma porra de uma merda para medir a quantidade, um copo doseador ou como é que tal coisa se possa chamar. Nem nos caros, nem nos baratos, nem nos pequenos, nem nos grandes.
E portanto a minha questão é: doses de quê? copos de iogurte? conchas de sopa? chávenas de chá? caixas da tupperware? É preciso balança? É suposto fazer contas? É "a olho"?
Ó minhas pessoas blogo iluminadas, como é que vocês fazem?
quinta-feira, novembro 06, 2014
#Dicas#hashtags
#Não#é#suposto#escrever#normalmente#separando#apenas#as#palavras#com#o#irritante#sinal#
topográfico#chamado#cerquilha#não#sei#se#estão#a#ver#a#ideia.
topográfico#chamado#cerquilha#não#sei#se#estão#a#ver#a#ideia.
Se não é isto que é "encher chouriços", não sei que mais possa ser
Que felicidade, o Estado Português, tem no currículo do primeiro ciclo do ensino básico, educação física, inglês e artes.
Já viram o luxo? Quando é que no nosso tempo havia disto? As famosas AEC. Formação da boa para as nossas criancinhas, a custo zero.
Até aqui tudo bem. Muito bem. Excelente, não?
Mãe, hoje a professora de inglês faltou e quem deu a aula foi o professor de educação física.
Mãe, hoje o professor de educação física faltou e quem deu a aula foi a professora de inglês.
Ainda bem que há quem ande encantado com o Ensino Público
Já viram o luxo? Quando é que no nosso tempo havia disto? As famosas AEC. Formação da boa para as nossas criancinhas, a custo zero.
Até aqui tudo bem. Muito bem. Excelente, não?
Mãe, hoje a professora de inglês faltou e quem deu a aula foi o professor de educação física.
Mãe, hoje o professor de educação física faltou e quem deu a aula foi a professora de inglês.
Ainda bem que há quem ande encantado com o Ensino Público
quarta-feira, novembro 05, 2014
Ralações
Todos os filhos são um desafio. Uns porque são demasiado nós, outros porque são demasiado outra coisa qualquer que não tem nada a ver connosco.
Migalha do Meio enquadra-se neste segundo caso.
Ou seja, não tem absolutamente nada a ver comigo. E se ter um filho a quem se adivinha o pensamento dá trabalho, imaginem exactamente o contrário.
E é por isso que esta miúda é um desafio constante. E uma preocupação.
Onde eu tenho rispidez, Migalha tem doçura. Onde eu tenho assertividade e objectividade, Migalha tem imaginação e fantasia. Onde eu tenho um pensamento dentro do quadrado, Migalha tem criatividade.
Se me pedirem para descrever uma imagem onde está uma casa no campo, uma árvore e um baloiço, eu vou dizer que vejo uma casa no campo, uma árvore e um baloiço. Migalha vai dizer que vê uma casinha muito grande, onde vive uma família muito feliz, e um menino que gosta muito de andar no baloiço, só que agora não está lá porque caiu no baloiço e partiu um braço e precisa ficar em casa a descansar. enquanto a avó faz uma tarte das pêras colhidas da árvore do quintal.
Enquanto eu desde cedo assumi que não tinha paciência para a maior parte das pessoas, Migalha refere-se a 80% das miúdas da escola como "minha amiga".
Por outro lado, enquanto que consegui ser sempre politicamente correcta no tipo de contexto "escola", Migalha mete mão na anca, e grita, e barafusta, e arma grandes peixeiradas com a sua voz altamente potente para seis anos.
Na escola, a professora tem um sistema de classificação do comportamento que se traduz numas bolas verdes, amarelas e vermelhas durante a semana, e que à sexta resulta num sol radioso (bolas verdes), num sol ligeiramente encoberto por algumas nuvens, e se coleccionarem muitos dias a vermelho, uma montanha de nuvens negras. Cá por casa é sempre inverno.
E depois penso que Migalha precisa de um castigo. E digo-lhe, que é bom que o sol comece a aparecer ou não põe os olhos na Violetta uma semana seguida. Mas depois encolho-me, e penso naquele mini furacão fervilhante de ideias e cantorias, confinada a uma sala de aulas, e sei que tenho que dar um desconto. Porque exigir-lhe o mesmo que exijo por exemplo à irmã, é ir completamente contra aquilo que é a essencia desta filha, sumarenta e alegre, que arrasta tudo à frente.
Depois tenho medo que a professora não a consiga perceber, que exija dela o que não é ela, e que lhe vá roubando aquela alegria imensa.
Marquei reunião. Para tentar entender se aquele temporal que me traz às sextas, é só aquela irrequietude que a caracteriza, ou se entra pela falta de respeito, de obediência ou de educação.
Para depois decidir o que devo fazer, mas já sei que implicará um esforço imenso para respeitar aquela maneira de estar tão particular e tão pouco eu.
Migalha do Meio enquadra-se neste segundo caso.
Ou seja, não tem absolutamente nada a ver comigo. E se ter um filho a quem se adivinha o pensamento dá trabalho, imaginem exactamente o contrário.
E é por isso que esta miúda é um desafio constante. E uma preocupação.
Onde eu tenho rispidez, Migalha tem doçura. Onde eu tenho assertividade e objectividade, Migalha tem imaginação e fantasia. Onde eu tenho um pensamento dentro do quadrado, Migalha tem criatividade.
Se me pedirem para descrever uma imagem onde está uma casa no campo, uma árvore e um baloiço, eu vou dizer que vejo uma casa no campo, uma árvore e um baloiço. Migalha vai dizer que vê uma casinha muito grande, onde vive uma família muito feliz, e um menino que gosta muito de andar no baloiço, só que agora não está lá porque caiu no baloiço e partiu um braço e precisa ficar em casa a descansar. enquanto a avó faz uma tarte das pêras colhidas da árvore do quintal.
Enquanto eu desde cedo assumi que não tinha paciência para a maior parte das pessoas, Migalha refere-se a 80% das miúdas da escola como "minha amiga".
Por outro lado, enquanto que consegui ser sempre politicamente correcta no tipo de contexto "escola", Migalha mete mão na anca, e grita, e barafusta, e arma grandes peixeiradas com a sua voz altamente potente para seis anos.
Na escola, a professora tem um sistema de classificação do comportamento que se traduz numas bolas verdes, amarelas e vermelhas durante a semana, e que à sexta resulta num sol radioso (bolas verdes), num sol ligeiramente encoberto por algumas nuvens, e se coleccionarem muitos dias a vermelho, uma montanha de nuvens negras. Cá por casa é sempre inverno.
E depois penso que Migalha precisa de um castigo. E digo-lhe, que é bom que o sol comece a aparecer ou não põe os olhos na Violetta uma semana seguida. Mas depois encolho-me, e penso naquele mini furacão fervilhante de ideias e cantorias, confinada a uma sala de aulas, e sei que tenho que dar um desconto. Porque exigir-lhe o mesmo que exijo por exemplo à irmã, é ir completamente contra aquilo que é a essencia desta filha, sumarenta e alegre, que arrasta tudo à frente.
Depois tenho medo que a professora não a consiga perceber, que exija dela o que não é ela, e que lhe vá roubando aquela alegria imensa.
Marquei reunião. Para tentar entender se aquele temporal que me traz às sextas, é só aquela irrequietude que a caracteriza, ou se entra pela falta de respeito, de obediência ou de educação.
Para depois decidir o que devo fazer, mas já sei que implicará um esforço imenso para respeitar aquela maneira de estar tão particular e tão pouco eu.
terça-feira, novembro 04, 2014
Dai-me paciência
Hoje os pais puderam assistir a um treino da ginástica da classe de Migalha Crescida.
E digo-vos, há pessoas que colocam tantas questões e tão estúpidas, que ou são burras como tudo, ou gostam mesmo de se ouvir.
Tanto que nem percebem que todos os outros se remexem nas cadeiras e reviram os olhos, enjoados.
Eu fico sempre na dúvida. Serão aqueles paizinhos tão chatos e maçadores como me parecem, ou serei eu que dou pouca importância a pormenores tão importantes como, quem penteia as meninas numa competição que ainda nem tem data?
E digo-vos, há pessoas que colocam tantas questões e tão estúpidas, que ou são burras como tudo, ou gostam mesmo de se ouvir.
Tanto que nem percebem que todos os outros se remexem nas cadeiras e reviram os olhos, enjoados.
Eu fico sempre na dúvida. Serão aqueles paizinhos tão chatos e maçadores como me parecem, ou serei eu que dou pouca importância a pormenores tão importantes como, quem penteia as meninas numa competição que ainda nem tem data?
segunda-feira, novembro 03, 2014
Rapidinhas
Tivesse eu aconselhado alguns blogs à minha Célia e quando chegasse a casa não dava com o estendal cheio de roupa.
Amanhã começa nova temporada de Downton Abbey.
Fosse eu chamada a escolher um lado e seria o de Rui Machete.
Em querendo duplicar o número de visitas do blog, é pedir à Palmier.
Ou escrever "rapidinhas" no título do post.
Amanhã começa nova temporada de Downton Abbey.
Fosse eu chamada a escolher um lado e seria o de Rui Machete.
Em querendo duplicar o número de visitas do blog, é pedir à Palmier.
Ou escrever "rapidinhas" no título do post.
domingo, novembro 02, 2014
Pelo dia de amanhã
Estava a pensar contar-vos como os meus filhos me deixam completamente de cabelos em pé. De como sou a mãe mais intolerante, impaciente e irritável.
Que passei o domingo a ralhar, desde a missa das 11h00, passando pelo almoço, continuando numa sessão de culinária em modo "bolachas para levar para a escola" durante a tarde, com um pico de gritaria após o banho para cortar as unhas dos pés.
Estava a pensar dizer-vos que Dito-Cujo saiu de casa de madrugada, e vai estar toda a semana fora, e que pelas três da tarde já Migalha Crescida lavada em lágrimas perguntava quantas horas faltavam para o pai chegar. E eu, na minha infinita bondade, mandei-a multiplicar 24 por 7, e teria "as horas" que faltavam para o pai chegar.
O Sancho fez uma berraria do catano, porque foi informado que mesmo com o pai fora, era "cada um na sua cama". Foi tão persuasivo na birra que fez, que acabei a fazer uma "escala" para as sete noites, que pendurei na porta do frigorífico, lado a lado com os mais belos desenhos com que me presenteram nos últimos dias.
Estava a pensar dizer-vos que Dito-Cujo, armado em pai "muita querido que vai estar fora uma semana a morrer de saudades", lhes disse para tomarem nota de quantas vezes a MÃE (sim, eu) se portava mal com eles (pedagogia de primeira). Nota: às três e trinta já existia uma folha com o título "a Mãe portou-se mal" com dois tracinhos, e isso porque Migalha Crescida, egoísta que só ela, não tomou nota dos gritos e dos castigos que dei aos irmãos.
Passaram o dia a chamar pelo pai, e eu gosto de pensar que se fosse ao contrário, chorariam lágrimas de sangue pela mãe, mas na dúvida, terminei o dia a jogar um jogo de tabuleiro, que implica ler uns cartões, desenhar e fazer mimica, e para verem a qualidade do meu serão, recordo-vos que dois dos meus filhos nem sabem ler.
Isto é o que gostaria de vos contar amanhã, mas diz que já deram o mote e nada disto se encaixa.
sábado, novembro 01, 2014
Finalmente percebi o que é isso da parentalidade positiva
Pais que gritam a crianças que chapinham na classe AMA 1 da natação,"muito bem" e "bravo" ao mesmo tempo que batem entusiastas palmas.
(AMA: adaptação meio aquático)
(AMA: adaptação meio aquático)
Para acabar com as dúvidas
Em frente ao espelho da casa de banho vou invocar três vezes: Arruma-dinho, Arruma-dinho, Arruma-dinho.
sexta-feira, outubro 31, 2014
quinta-feira, outubro 30, 2014
quarta-feira, outubro 29, 2014
Ter filhos é a coisa mais magnifíca e mais parecida com bipolaridade que conheço
Ora estou a gritar "endireita-te, estás a comer deitada, sujas-te toda, queres ir para a escola toda esbodegada?", como perante a perspectiva de a mandar para a escola realmente esbodegada, e ainda a chorar baba e ranho, e imaginá-la todo o dia triste, por lá aos caídos, o coração se me aperta e a encho de beijos e digo que a adoro. E ela diz que sou feia e não gosta de mim, e que quer o pai e não sei quê, e eu quase de joelhos a dizer gostas-gostas, desculpa, desculpa, és tão linda, a mais linda do mundo.
"Chamem o elevador", e é quando já estamos a entrar no elevador que lhe vejo o sorriso amarelo (literalmente) e pergunto "lavaste os dentes?", e ao "esqueci-me" vem nova sessão de gritaria, sempre a mesma coisa, grande porquita, queres ir para a escola a cheirar mal, queres que os meninos tenham nojo de ti, já tens idade para lavar os dentes sem eu ter que estar sempre a dizer a mesma coisa, despacha-te, por causa de ti vamos chegar atrasadas, e tu, penteaste-te? parece que tens um ninho de ratos na cabeça, vai buscar a escova, larga o elevador que as pessoas querem descer, dá cá a escova, doi-te porque tens bocados de comida agarrados ao cabelo, olha para isto, escusas de chorar porque vou desembaraçar isto tudo, não vais assim para a escola. Magoei-te? Não magoei nada, pronto, não chores, já passou, vou tentar fazer mais devagar, pronto, pronto filha, desculpa, não chores.
segunda-feira, outubro 27, 2014
Com a infinita Graça de Deus está tudo bem
Na sexta feira passada fui fazer uma endoscopia e uma colonoscopia, Três dias antes, tinha ido fazer uma série de ecografias.
Já estou completamente doutorada nesta cena de me enfiarem tubos pela goela abaixo e pelo rabo acima, afinal, já cá cantam quatro vezes, mas ainda assim, continuo a ficar nervosíssima e ansiosa.
Eu não tenho medo de fazer exames médicos (especialmente estes em que gentilmente nos fornecem aquelas drogas que nos colocam num sono do melhor que já dormi), não do exame em si, e mesmo a preparação, sendo para lá de chata e aborrecida, também não me incomoda especialmente.
O que me deixa mesmo de mão a suar e perna a abanar, é aquela expectativa do que vão encontrar cá para dentro, e por isso, o que não gosto nada é daqueles momentos que antecedem a realização de um exame médico qualquer. Como se tivesse consciente que se calha alguma coisa estar fora do sítio, aquele momento ali é o ponto de viragem para o "nunca mais a minha vida vai ser a mesma", estão a ver?
Claro que isto são cortesias da mente de uma hipocondríaca caguinchas e pessimista, que corre no seu cérebro chanfrado as dezenas de histórias tristes e trágicas que os amigos e o facebook e as pessoas em geral nos contaram em algum momento (sabes lá, disse ao marido que lhe doía a cabeça e...pufa!, já lá mora). Estão a ver o género, não é?
Fiz a primeira colonoscopia com queixas muito pouco significativas, de longe seriam queixas para um médico decidir fazer um exame tão invasivo a alguém com trinta anos. Mas a minha persistência, aliada à nervoseira instalada, lá convenceu o pobre homem. A verdade é que da tripa tiraram uma coisa tão pequena que no relatório vinha descrita como um "micro-polipo", mal se via a boiar no frasco para enviar para a biopsia, mas que calhava não ser lá grande coisa, e com perspectivas de um dia mais tarde degenerar numa merda qualquer.
Agora é de dois em dois anos, que se aparecer um primo daquele, é decapitado antes de ter tempo de ver a luz do dia.
Não apareceu. Está tudo bem.
domingo, outubro 26, 2014
Macho Alfa
"Hoje, se tudo correr bem, o Sporting ganha, o Benfica perde, e depois tu chegas a casa e..."
sexta-feira, outubro 24, 2014
terça-feira, outubro 21, 2014
segunda-feira, outubro 20, 2014
domingo, outubro 19, 2014
Acho que não valorizamos o suficiente
As coisas desagradáveis que as pessoas dizem, rematando no fim com o típico "estava a brincar contigo".
sábado, outubro 18, 2014
Aniversario da minha mãe
Imaginem que tenho uma espécie de quezílias com os meus progenitores, porque eles não dão a atenção e a assistência que eu acho que seria a normal, aos meus filhos que calha serem netos deles. Imaginem que uma das principais razões é as crianças fazerem essas coisas horríveis que são gritar, rir, sujar, desarrumar, e de vez em quando, estragar.
Digamos que os progenitores são demasiado apegados a "coisas", e que esse apego a "coisas" os torna meio desapegados dos netos.
Agora imaginem que hoje estou em casa deles numa festa, e que Migalha do Meio e a sua melhor-amiga-da-festa, conseguiram partir uma mesa toda em mármore que estava no centro da sala de estar. Em pedaços.
Agora imaginem que estou aqui a escrever-vos a fazer tempo para ir comunicar a progenitor, adiando aquilo que será o principio do fim da festa.
Digamos que os progenitores são demasiado apegados a "coisas", e que esse apego a "coisas" os torna meio desapegados dos netos.
Agora imaginem que hoje estou em casa deles numa festa, e que Migalha do Meio e a sua melhor-amiga-da-festa, conseguiram partir uma mesa toda em mármore que estava no centro da sala de estar. Em pedaços.
Agora imaginem que estou aqui a escrever-vos a fazer tempo para ir comunicar a progenitor, adiando aquilo que será o principio do fim da festa.
quinta-feira, outubro 16, 2014
Diz-me o que bebes ao pequeno almoço
Não tento tirar nenhum tipo de conclusão sobre o que as pessoas em geral, e os homens em particular, comem ao pequeno almoço, mas já o mesmo não posso dizer relativamente ao que bebem ao pequeno almoço.
Dei por mim a pensar nisto, quando ao lado de um colega de trabalho no balcão da pastelaria para tomar o pequeno almoço, ele pede um copo de leite. Sim, um copinho de leitinho branquinho. Quentinho.
Bom, o conselho que tenho para dar ao género masculino no que toca à parte líquida do pequeno almoço, é que evitem o copo de leite, (ou o quarto de Vigor, vai dar ao mesmo), o leite de chocolate Ucal morno, o galão "clarinho", a meia de leite "de máquina", o chá de Camomila (ou cidreira, ou tília, ou verde), o "abatanado", e fujam do café pingado.
Se precisam mesmo ingerir algum líquido ao pequeno almoço sem que a vossa masculinidade fique ali com a imagem um bocado tremida, optem pelo sumol de laranja, ou se forem mesmo uns homens de verdade, pela clássica "taça de branco".
Se são daqueles adultos que gostam do leite da vaca, e se pertencem àquela franja da sociedade que ainda tolera a lactose, então optem por fazê-lo no recanto do lar.
Dei por mim a pensar nisto, quando ao lado de um colega de trabalho no balcão da pastelaria para tomar o pequeno almoço, ele pede um copo de leite. Sim, um copinho de leitinho branquinho. Quentinho.
Bom, o conselho que tenho para dar ao género masculino no que toca à parte líquida do pequeno almoço, é que evitem o copo de leite, (ou o quarto de Vigor, vai dar ao mesmo), o leite de chocolate Ucal morno, o galão "clarinho", a meia de leite "de máquina", o chá de Camomila (ou cidreira, ou tília, ou verde), o "abatanado", e fujam do café pingado.
Se precisam mesmo ingerir algum líquido ao pequeno almoço sem que a vossa masculinidade fique ali com a imagem um bocado tremida, optem pelo sumol de laranja, ou se forem mesmo uns homens de verdade, pela clássica "taça de branco".
Se são daqueles adultos que gostam do leite da vaca, e se pertencem àquela franja da sociedade que ainda tolera a lactose, então optem por fazê-lo no recanto do lar.
quarta-feira, outubro 15, 2014
Sobre aquilo da Jessica
Alguém me diga onde é que dizem mal que eu estou farta de ler posts e é tudo a dizer que a gaja é uma boazona, mulheres incluídas.
segunda-feira, outubro 13, 2014
Eu sei que vocês não querem nem saber
Mas digo na mesma. Estou tão, mas tão entalada da vida...
Sabem quando as empresas (grandes, como a minha, milhares de funcionários) de repente se lembram de reparar em nós? De um dia para o outro somos assim uma espécie de última coca-cola no deserto, última bolacha do pacote, alguém diz que somos muito espertas e toooooda a gente concorda, então não há grupo de trabalho para o qual não nos convidem, e de um dia para o outro a nossa vida de trabalho é feita de reuniões importantes, com pessoas importantes, para se tomarem decisões ainda mais importantes. De repente não há dias normais, todos os dias são dias de apresentação de alguma coisa, de projectos espectaculares, de entrevistas e acompanhamentos e planos de desenvolvimento.
Parece que alguém tocou uma sineta nos recursos humanos, e apostam em nós como se fossemos um achado, parece mentira ninguém ter reparado que estávamos mesmo ali.
Mas eu que até sou mesmo esperta, e além de esperta até acho que sou um bocadinho inteligente, sei que se todos os olhos se viram para nós, quando nos esbarrarmos, nem que seja só um ligeiro despiste, esses mesmos olhos se vão transformar em bocas, primeiro incrédulas, depois difamatórias, e passamos de bestiais a bestas num piscar de olhos.
E é então que o princípio de Peter nos ecoa na cabeça como uma marreta, e só queremos que as coisas acalmem para o nosso lado, ou então, que pelo menos achem que tanta competência é merecedora de uns euros, que isto palmadinhas nas costas não me governam a casa nem pagam as contas.
Amanhá é outro dia super mega hiper importante.
Desejem-me sorte.
Sabem quando as empresas (grandes, como a minha, milhares de funcionários) de repente se lembram de reparar em nós? De um dia para o outro somos assim uma espécie de última coca-cola no deserto, última bolacha do pacote, alguém diz que somos muito espertas e toooooda a gente concorda, então não há grupo de trabalho para o qual não nos convidem, e de um dia para o outro a nossa vida de trabalho é feita de reuniões importantes, com pessoas importantes, para se tomarem decisões ainda mais importantes. De repente não há dias normais, todos os dias são dias de apresentação de alguma coisa, de projectos espectaculares, de entrevistas e acompanhamentos e planos de desenvolvimento.
Parece que alguém tocou uma sineta nos recursos humanos, e apostam em nós como se fossemos um achado, parece mentira ninguém ter reparado que estávamos mesmo ali.
Mas eu que até sou mesmo esperta, e além de esperta até acho que sou um bocadinho inteligente, sei que se todos os olhos se viram para nós, quando nos esbarrarmos, nem que seja só um ligeiro despiste, esses mesmos olhos se vão transformar em bocas, primeiro incrédulas, depois difamatórias, e passamos de bestiais a bestas num piscar de olhos.
E é então que o princípio de Peter nos ecoa na cabeça como uma marreta, e só queremos que as coisas acalmem para o nosso lado, ou então, que pelo menos achem que tanta competência é merecedora de uns euros, que isto palmadinhas nas costas não me governam a casa nem pagam as contas.
Amanhá é outro dia super mega hiper importante.
Desejem-me sorte.
domingo, outubro 12, 2014
Jantares de domingo
Na casa dos meus pais, sempre houve o "jantar de domingo".
Aparentemente, algo leve que nos aliviasse dos excessos do fim de semana, na prática, algo que não desse muito trabalho.
Sopa com tostas mistas, croissants com creme com fiambre (adoro), ovos com salsichas, cachorros quentes, empadas e croquetes- na loucura- uma pratada de Nestum ou Cerelac.
Por aqui ainda não cheguei tão longe. Experimentei uma vez, mas o Sancho depenicou aqui e ali, e não comeu nada de jeito. E não gostam de papas. Aqui a loucura, é ir ao McDrive da segunda circular e trazer happy meal para todos.
Mas estou desejando que cresçam mais um bocadinho para me livrar da cozinha aos domingos à noite.
Aparentemente, algo leve que nos aliviasse dos excessos do fim de semana, na prática, algo que não desse muito trabalho.
Sopa com tostas mistas, croissants com creme com fiambre (adoro), ovos com salsichas, cachorros quentes, empadas e croquetes- na loucura- uma pratada de Nestum ou Cerelac.
Por aqui ainda não cheguei tão longe. Experimentei uma vez, mas o Sancho depenicou aqui e ali, e não comeu nada de jeito. E não gostam de papas. Aqui a loucura, é ir ao McDrive da segunda circular e trazer happy meal para todos.
Mas estou desejando que cresçam mais um bocadinho para me livrar da cozinha aos domingos à noite.
Migalha do Meio é o género de aluna
Que cai da cadeira em plena aula, porque tinha que escrever no cantinho do caderno que por sua vez estava mesmo no beirinha da mesa, e ela foi tanto até ao cantinho do caderno na beirinha da mesa, nessa tentiva de se aplicar a todo o custo nessa coisa da escrita que...Pumba.
terça-feira, outubro 07, 2014
Reunião de Encarregados de Educação da turma de Migalha do Meio
Hoje foi o dia em que vi um pai a fazer praticamente uma campanha para ser eleito Representante dos Encarregados de Educação.
Não sei o que espera o senhor dessa ma-ra-vi-lho-sa função. Ou devo dizer, tarefa?
Eu diria que sonha com a Associação de Pais, depois quem sabe, se tudo correr bem, a junta de freguesia do bairro, câmara de Lisboa e...Presidência da República?
Bom, estive quase para lhe explicar que tantas competências e predicados eram pouco necessários para essa árdua tarefa que é reencaminhar mails entre a escola e a professora e o resto dos pais, mas depois, deixei-o estar.
Lembrei-me que na primeira reunião de pais que houve, a mulher do senhor e mãe da cria, quase atropelou tudo e todos para ir dar recados à professora acabadinha de chegar e que acabara de conhecer, pedindo no meio da confusão habitual de uma primeira reunião, para ela verificar se o filho seria canhoto, e já agora para o sentar à frente porque ela achava que talvez não visse lá muito bem.
Demasiado ansiosos, e eu tento respeitar as pessoas demasiado ansiosas.
Não deixo é de pensar nas pobres crianças criadas por estes pais hiper preocupados e hiper participativos.
Não sei o que espera o senhor dessa ma-ra-vi-lho-sa função. Ou devo dizer, tarefa?
Eu diria que sonha com a Associação de Pais, depois quem sabe, se tudo correr bem, a junta de freguesia do bairro, câmara de Lisboa e...Presidência da República?
Bom, estive quase para lhe explicar que tantas competências e predicados eram pouco necessários para essa árdua tarefa que é reencaminhar mails entre a escola e a professora e o resto dos pais, mas depois, deixei-o estar.
Lembrei-me que na primeira reunião de pais que houve, a mulher do senhor e mãe da cria, quase atropelou tudo e todos para ir dar recados à professora acabadinha de chegar e que acabara de conhecer, pedindo no meio da confusão habitual de uma primeira reunião, para ela verificar se o filho seria canhoto, e já agora para o sentar à frente porque ela achava que talvez não visse lá muito bem.
Demasiado ansiosos, e eu tento respeitar as pessoas demasiado ansiosas.
Não deixo é de pensar nas pobres crianças criadas por estes pais hiper preocupados e hiper participativos.
segunda-feira, outubro 06, 2014
Hoje foi dia de testes de desenvolvimento neuropsicomotor aqui em casa
Piscar o olho ( um apenas).
Assobiar.
Estalar os dedos.
Chumbaram todos.
Assobiar.
Estalar os dedos.
Chumbaram todos.
domingo, outubro 05, 2014
Outra vez o Ensino Público (montanhas de asneiras, estou já a avisar)
Ser professor deve estar muito perto de ser a pior profissão em Portugal neste momento.
A forma como o Ministério trata os professores envergonha-me enquanto portuguesa.
Sem um pingo de responsabilidade social, sem a mínima preocupação de como conciliam a vida pessoal com a vida profissional, é de uma falta de respeito a toda a prova.
Houve merda no concurso.
Toda a gente sabe que a matemática não é o ponto forte dos tugas, e aparentemente essa lacuna deu um ar da sua graça ao mais alto nível.
Fazer merda acontece a todos alguma vez na vida. Umas vezes com pequenas consequências, outras, como esta, com a possibilidade de foder a vida a milhares de pessoas.
Mas tuuuuudo bem. Erros acontecem.
É preciso reconhecê-los, e assumi-los.
Pois que entendo eu, que assumir um erro, não é bater no peito duas vezes como na missa, ai minha culpa, minha culpa, e siga a marinha (e então na televisão é ainda mais bonito).
Assumir um erro é, meus amigos, pelo menos para as pessoas de carácter, arcar com a puta da responsabilidade.
E arcar com a puta da responsabilidade, é arcar com a puta da consequência.
Voltar a foder a vida a milhares de pessoas, entre professores e alunos, é atirar com a consequência da merda que se fez, ou que se permitiu fazer, para cima de quem não tem nem a culpa, nem a responsabilidade.
Já aqui disse que enquanto mãe de criancinhas que frequentam a escola pública, tudo isto me deixa fodida até mais não. Mas desta vez nem estou a pensar que amanhã posso chegar à escola e descobrir que afinal as professoras das minhas filhas foram trocadas, ou que nem professor têm outra vez.
Desta vez, estou mesmo a pensar nos professores, nos filhos e nas famílias dos professores, com quem todos os anos o ministério da educação (minusculas de proposito) brinca de forma vergonhosa, toma lá vai para Brangança, este ano vais para Barrancos (é quase a mesma coisa, começam as duas com B), mas desta vez, bom, desta vez estamos mesmo a ultrapassar o limite da sanidade.
Um processo a sério nos cornos, era o que precisava o ministro e toda a corja que o rodeia.
Migalha do Meio (sim, outra vez)
- Ó mãe, em Espanha as cidades são todas pretas e cinzentas, não são?
- Não... Porquê?
- Então... Espanha é parecido com espinha, espinha é dos peixes, os peixes são pretos e cinzentos...
Urgente levá-la nem que seja a Badajoz.
- Não... Porquê?
- Então... Espanha é parecido com espinha, espinha é dos peixes, os peixes são pretos e cinzentos...
Urgente levá-la nem que seja a Badajoz.
sábado, outubro 04, 2014
Migalha do Meio (sim, é sempre ela)
Migalha do Meio continua no ballet, mas deixou o clube onde andava, e foi para uma escola só de dança.
Pois que interessada que estava nos tipos de dança que por lá praticariam, me perguntou se na escola haveria "dança do varão".
- Errrr...O quê, filha? Dança do quê?
- Do varão. Não sabes? Aquela dança que é assim com um varão e depois andam lá às voltas, às voltas.
Nosso Senhor Jesus Cristo me valha, que vou precisar.
Pois que interessada que estava nos tipos de dança que por lá praticariam, me perguntou se na escola haveria "dança do varão".
- Errrr...O quê, filha? Dança do quê?
- Do varão. Não sabes? Aquela dança que é assim com um varão e depois andam lá às voltas, às voltas.
Nosso Senhor Jesus Cristo me valha, que vou precisar.
sexta-feira, outubro 03, 2014
Baby blog o caraças!
Por coisas cá da minha vida (ca mistério, ãh? adoro dizer isto) hoje fiz uma pequena reflexão.
O sexo é sobrevalorizado nas nossas vidas.
Ah e tal Xaxia, mas o sexo é bom.
Sim, também sundae de caramelo e mergulhar no mar, e não é por isso que não passamos sem eles dia sim dia não.
Mas e Xaxia, se falarmos daquele sexo meeeesmo, meeeesmo muito bom, vais compará-lo a gelado e mergulhos?
Sim.
Dose dupla de caramelo.
Água a 25ºC.
O sexo é sobrevalorizado nas nossas vidas.
Ah e tal Xaxia, mas o sexo é bom.
Sim, também sundae de caramelo e mergulhar no mar, e não é por isso que não passamos sem eles dia sim dia não.
Mas e Xaxia, se falarmos daquele sexo meeeesmo, meeeesmo muito bom, vais compará-lo a gelado e mergulhos?
Sim.
Dose dupla de caramelo.
Água a 25ºC.
quinta-feira, outubro 02, 2014
Depois de hora e meia a ver a TVI
Garanto-vos que os actores da Casa dos Segredos dão dez a zero à Vera Kolodzig e ao Pedro Granger.
quarta-feira, outubro 01, 2014
A verdade é que resumindo
Só há três blogues que visito religiosamente todos os dias.
Mesmo que a agenda seja medonha. Que os putos estejam doentes. Que tenha dormido mal.
Mal pego no telefone lembro-me deles, e vou a intervalos pequenos e regulares ver quando me brindam com o post diário.
Depois há outros que gosto- uma dezena talvez- que visito com frequência, quando vou leio tudo o que não consegui acompanhar nos outros dias, mas se o dia estiver muito preenchido até me esqueço que existem.
Agora aqueles três...Desculpem, mas não passo sem aquilo.
E não são guity pleasures.
Mesmo que a agenda seja medonha. Que os putos estejam doentes. Que tenha dormido mal.
Mal pego no telefone lembro-me deles, e vou a intervalos pequenos e regulares ver quando me brindam com o post diário.
Depois há outros que gosto- uma dezena talvez- que visito com frequência, quando vou leio tudo o que não consegui acompanhar nos outros dias, mas se o dia estiver muito preenchido até me esqueço que existem.
Agora aqueles três...Desculpem, mas não passo sem aquilo.
E não são guity pleasures.
terça-feira, setembro 30, 2014
E já temos a primeira virose da época 2014/2015!
Ser mãe é acordar a meio da noite com uma filha a gemer sentada na retrete, estar às cinco da manhã à procura de Imodium no armário, depois descobrir que falta a bula e que não faço ideia se a filha de seis anos que está à beira de derreter, o pode tomar.
Ser mãe é estar na net às cinco da manhã à procura da bula do Imodium, depois enfiar o comprimido no bucho de filha muito queixosa e aflita, com tantas dores como sono.
Voltar para a cama e tentar dormir, sempre de palma da mão apontada, que parecia um bocadinho morna. Não estando a arder, havia ali uma pontinha de quente a mais, e por isso levantei-me e fui buscar o termómetro- para descobrir que não tinha febre.
Ser mãe é estar às sete da manhã a perceber onde ia deixar filha ensonada e dorida, já que a solução habitual (avó, avó, amanha já é Outubro caramba), ainda não regressou a Lisboa, logo hoje que tinha uma formação a que não podia meeeeesmo faltar, e uma apresentação a que tinha meeeeeeesmo de assistir.
Ser mãe é ligar para saber de Migalha, e descobrir que já está óptima, e que comeu um boi ao almoço, depois afinal já está alapada na casa de banho sem descanso, depois já está mesmo melhor, e afinal saber que só quando batesse as pestanas em cima dela é que ia ver como a coisa parava.
É ver se tem borbulhas, é perguntar vinte vezes onde lhe doi, é achar que tem sangue no cocó e sentir o coração dar dois murros no peito, obrigá-la a repetir o que comeu durante o dia, tentando encontrar o paralelo, meter a cabeça pela retrete abaixo para ver melhor e ter a certeza que aquele tom ligeiramente avermelhado afinal talvez não seja assim tão evidentemente avermelhado, apesar do cheiro ser indizível até para uma mãe.
Ser mãe é ter as pálpebras mais pesadas do que consigo aguentar, e sonhar com uma cama fresca e fofa como o pão Bimbo, sabendo de antemão que de fresca não vai ter nada, Migalha combalida teve permissão para se enfiar e por lá ficar a pernoitar, ainda que confira um grau de "fofice" absolutamente notável e nada desprezível, ao meu descanso.
Ser mãe é estar na net às cinco da manhã à procura da bula do Imodium, depois enfiar o comprimido no bucho de filha muito queixosa e aflita, com tantas dores como sono.
Voltar para a cama e tentar dormir, sempre de palma da mão apontada, que parecia um bocadinho morna. Não estando a arder, havia ali uma pontinha de quente a mais, e por isso levantei-me e fui buscar o termómetro- para descobrir que não tinha febre.
Ser mãe é estar às sete da manhã a perceber onde ia deixar filha ensonada e dorida, já que a solução habitual (avó, avó, amanha já é Outubro caramba), ainda não regressou a Lisboa, logo hoje que tinha uma formação a que não podia meeeeesmo faltar, e uma apresentação a que tinha meeeeeeesmo de assistir.
Ser mãe é ligar para saber de Migalha, e descobrir que já está óptima, e que comeu um boi ao almoço, depois afinal já está alapada na casa de banho sem descanso, depois já está mesmo melhor, e afinal saber que só quando batesse as pestanas em cima dela é que ia ver como a coisa parava.
É ver se tem borbulhas, é perguntar vinte vezes onde lhe doi, é achar que tem sangue no cocó e sentir o coração dar dois murros no peito, obrigá-la a repetir o que comeu durante o dia, tentando encontrar o paralelo, meter a cabeça pela retrete abaixo para ver melhor e ter a certeza que aquele tom ligeiramente avermelhado afinal talvez não seja assim tão evidentemente avermelhado, apesar do cheiro ser indizível até para uma mãe.
Ser mãe é ter as pálpebras mais pesadas do que consigo aguentar, e sonhar com uma cama fresca e fofa como o pão Bimbo, sabendo de antemão que de fresca não vai ter nada, Migalha combalida teve permissão para se enfiar e por lá ficar a pernoitar, ainda que confira um grau de "fofice" absolutamente notável e nada desprezível, ao meu descanso.
Deve ser isto a vergonha alheia
Quando oiço alguém que tenta defender um projecto, falar vezes sem conta, da enorme aderência que espera dos clientes.
quinta-feira, setembro 25, 2014
Ai o que eu adoro aquela forma de publicidade nova
Que é ligarem para o telemóvel e eu atendo, e do outro lado esta uma gravação de alguém com ar sou-o-teu-melhor-amigo, bora lá aderir aí a uns serviços blá MEO blá, vem daí treinar para o Holmes Place, (sua preguiçosa há quanto tempo não mexes esse rabo).
Bem, ligarem para fazer publicidade já me era desagradável, mas quando eram pessoas ali ao vivo e a cores, uma pessoa ainda fazia o esforço de ouvir a lenga-lenga, respeito que as pessoas estão a tentar ganhar a vida, e tal...agora uma gravação?
É que desligo na hora.
Bem, ligarem para fazer publicidade já me era desagradável, mas quando eram pessoas ali ao vivo e a cores, uma pessoa ainda fazia o esforço de ouvir a lenga-lenga, respeito que as pessoas estão a tentar ganhar a vida, e tal...agora uma gravação?
É que desligo na hora.
quarta-feira, setembro 24, 2014
O que me mais gosto nisto dos blogs
É ver a forma como os comentadores se esforçam por estar à altura dos seus ídolos.
Gosto de os imaginar num escreve-apaga-escreve-apaga, a ler e reler para garantir que não escapa nenhum erro ortográfico (seria o horror), a substituir as palavras corriqueiras por outras mais eloquentes, mais raras, mais dadas a pessoas de muita letra e muito livro.
Gosto de ver a elevação com que escrevem longos e maçudos comentários, repletos de figuras de estilo, fazendo referências e associações de ideias que os façam parecer verdadeiramente inteligentes. Num dia de verdadeira inspiração, usam de humor refinado, e é vê-los a aguardar uma resposta, a aprovação.
Nos blogs como na vida, andar em bicos dos pés para parecer grande.
Gosto de os imaginar num escreve-apaga-escreve-apaga, a ler e reler para garantir que não escapa nenhum erro ortográfico (seria o horror), a substituir as palavras corriqueiras por outras mais eloquentes, mais raras, mais dadas a pessoas de muita letra e muito livro.
Gosto de ver a elevação com que escrevem longos e maçudos comentários, repletos de figuras de estilo, fazendo referências e associações de ideias que os façam parecer verdadeiramente inteligentes. Num dia de verdadeira inspiração, usam de humor refinado, e é vê-los a aguardar uma resposta, a aprovação.
Nos blogs como na vida, andar em bicos dos pés para parecer grande.
Lembram-se disto?
Foi uma Migalha de boca ensaguentada, que me diz "agradece ao Sancho, foi ele que me deu um pontapé sem querer e o dente caiu".
Boa, boa, mas vai lá lavar a boca.
"Não estás a perceber, é a melhor notícia do dia, o meu dente caiu"
E então oferece-me aquele dente minúsculo e redondinho, que eu tratei de embrulhar no guardanapo, já que esta cena meio vampiresca se deu ainda eu estava à mesa.
O dente que tanto temera engolir.
Para guardar.
Para a fada dos dentes.
Que feliz estava Migalha.
É bom ver as crianças felizes com coisas tão pequenas como "a Fada dos Dentes".
(No final do almoço levantámos a mesa e os guardanapos, sendo de papel, foram para o lixo. Não vou contar mais, deixo à vossa imaginação).
Boa, boa, mas vai lá lavar a boca.
"Não estás a perceber, é a melhor notícia do dia, o meu dente caiu"
E então oferece-me aquele dente minúsculo e redondinho, que eu tratei de embrulhar no guardanapo, já que esta cena meio vampiresca se deu ainda eu estava à mesa.
O dente que tanto temera engolir.
Para guardar.
Para a fada dos dentes.
Que feliz estava Migalha.
É bom ver as crianças felizes com coisas tão pequenas como "a Fada dos Dentes".
(No final do almoço levantámos a mesa e os guardanapos, sendo de papel, foram para o lixo. Não vou contar mais, deixo à vossa imaginação).
terça-feira, setembro 23, 2014
Hoje fiz zapping no rádio do carro
E parei na "RDS" (não faço ideia, é o máximo que aparece lá no painel).
Deparei-me com um programa maravilhoso, destinado a dar voz a esses profissionais do volante, a esses campeões das ruas de Lisboa, que são os taxistas.
Uma coisa boa nesta classe, é que nunca desilude.
Por muitas voltas que se dê, no fundo já sabemos com o que contar quando sentamos o rabo num táxi e a ligação entre o cérebro e a matraca se dá com o rodar da chave na ignição.
Hoje constatei que ouvi-los ao telefone, para um programa que me pareceu (não posso garantir que cheguei a meio) que se chamava Radiotaxis (original, hein?), é quase a mesma coisa.
Ou melhor, talvez seja melhor.
Pois que fiquei a saber que os taxistas têm neste momento uma espécie de ódiozinho de estimação, por essas pessoas que são, "as pessoas das bicicletas". Não ouvi um único a falar de "ciclistas", mas sempre "as pessoas das bicicletas".
Diga-se em justiça, que ao terceiro telefonema já estava farta de imaginar barrigudos de bigode e mudei de posto, e eventualmente algum daqueles senhores, antes ou depois, pode ter usado a palavra ciclista.
Eu não ouvi.
Mas quero deixar aqui um alerta!
Está montada uma guerra nos asfaltos das cidades de Lisboa.
Pois que os "profissionais do volante", acham que "as pessoas das bicicletas" deviam ficar lá pelo campo e pelas montanhas aos fins de semana, nem pensar em andarem nos corredores de BUS a "estrovar", fizeram isso lá para o Seixal e o trânsito ficou uma miséria.
Pois que um dos profissionais ainda hoje antes daquele telefonema, tinha tido mesmo vontade de "dar uma panada" a um desses atrevidos em duas rodas, e outro a seguir, pegando nas maravilhosas palavras do colega, acrescentou que além da "panada", dá vontade "dos apertar contra o passeio" para se "escangalharem todos" e para se "aleijarem a sério".
Por isso, se me estás a ler e és uma dessas "pessoas das bicicletas", cuidadinho, que os ânimos estão exaltados.
Se és um taxista, diz-me por favor que aquilo foi mesmo uma compilação de maus pensamentos, e que no fundo, no fundo, sois todos uns grandes fofinhos para as "pessoas das bicicletas".
Deparei-me com um programa maravilhoso, destinado a dar voz a esses profissionais do volante, a esses campeões das ruas de Lisboa, que são os taxistas.
Uma coisa boa nesta classe, é que nunca desilude.
Por muitas voltas que se dê, no fundo já sabemos com o que contar quando sentamos o rabo num táxi e a ligação entre o cérebro e a matraca se dá com o rodar da chave na ignição.
Hoje constatei que ouvi-los ao telefone, para um programa que me pareceu (não posso garantir que cheguei a meio) que se chamava Radiotaxis (original, hein?), é quase a mesma coisa.
Ou melhor, talvez seja melhor.
Pois que fiquei a saber que os taxistas têm neste momento uma espécie de ódiozinho de estimação, por essas pessoas que são, "as pessoas das bicicletas". Não ouvi um único a falar de "ciclistas", mas sempre "as pessoas das bicicletas".
Diga-se em justiça, que ao terceiro telefonema já estava farta de imaginar barrigudos de bigode e mudei de posto, e eventualmente algum daqueles senhores, antes ou depois, pode ter usado a palavra ciclista.
Eu não ouvi.
Mas quero deixar aqui um alerta!
Está montada uma guerra nos asfaltos das cidades de Lisboa.
Pois que os "profissionais do volante", acham que "as pessoas das bicicletas" deviam ficar lá pelo campo e pelas montanhas aos fins de semana, nem pensar em andarem nos corredores de BUS a "estrovar", fizeram isso lá para o Seixal e o trânsito ficou uma miséria.
Pois que um dos profissionais ainda hoje antes daquele telefonema, tinha tido mesmo vontade de "dar uma panada" a um desses atrevidos em duas rodas, e outro a seguir, pegando nas maravilhosas palavras do colega, acrescentou que além da "panada", dá vontade "dos apertar contra o passeio" para se "escangalharem todos" e para se "aleijarem a sério".
Por isso, se me estás a ler e és uma dessas "pessoas das bicicletas", cuidadinho, que os ânimos estão exaltados.
Se és um taxista, diz-me por favor que aquilo foi mesmo uma compilação de maus pensamentos, e que no fundo, no fundo, sois todos uns grandes fofinhos para as "pessoas das bicicletas".
domingo, setembro 21, 2014
Eu nem era para ver a Casa dos Segredos
Mas passei por lá e fiquei presa ao vestido da Teresa Guilherme.
sábado, setembro 20, 2014
Da semana que passou
Eu sei que há menos de uma semana disse que a cruz que carrego quase não pesa. Talvez nem se pudesse considerar uma verdadeira cruz.
Deus enviou-me na mesma semana todo aquele filme de indecisão relativamente à escola de Migalhas, um caso no trabalho de me deixar com os nervos em franja, tal é a cara de pau e a falta de carácter de algumas pessoas, e ainda a cereja no topo do bolo, uma noite à luz das velas e das lanternas, banho de água gelada e incompetência e falta de espírito cliente levada ao limite.
Deus meu, eu sei que disse que andava muito leve, mas não Te esqueças que vendo bem as coisas, também só tenho 1,59m e sou de estrutura fraca.
Deus enviou-me na mesma semana todo aquele filme de indecisão relativamente à escola de Migalhas, um caso no trabalho de me deixar com os nervos em franja, tal é a cara de pau e a falta de carácter de algumas pessoas, e ainda a cereja no topo do bolo, uma noite à luz das velas e das lanternas, banho de água gelada e incompetência e falta de espírito cliente levada ao limite.
Deus meu, eu sei que disse que andava muito leve, mas não Te esqueças que vendo bem as coisas, também só tenho 1,59m e sou de estrutura fraca.
sexta-feira, setembro 19, 2014
Novo odiozinho de estimação
Ontem a EDP cortou-me o fornecimento de electricidade, alegando que não conseguiam aceder ao contador há uma montanha de meses, e que eu também não enviava as leituras.
Tudo bem, é a lei, ainda que me faça uma confusão do camandro que, eu que aderi à Factura Electrónica e que recebo todos os meses o simpático mail com valores chorudos para pagar, não tenha sido informada pela mesma via da intenção de me deixarem sem luz. Mas dou de barato. Provavelmente os senhores da EDP não sabem o incómodo que é viver sem electricidade.
Quando ligo a perguntar que raio se passava, e peço a re-ligação, dão-me o simpático prazo de 4 dias para restabelecerem o fornecimento.
Sim, leram bem, a EDP Distribuição acha que quatro dias é um prazo razoável para que alguém que opta por ser seu cliente, fique sem electricidade.
Peço para falar com alguém que mande, já enervada com a senhora do Call Center que mais parecia um disco riscado a repetir o que lhe ensinam na porra das formações de atendimento.
Aguardo. Volta a mesma senhora a dizer que ah e tal, parece que podem vir no dia seguinte (hoje), em vez de na segunda-feira.
Insisto para falar com um supervisor. Não acredito, não quero acreditar, que em pleno século XXI, em Lisboa, não haja a possibilidade de mandarem um piquete de urgência a casa das pessoas. Podia custar 50€, 100€, 500€, uma pessoa lá sabe o que estará disposta a pagar para não deixar apodrecer o que tem no frigorifico.
Pois que não está disponível.
Pois que diz que depois me liga de volta.
Pois claro que não ligou.
Hoje à hora marcada lá vêm fazer a re-ligação.
Quando chego a casa, só tenho metade das coisas a funcionar, salva-se o frigorífico, não se salva o aquário dos peixes.
Aguardei o piquete de urgência, que afinal parece que existe e que até vem no próprio dia. Aliás, até veio em menos de trinta minutos.
Sim, o piquete de urgência existe, vem no próprio dia, faz re-ligações, MAS, e este MAS é o cerne da questão, se o fornecimento não tiver sigo interrompido porque o cliente, (ai ai ai que leva tau tau), não enviou as leituras para os senhores da EDP.
Este método, que me parece assim um tipo de coacção para que não volte a fazer o mesmo (ai, ai, ai), resultará na minha breve mudança para um dos concorrentes da EDP Distribuição.
Pode ser a mesma merda, pior não será de certeza.
Tudo bem, é a lei, ainda que me faça uma confusão do camandro que, eu que aderi à Factura Electrónica e que recebo todos os meses o simpático mail com valores chorudos para pagar, não tenha sido informada pela mesma via da intenção de me deixarem sem luz. Mas dou de barato. Provavelmente os senhores da EDP não sabem o incómodo que é viver sem electricidade.
Quando ligo a perguntar que raio se passava, e peço a re-ligação, dão-me o simpático prazo de 4 dias para restabelecerem o fornecimento.
Sim, leram bem, a EDP Distribuição acha que quatro dias é um prazo razoável para que alguém que opta por ser seu cliente, fique sem electricidade.
Peço para falar com alguém que mande, já enervada com a senhora do Call Center que mais parecia um disco riscado a repetir o que lhe ensinam na porra das formações de atendimento.
Aguardo. Volta a mesma senhora a dizer que ah e tal, parece que podem vir no dia seguinte (hoje), em vez de na segunda-feira.
Insisto para falar com um supervisor. Não acredito, não quero acreditar, que em pleno século XXI, em Lisboa, não haja a possibilidade de mandarem um piquete de urgência a casa das pessoas. Podia custar 50€, 100€, 500€, uma pessoa lá sabe o que estará disposta a pagar para não deixar apodrecer o que tem no frigorifico.
Pois que não está disponível.
Pois que diz que depois me liga de volta.
Pois claro que não ligou.
Hoje à hora marcada lá vêm fazer a re-ligação.
Quando chego a casa, só tenho metade das coisas a funcionar, salva-se o frigorífico, não se salva o aquário dos peixes.
Aguardei o piquete de urgência, que afinal parece que existe e que até vem no próprio dia. Aliás, até veio em menos de trinta minutos.
Sim, o piquete de urgência existe, vem no próprio dia, faz re-ligações, MAS, e este MAS é o cerne da questão, se o fornecimento não tiver sigo interrompido porque o cliente, (ai ai ai que leva tau tau), não enviou as leituras para os senhores da EDP.
Este método, que me parece assim um tipo de coacção para que não volte a fazer o mesmo (ai, ai, ai), resultará na minha breve mudança para um dos concorrentes da EDP Distribuição.
Pode ser a mesma merda, pior não será de certeza.
quinta-feira, setembro 18, 2014
Sobre isso das coisas previsíveis
Não gosto de incertezas, nem de imprevisibilidade.
Arriscaria mesmo dizer que nem gosto muito de surpresas.
Gosto do conforto de saber com o que conto, e quando há decisões importantes a tomar, o mais depressa possível, para que rapidamente se encontre nova ordem.
De tal maneira sou assim, que durante muito tempo ia espreitar o final dos livros, especialmente se a história ou o destino de alguma personagem me inquietava em especial, para depois voltar mais atrás e ler em sossego e sem sobressaltos o resto da história.
O saber o que vem a seguir e o poder preparar o coração e o espírito, dá-me segurança.
Tudo isto encaixa nos medos. E ainda que a maturidade me tenha aplacado alguns, serei sempre uma pessoa de medos.
E lembro-me disto a propósito desta coisa de ter que decidir se mudava as miúdas de escola.
Além de todas as contas que tivemos de fazer, na minha cabeça tinha um turbilhão de perguntas sem resposta a tirarem-me o sono, todas sobre a maior ou menor facilidade com que iriam adaptar-se à nova escola, arrancadas assim ao que já tinha começado, e que já era para elas, tido como certo.
Preferia não ser assim, mas é muito mais mais forte que eu. É o que sou.
E imagino-me muitas vezes velhinha, a olhar para trás e a pensar: "afinal correu tudo bem, sempre havias de ter aproveitado um pouco mais".
Arriscaria mesmo dizer que nem gosto muito de surpresas.
Gosto do conforto de saber com o que conto, e quando há decisões importantes a tomar, o mais depressa possível, para que rapidamente se encontre nova ordem.
De tal maneira sou assim, que durante muito tempo ia espreitar o final dos livros, especialmente se a história ou o destino de alguma personagem me inquietava em especial, para depois voltar mais atrás e ler em sossego e sem sobressaltos o resto da história.
O saber o que vem a seguir e o poder preparar o coração e o espírito, dá-me segurança.
Tudo isto encaixa nos medos. E ainda que a maturidade me tenha aplacado alguns, serei sempre uma pessoa de medos.
E lembro-me disto a propósito desta coisa de ter que decidir se mudava as miúdas de escola.
Além de todas as contas que tivemos de fazer, na minha cabeça tinha um turbilhão de perguntas sem resposta a tirarem-me o sono, todas sobre a maior ou menor facilidade com que iriam adaptar-se à nova escola, arrancadas assim ao que já tinha começado, e que já era para elas, tido como certo.
Preferia não ser assim, mas é muito mais mais forte que eu. É o que sou.
E imagino-me muitas vezes velhinha, a olhar para trás e a pensar: "afinal correu tudo bem, sempre havias de ter aproveitado um pouco mais".
quarta-feira, setembro 17, 2014
Fada dos Dentes
Migalha Crescida tem um dente de leite pendurado por um fio. Literalmente. Acho que se espirrar o dente sai disparado e bate na testa de alguém.
Mas ela não toca no dente, nem me deixa tocar, que se deixasse, já não estaria ali com toda a certeza.
Hoje disse-lhe para lavar os dentes como deve ser, na esperança que uma escovadela mais vigorosa acabasse com aquilo, mas ela chora e diz que tem medo. Medo de engolir o dente.
Já lhe disse que se engolir também não é nenhum drama, um dente minusculo e redondinho, mas ela alega que precisa do dente para a fada dos dentes.
Sendo esse o problema, garanti que lhe dava um presente mesmo sem ter o dente, ao que ela responde, que não quer um presente meu, quer um presente dado "mesmo" por uma fada.
Ainda me estou a refazer do choque de ter uma filha de 8 anos que aparentemente ainda acredita na fada dos dentes.
Como se não bastasse, a mais nova diz com o ar mais natural do mundo: " podes engolir à vontade, os presentes da mãe são muito melhores que os da fada"
Mas ela não toca no dente, nem me deixa tocar, que se deixasse, já não estaria ali com toda a certeza.
Hoje disse-lhe para lavar os dentes como deve ser, na esperança que uma escovadela mais vigorosa acabasse com aquilo, mas ela chora e diz que tem medo. Medo de engolir o dente.
Já lhe disse que se engolir também não é nenhum drama, um dente minusculo e redondinho, mas ela alega que precisa do dente para a fada dos dentes.
Sendo esse o problema, garanti que lhe dava um presente mesmo sem ter o dente, ao que ela responde, que não quer um presente meu, quer um presente dado "mesmo" por uma fada.
Ainda me estou a refazer do choque de ter uma filha de 8 anos que aparentemente ainda acredita na fada dos dentes.
Como se não bastasse, a mais nova diz com o ar mais natural do mundo: " podes engolir à vontade, os presentes da mãe são muito melhores que os da fada"
terça-feira, setembro 16, 2014
Continuaremos na Escola Pública
Quarenta e oito horas a fazer contas.
Mensalidade e refeitório e uniformes e matrículas.
Quarenta e oito horas para confirmar que não consigo mesmo tirar as minhas filhas da escola para as colocar num colégio, a menos que me esqueça o cinema aos fins de semana, os concertos da Violetta, os restaurantes, pelo menos dois períodos de férias fora, a viagem à EuroDisney. Também me podia esquecer da minha Célia, mas isso seria basicamente o mesmo que me esquecer de mim.
Nunca lamento não nadar em dinheiro. Tivesse menos um filho e não precisava de fazer contas. Excepção apenas para estas fases em que sou obrigada a assistir nada impávida e ainda menos serena, ao abandalhamento daquilo que deveria ser o foco delas nos próximos 15 ou 16 anos: o Ensino.
E portanto resta-me a resignação, já que todas as batalhas que travei com a escola desde o primeiro ano de Migalha Crescida foram em vão, e não ganhei uma única.
Nem quando retiraram uma professora que já tinha iniciado o trabalho alegando erro no concurso.
Nem quando não permitiram a continuidade pedagógica à professora que ficou colocada no mesmo agrupamento.
Nem quando colocaram um professor de sessenta anos há oito anos afastado do ensino.
Nem quando mostrei provas e evidencias que o mesmo professor não só não conseguia ensinar como ainda dava erros ortográficos de arrepiar ("saiem", vinha escrito na caderneta).
Nem quando pedi uma professora do quadro para os últimos dois anos na esperança de recuperar o segundo ano quase perdido.
Nem quando pedi para mudar Migalha do Meio de turma por estar também com um professor contratado.
Nem quando lhes perguntei onde estava escrito que os pais podiam escrever cartinhas a escolher os professores que queriam para os filhos, enchendo as poucas turmas atribuídas aos professores do quadro e deixando "os restos" para os outros.
Já não vou travar a batalha de perguntar como têm o descaramento de responder à solicitação de uma professora do quadro para recuperar as lacunas da turma, com uma professora contratada em licença de amamentação,que só dá aulas até à hora de almoço.
Desisto.
Estão demasiado bem organizadas.
segunda-feira, setembro 15, 2014
Desperdício
Acho que é a palavra dos nossos tempos.
Enquanto etiqueto o material para Migalhas levarem para a escola, olho para aqueles "blocos de papel cavalinho", "blocos de cartolinas", "blocos de papel de lustro", e afins, e faço uma conta rápida a quantas daquelas folhas serão arrancadas, e sei que muito poucas virão devolvidas com trabalhos.
Depois olho para as "canetas de feltro", "lápis de cor", "lápis de cera", plasticinas, tudo novo, novinho, acabados de chegar das prateleiras do Jumbo, e lembro-me como ano passado voltaram em parte secas, ou sem tampas, algumas cores desaparecidas, alguns lápis mais pequenos, mas nunca, totalmente gastos.
O material que os professores exigem para um ano, excepção aos cadernos e aos lápis de carvão, dava na verdade para todos os quatro anos do primeiro ciclo.
E pergunto-me, se não seria muito mais razoável comprar o material realmente necessário para o funcionamento da sala (ensino gratuito...ah ah ah) e depois dividiam por todos, à semelhança dos jantares de aniversário dos adolescentes. Tenho a certeza que pouparíamos uma quantia preciosa (multiplica por 3 crianças), e evitaríamos o desconforto que nos causa o saber que estamos a comprar para deitar fora.
Enquanto etiqueto o material para Migalhas levarem para a escola, olho para aqueles "blocos de papel cavalinho", "blocos de cartolinas", "blocos de papel de lustro", e afins, e faço uma conta rápida a quantas daquelas folhas serão arrancadas, e sei que muito poucas virão devolvidas com trabalhos.
Depois olho para as "canetas de feltro", "lápis de cor", "lápis de cera", plasticinas, tudo novo, novinho, acabados de chegar das prateleiras do Jumbo, e lembro-me como ano passado voltaram em parte secas, ou sem tampas, algumas cores desaparecidas, alguns lápis mais pequenos, mas nunca, totalmente gastos.
O material que os professores exigem para um ano, excepção aos cadernos e aos lápis de carvão, dava na verdade para todos os quatro anos do primeiro ciclo.
E pergunto-me, se não seria muito mais razoável comprar o material realmente necessário para o funcionamento da sala (ensino gratuito...ah ah ah) e depois dividiam por todos, à semelhança dos jantares de aniversário dos adolescentes. Tenho a certeza que pouparíamos uma quantia preciosa (multiplica por 3 crianças), e evitaríamos o desconforto que nos causa o saber que estamos a comprar para deitar fora.
domingo, setembro 14, 2014
Cruzes
Tendo a missa das 11h sido atropelada por festa de aniversário de amiga de Migalhas, mas fazendo parte do regresso a casa a missa de domingo na "nossa" igreja, assisti fora das minhas horas e fora do "nosso" padre, a uma missa ao final do dia.
Saí decidida a pedir intervenção divina para as minhas agonias, indecisa apenas, entre pedir a Maria que entenderá melhor estas coisas das mães, ou dirigir-me logo a toda a Santíssima Trindade.
E é no sermão daquele padre inesperado em horário de missa desencontrado, sermão sobre a Exaltação da Cruz e sobre a necessidade de cada um aceitar e carregar a sua própria cruz, quando me passam diante dos olhos as cruzes que tantos carregam sem vergar, que dou pelo tal escrever direito de que se fala. E percebendo o meu único propósito ali, acabei a agradecer.
E no pedir, só perdão, por ter o atrevimento de maçar Deus e os Santos com cruzes que quase não pesam.
Saí decidida a pedir intervenção divina para as minhas agonias, indecisa apenas, entre pedir a Maria que entenderá melhor estas coisas das mães, ou dirigir-me logo a toda a Santíssima Trindade.
E é no sermão daquele padre inesperado em horário de missa desencontrado, sermão sobre a Exaltação da Cruz e sobre a necessidade de cada um aceitar e carregar a sua própria cruz, quando me passam diante dos olhos as cruzes que tantos carregam sem vergar, que dou pelo tal escrever direito de que se fala. E percebendo o meu único propósito ali, acabei a agradecer.
E no pedir, só perdão, por ter o atrevimento de maçar Deus e os Santos com cruzes que quase não pesam.
Regresso à escola...pública.
Migalha do Meio está no primeiro ano.
Segue os passos da irmã na escola pública, não porque esteja a ser um sucesso, mas porque com o nascimento do Sancho, um colégio para os três deixou de ser opção.
Não vale a pena tentar dar algum romantismo à coisa. Ou dourar a pílula. A minha experiência com o Ensino Público tem sido uma merda, para os miúdos é uma merda, e ainda por cima nem me parece que do lado dos professores a palavra seja diferente.
Tal como a irmã, Migalha do Meio tem uma professora contratada, vítima que é da falta de habilidade da mãe para cunhas de secretaria e pedidos por baixo da mesa. Discriminada pela minha falta de jeito para tentar furar o sistema, logo o sistema de ensino que está ali mesmo a pedir para ser furado.
Estou cansada. Eu que em mais de meia dúzia de anos de infantário com três crianças, lembro-me de me ter queixado uma única vez e porque o ar condicionado estava um bocado para o fresco, vejo-me agora embrulhada em trocas de mails e reuniões, sem saber se o que resulta com esta gente é baixar a cabeça e pedir por favor, ou atirar-lhe com o monte de ilegalidades que cometem e permitem cometer, sabendo que o mais certo é que nada leve a lado nenhum, afinal há três anos que me dão baile, que me mentem, que me tentam ludibriar, que me atiram areia para os olhos, mestres na arte de ganhar tempo no tempo das decisões e habilidosas a escaparem-se quando já não há nada a fazer porque o tempo já passou.
Migalha Crescida já conta três professores, um por cada ano. E daqui a um ano estará a conhecer o quarto, porque a recém-chegada já avisou que o seu contrato é, como para todos os outros professores, pelo período de um ano. E mesmo que concorra para tentar continuar com a turma, ainda está dependente de cair nas graças da coordenadora da escola e da direcção do agrupamento, que podem muito bem não ter gostado da saia que levou na festa de Natal. Aliás, a professora do primeiro ano de Migalha, continua no Agrupamento, mas como não caiu nas graças das fulanas que mexem os cordelinhos, foi colocada noutra escola, não obstante os pedidos dos pais para que continuasse.
Estou farta. Estou cansada. Ninguém quer saber dos miúdos. Ninguém tem medo, nem respeito, nem porra nenhuma. Fazem o que querem, como querem e quando querem, e a nós só nos resta a resignação, e logo eu, que não sou de me sujeitar, nem de me resignar, logo eu é que havia de ter que lidar com esta gente...
Segue os passos da irmã na escola pública, não porque esteja a ser um sucesso, mas porque com o nascimento do Sancho, um colégio para os três deixou de ser opção.
Não vale a pena tentar dar algum romantismo à coisa. Ou dourar a pílula. A minha experiência com o Ensino Público tem sido uma merda, para os miúdos é uma merda, e ainda por cima nem me parece que do lado dos professores a palavra seja diferente.
Tal como a irmã, Migalha do Meio tem uma professora contratada, vítima que é da falta de habilidade da mãe para cunhas de secretaria e pedidos por baixo da mesa. Discriminada pela minha falta de jeito para tentar furar o sistema, logo o sistema de ensino que está ali mesmo a pedir para ser furado.
Estou cansada. Eu que em mais de meia dúzia de anos de infantário com três crianças, lembro-me de me ter queixado uma única vez e porque o ar condicionado estava um bocado para o fresco, vejo-me agora embrulhada em trocas de mails e reuniões, sem saber se o que resulta com esta gente é baixar a cabeça e pedir por favor, ou atirar-lhe com o monte de ilegalidades que cometem e permitem cometer, sabendo que o mais certo é que nada leve a lado nenhum, afinal há três anos que me dão baile, que me mentem, que me tentam ludibriar, que me atiram areia para os olhos, mestres na arte de ganhar tempo no tempo das decisões e habilidosas a escaparem-se quando já não há nada a fazer porque o tempo já passou.
Migalha Crescida já conta três professores, um por cada ano. E daqui a um ano estará a conhecer o quarto, porque a recém-chegada já avisou que o seu contrato é, como para todos os outros professores, pelo período de um ano. E mesmo que concorra para tentar continuar com a turma, ainda está dependente de cair nas graças da coordenadora da escola e da direcção do agrupamento, que podem muito bem não ter gostado da saia que levou na festa de Natal. Aliás, a professora do primeiro ano de Migalha, continua no Agrupamento, mas como não caiu nas graças das fulanas que mexem os cordelinhos, foi colocada noutra escola, não obstante os pedidos dos pais para que continuasse.
Estou farta. Estou cansada. Ninguém quer saber dos miúdos. Ninguém tem medo, nem respeito, nem porra nenhuma. Fazem o que querem, como querem e quando querem, e a nós só nos resta a resignação, e logo eu, que não sou de me sujeitar, nem de me resignar, logo eu é que havia de ter que lidar com esta gente...
sábado, setembro 13, 2014
Agora sim, estou de volta
Dois meses.
Dois meses inteirinhos foi o tempo em que vivi migrada, em que só passei por casa para apanhar alguma peça de roupa esquecida e para alimentar os peixes.
É assim todos os Verões. Migalhas começam as férias, e rumam para a quinta dos avós. E nós seguimos-lhes os passos, que a distância até Lisboa é curta e percorre-se em tempo razoável para trabalhar.
De lá saímos para as férias do Algarve, das férias do Algarve voltamos para lá, até que se anuncia o primeiro dia de aulas e é tempo de juntar as tralhas e finalmente regressar a casa.
Hoje foi o tempo. Hoje tenho dois meses enfiados em malas que não me apetece desfazer, hoje passei duas horas no supermercado a comprar o suficiente e mais. Hoje comprei o quinto pacote de esparguete, a juntar aos outros quatro, sinal que não houve lista feita e organizada, aliás, sinal que nada neste regresso teve pingo de organização, logo eu, que em circunstâncias previsíveis, teria feito um check list com tudo o que não me poderia esquecer de devolver a casa, e ainda uma lista baseada num breve mas eficaz inventário à despensa e ao frigorifico.
Migalhas rebolam na cama. Queixam-se que não têm sono, embaladas que vêm de serões para além da hora.
E eu, sento-me finalmente no meu sofá. E finalmente tenho o PC no colo, que isto de fazer posts no telefone, por muito i-phone que seja, não é a mesma coisa, e fico verdadeiramente contente por estar mesmo-mesmo de volta.
Dois meses inteirinhos foi o tempo em que vivi migrada, em que só passei por casa para apanhar alguma peça de roupa esquecida e para alimentar os peixes.
É assim todos os Verões. Migalhas começam as férias, e rumam para a quinta dos avós. E nós seguimos-lhes os passos, que a distância até Lisboa é curta e percorre-se em tempo razoável para trabalhar.
De lá saímos para as férias do Algarve, das férias do Algarve voltamos para lá, até que se anuncia o primeiro dia de aulas e é tempo de juntar as tralhas e finalmente regressar a casa.
Hoje foi o tempo. Hoje tenho dois meses enfiados em malas que não me apetece desfazer, hoje passei duas horas no supermercado a comprar o suficiente e mais. Hoje comprei o quinto pacote de esparguete, a juntar aos outros quatro, sinal que não houve lista feita e organizada, aliás, sinal que nada neste regresso teve pingo de organização, logo eu, que em circunstâncias previsíveis, teria feito um check list com tudo o que não me poderia esquecer de devolver a casa, e ainda uma lista baseada num breve mas eficaz inventário à despensa e ao frigorifico.
Migalhas rebolam na cama. Queixam-se que não têm sono, embaladas que vêm de serões para além da hora.
E eu, sento-me finalmente no meu sofá. E finalmente tenho o PC no colo, que isto de fazer posts no telefone, por muito i-phone que seja, não é a mesma coisa, e fico verdadeiramente contente por estar mesmo-mesmo de volta.
terça-feira, setembro 02, 2014
O que aprendo em lendo blogues
Que há pessoas que deviam MESMO rever o tipo de alimentação que fazem.
Que as mesmas pessoas, não fazem ideia do que é intimidade, ou amor. Que têm a mania que sabem tudo, e coitadas, não sabem quase nada.
Que continuam a destratar quem ouse discordar delas.
Mas o que mais me intriga é o homem... Terá o mesmo tipo de sentido de humor idiota ou pensa que o mundo começa e acaba em mulherzinhas?
Que as mesmas pessoas, não fazem ideia do que é intimidade, ou amor. Que têm a mania que sabem tudo, e coitadas, não sabem quase nada.
Que continuam a destratar quem ouse discordar delas.
Mas o que mais me intriga é o homem... Terá o mesmo tipo de sentido de humor idiota ou pensa que o mundo começa e acaba em mulherzinhas?
Queridas pessoas
Não vos vai sair o Euromilhões, não vão poder ter os pés de molho e o corpo ao sol a toda a hora, não vão viajar entre hemisférios todo o ano, por isso deixem-se de sonhar alto, os dez euros que apostaram ainda vos vão fazer falta.
E deixem-se de tretas de depressões pós-férias e merdas, arregacem as mangas e agarrem-se a trabalhar.
Todos os anos a mesma coisa, é que até "mirritam".
sexta-feira, agosto 29, 2014
Os texugos não são tão queridos?
A culpa é das túnicas de praia, largas e confortáveis, e dos vestidos esvoaçantes, que não deixam adivinhar o que se passa.
Não é a primeira vez e adorava dizer que será a última, mas duvido.
Quinze dias sem enfiar um par de calças, e quando o tento fazer...Bom, as manobras são dificeis, misturam uma espécie de coices com saltinhos, e quando finalmente o botão chega perto do umbigo... bem, a sensação é de que toda uma bóia me entrou pelos pés para se alapar ali mesmo onde as calças apertam com dificuldade.
E é então que mais uma vez fico surpreendida. Como é possivel? Resisto diáriamente à bola de berlim na praia, contabilizo uns quatro ou cinco gelados no total dos dias, nado no mar, nado na piscina, caminho... Bem sei que esta coisa das sandochas na praia, são uma grande merda, além do pão, metem sempre ali umas molhangas, e que o vinho e outros que tais também terão a sua contribuição para a desgraça que se instalou, mesmo que coma grelhados com salada a todos os santos jantares. O problema não pode ser o pequeno almoço, o que é um croissant com doce de morango por dia? Deve ser masé a tiroide, essa puta traiçoeira que não pode ver ninguém feliz. Ou...Estarei grávida?!?!
A partir de segunda feira, podem contar com o humor de cão de quem enfrentou a balança e tenta vestir a roupa para ir trabalhar.
Não digam que não vos avisei.
terça-feira, agosto 26, 2014
Já tive disto tudo este Verão
Tenho a mania das coisas que não combinam.
Meninas não combinam com boné, cataplana de amêijoas não se serve com batata frita, o que é isso das bolas de Berlim com creme de chocolate?
Algarve não combina com "levar um casaquinho", férias não se dão com telefonemas de trabalho.
Peluches não se levam para a praia, laçarotes na cabeça não dão jeito para os mergulhos.
segunda-feira, agosto 25, 2014
Força
Finalmente Migalha do Meio retirou o gesso do braço. Hoje é o primeiro dia em que pode nadar e mergulhar sem a protecção de plástico que comprei na farmácia e que permitiu que a primeira semana de férias fosse menos penosa do que se adivinhava à partida.
O entusiasmo é tal, que ainda não largou a piscina, e começou a dar mergulhos artísticos e dedicados a cada um de nós. Ao irmão dedicou o "spiderman", à irmã, "a sereia", ao pai "o verde", e a mim... Bom, o mergulho que me dedicou foi baptizado de "força".
Força de vontade? Força de carácter? Força física?
Dizei de vossa justiça.
O entusiasmo é tal, que ainda não largou a piscina, e começou a dar mergulhos artísticos e dedicados a cada um de nós. Ao irmão dedicou o "spiderman", à irmã, "a sereia", ao pai "o verde", e a mim... Bom, o mergulho que me dedicou foi baptizado de "força".
Força de vontade? Força de carácter? Força física?
Dizei de vossa justiça.
quinta-feira, agosto 21, 2014
Migalhas
Migalha Pequeno faz uma poça. Vem uma onda e enche de água. Água desaparece infiltrando-se na areia. Migalha do Meio pergunta para onde foi a água. Migalha Pequeno informa que "deleteu".
terça-feira, agosto 19, 2014
De boas intenções está o inferno cheio
Sempre levei os meus filhos a restaurantes. Muitas vezes nem queria, porque eram pequenos, porque havia barulho e ficavam irritados e maçados, em alguns casos porque permitiam fumadores.
Mas ou porque estávamos em grupo e decidiam ir, ou porque era o aniversário da avó que não tem casa para albergar trinta numa mesa e pedia a presença dos netos, a verdade é que sempre foram.
Outras vezes queria. Porque estava demasiado cansada para cozinhar e lavar loiça, porque não tinha tido tempo de ir ao supermercado, ou porque sim, imagine-se! os meus putos adoram comer fora de casa.
É impressionante a forma como algumas pessoas cagam postas de pescada. Como resolvem as vidas dos outros. Ah, e tal, deixem de ir. Contratem baby-sitters. Peçam aos avós. Saiam a meio das refeições se a criança começar a chorar.
Vão viver para uma cabana isolada no cimo de uma montanha.
O que algumas pessoas não sabem, é que a maternidade é uma tentativa constante de manter a sanidade mental, é um desafio continuarmos a ser quem éramos sem nós deixarmos engolir pelos filhos e pela família. Estar em sítios e ir a sítios com as crianças, faz parte da dinâmica das famílias e não vejo forma de evitar hotéis, restaurantes, casamentos, praias, e todos os sítios onde potencialmente existam adultos a divertirem-se ou a relaxar.
E o que algumas pessoas também não sabem, é que as mães de crianças mais agitadas, ou mal comportadas, ou mesmo hiperactivas, são também as mais cansadas, as que muitas vezes baixam os braços sob o olhar recriminador dos outros.
Mas tiro o chapéu a quem o consiga. A quem tenha sempre liquidez para contratar empregadas para lhe ficarem com os filhos, ou quem abdique do aniversário do irmão, ou do almoço de Natal dos amigos da faculdade, ou do casamento da prima.
Ou então, quem sabe a solução seja deixa-los com um pires de leite e um pacote de whiskas saquetas.
É tão giro cuspir para o ar. Mal posso esperar que lhe caia em cima.
Mas ou porque estávamos em grupo e decidiam ir, ou porque era o aniversário da avó que não tem casa para albergar trinta numa mesa e pedia a presença dos netos, a verdade é que sempre foram.
Outras vezes queria. Porque estava demasiado cansada para cozinhar e lavar loiça, porque não tinha tido tempo de ir ao supermercado, ou porque sim, imagine-se! os meus putos adoram comer fora de casa.
É impressionante a forma como algumas pessoas cagam postas de pescada. Como resolvem as vidas dos outros. Ah, e tal, deixem de ir. Contratem baby-sitters. Peçam aos avós. Saiam a meio das refeições se a criança começar a chorar.
Vão viver para uma cabana isolada no cimo de uma montanha.
O que algumas pessoas não sabem, é que a maternidade é uma tentativa constante de manter a sanidade mental, é um desafio continuarmos a ser quem éramos sem nós deixarmos engolir pelos filhos e pela família. Estar em sítios e ir a sítios com as crianças, faz parte da dinâmica das famílias e não vejo forma de evitar hotéis, restaurantes, casamentos, praias, e todos os sítios onde potencialmente existam adultos a divertirem-se ou a relaxar.
E o que algumas pessoas também não sabem, é que as mães de crianças mais agitadas, ou mal comportadas, ou mesmo hiperactivas, são também as mais cansadas, as que muitas vezes baixam os braços sob o olhar recriminador dos outros.
Mas tiro o chapéu a quem o consiga. A quem tenha sempre liquidez para contratar empregadas para lhe ficarem com os filhos, ou quem abdique do aniversário do irmão, ou do almoço de Natal dos amigos da faculdade, ou do casamento da prima.
Ou então, quem sabe a solução seja deixa-los com um pires de leite e um pacote de whiskas saquetas.
É tão giro cuspir para o ar. Mal posso esperar que lhe caia em cima.
terça-feira, agosto 12, 2014
Sobre aquilo do curso
A minha questão é, quanto é que nos pagam? É valor fixo ou por aula que frequentamos? Se no fim conseguirmos um blogue chato comó caraças há prémio ou só palmadinhas nas costas?
domingo, agosto 10, 2014
Sabemos que devemos repensar essa coisa do Facebook
No dia em que uma "amiga", @ Charneca da Caparica, publica fotos de entremeada e entrecosto.
sábado, agosto 09, 2014
Olá blogo pessoas!
Pois que Dito-Cujo está intrigado com a falta de palavras por aqui, pois que não acredita que não haja um motivo para me ter calado, talvez pense que me zanguei com as blogo amigas, ou que tenho um blog ultra secreto que desconhece, cheio de admiradores ainda mais secretos a suspirarem por lindas palavras.
Mas não. Frio, frio.
Não sei como explicar isto, mas sinto-me demasiado benevolente para escrever. Entendem? Não? Passo a explicar.
De repente a outra já não me parece tanto, ela própria, um pequeno pónei. Quanto ao marido, desculpem, mas o sacrifício de ler aquilo à procura de alguma coisa interessante era demasiado penoso, e se há coisa que tenho aprendido, é a poupar-me a fretes. Depois, não sei porquê, até quase começo a acreditar que há mesmo quem seja infinitamente feliz a cada 86400 segundos do dia. Infinitamente elevado ao quadrado, claro está. E há quem tenha acabado de parir, e toda a gente sabe que as hormonas do pós-parto dão cabo dos nervos às pessoas, há que poupá-las a mais aborrecimentos. E as sandalocas...Bom, não são assim tão feias, nem assim tão caras, que me mereçam um reparo. Já as fotos em camas de quartos de hotel...E em biquini...bom, muito haveria para dizer, mas a minha enorme condescendência não o permite.
E é isto.
Ah, Migalha do Meio partiu um braço. A calhar para as férias, não?
segunda-feira, julho 21, 2014
Sabes que bateste no fundo
Quando ao olhares a tua filha, de forma imaginária lhe arrastas o nariz para o alinhares com os olhos.
domingo, julho 20, 2014
Escrevo do futuro
Mais concretamente do dia 30 de Julho.
Segui o conselho da Palmier e adiantei o relógio do telemóvel para conseguir vidas no Candy Crush sem recorrer ao cartão de crédito, e sem ter que esperar que os amiguinhos do FB as enviassem a conta gotas (hão-de cá vir).
O que vos posso dizer é que o dia trinta de Julho é muito parecido com o dia vinte, e olhem que apesar de não ser domingo, até parece que é, portanto tudo tranquilo.
O problema é que continuo a avançar desenfreadamente no tempo, e temo que em poucos dias chegue a 2025, o que fará de mim uma pessoa de cinquenta anos com três filhos adolescentes, coisa que digo-vos já, não vinha nada a calhar.
Tentei voltar ao presente, por motivos de força maior (despertador), e descobri que me faltavam milhares de minutos para que o Candy Crush me brindasse com mais uma vida, então resolvi que o meu lugar é aqui, um tempo à vossa frente, a atravessar lagos de limonada.
Neste momento espero que alguém venha desbloquear-me a montanha de chocolate (falta um caraças), para poder continuar a saga.
Vemo-nos por aí.
Se entretanto alguém souber de um truque para a bateria do telemóvel aguentar este frenesim, agradeço. Palmier?
sábado, julho 19, 2014
O que tens andado a fazer Xaxia?
Bem, além do costume, a jogar Candy Crush.
Bem sei, que já vou tarde, agora que já está tudo agoniado é que me meti nisto, mas que querem, tentei resistir, quase tanto como resisto a jogar no Casino, mas sabe Deus como, isto há mistérios insondáveis, apareceu-me o cabrão do jogo no telemóvel, e tem sido um alinhar caramelos que não acaba.
Ah e tal, mas porque não escreves qualquer coisa naqueles intervalos de tempo em que tens de esperar por uma vida?
Ora, porque nessa altura tenho de conduzir, trabalhar, e dar banho aos putos.
Cozinhar? Isso consigo fazer ao mesmo tempo.
terça-feira, julho 15, 2014
Migalha do Meio
O costume. Migalha do Meio fez umas amigas das férias, e a possibilidade de não as voltar a rever torna-se angustiante.
- Sabes filha, quando a mãe era pequena, também fez uma grande amiga nas férias. Quando as férias acabaram, escrevíamos cartas. Tu ainda és pequena, mas qualquer dia já, quando tiveres uma amiga de férias, já podes falar com ela, por mail, ou facebook.
- Tu também falavas com as amigas das férias no facebook?
- Não filha, no meu tempo não havia internet.
- Não havia internet? Então como é que vocês ouviam música?!
- Sabes filha, quando a mãe era pequena, também fez uma grande amiga nas férias. Quando as férias acabaram, escrevíamos cartas. Tu ainda és pequena, mas qualquer dia já, quando tiveres uma amiga de férias, já podes falar com ela, por mail, ou facebook.
- Tu também falavas com as amigas das férias no facebook?
- Não filha, no meu tempo não havia internet.
- Não havia internet? Então como é que vocês ouviam música?!
segunda-feira, julho 14, 2014
Migalha Pequeno
- Mãe, quando fomos "veios" é que "moguemos" não é?
- Sim filho, quando formos velhos morremos.
- Quem mata, mãe?
domingo, julho 13, 2014
Se a má sorte das equipas que vou preferindo se mantiver
A Alemanha será campeã mundial de futebol ainda hoje.
sexta-feira, julho 11, 2014
quinta-feira, julho 10, 2014
sábado, julho 05, 2014
quarta-feira, julho 02, 2014
Querida família
Seria agradável que depois de um dia de trabalho, não me perguntassem em primeiro lugar, "o que é o jantar".
Porque leio blogues
Para me lembrar que também estive em Salvador, e não comi rodízio.
Em vez de caipirinha era caipirosca de tangerina, o melhor sushi que comi na vida foi no "Soho" sobre um chão de vidro com o mar por baixo, os almoços na cidade eram na esplanada do "Boteco do França", e o jantar romântico no "Alfredo di Roma". O "Mar Aberto" em Arembepe... estatuto de restaurante preferido da viagem.
O melhor do Pelourinho foi entrar na galeria de Menelaw Sete e por lá ficar à conversa, ouvir contar na primeira pessoa sobre aquela vez que ficou retido em Espanha, impedido de continuar para expor em Itália e Suiça, acusando as autoridades espanholas de só abordarem "negros homossexuais".
Não comi o acarajé da Cira, mas vi as tartarugas da Praia do Forte. Por lá descobri um hidratante corporal de jabuticaba e comprei três frascos.
Na cidade, desci num bondinho até um cais e fui de lancha a Itaparica.
Senti-me desconfortável no Mercado Modelo, mas voltei duas vezes.
Estive para ir a uma Mãe de Santo, perdi a coragem, mas um bahiano disse que tinhamos umas vibrações tão boas que "chegava té ficá arrépiado"
O estádio, ainda estava em construção.
Em vez de caipirinha era caipirosca de tangerina, o melhor sushi que comi na vida foi no "Soho" sobre um chão de vidro com o mar por baixo, os almoços na cidade eram na esplanada do "Boteco do França", e o jantar romântico no "Alfredo di Roma". O "Mar Aberto" em Arembepe... estatuto de restaurante preferido da viagem.
O melhor do Pelourinho foi entrar na galeria de Menelaw Sete e por lá ficar à conversa, ouvir contar na primeira pessoa sobre aquela vez que ficou retido em Espanha, impedido de continuar para expor em Itália e Suiça, acusando as autoridades espanholas de só abordarem "negros homossexuais".
Não comi o acarajé da Cira, mas vi as tartarugas da Praia do Forte. Por lá descobri um hidratante corporal de jabuticaba e comprei três frascos.
Na cidade, desci num bondinho até um cais e fui de lancha a Itaparica.
Senti-me desconfortável no Mercado Modelo, mas voltei duas vezes.
Estive para ir a uma Mãe de Santo, perdi a coragem, mas um bahiano disse que tinhamos umas vibrações tão boas que "chegava té ficá arrépiado"
O estádio, ainda estava em construção.
segunda-feira, junho 30, 2014
sexta-feira, junho 27, 2014
Agora que vejo um pequeno pneu aqui por cima das calças
Penso que almocei lasanha, e que ainda há bocado comi um gelado que me soube pela vida, (cheio de mel, nham nham), e talvez isto se ande a repetir há demasiados dias, e andar a evitar ir à balança para saber o veredicto de tanta bandalheira não vai dar bom resultado, especialmente porque estamos em pleno Verão e mais uma semana e terei que me conciliar diariamente com o biquini.
quinta-feira, junho 26, 2014
Diz que jogámos três vezes para o Mundial mas não dei por nada
Por razões que são cá da minha vida, à hora do jogo estava no meio de Lisboa, a conduzir.
A cidade estava normal.
Lembrei-me do Europeu de 2004, que quando jogava Portugal não se via vivalma nas ruas, era olhar as janelas e ver aquelas bandeiras todas ao vento que uma pessoa até se arrepiava, um imenso silêncio só interrompido de vez em quando por um grito de "golo" vindo das entranhas de milhões de portugueses, e um cabrão de um nó no estomâgo que só se desatava no fim.
A cidade estava normal.
Lembrei-me do Europeu de 2004, que quando jogava Portugal não se via vivalma nas ruas, era olhar as janelas e ver aquelas bandeiras todas ao vento que uma pessoa até se arrepiava, um imenso silêncio só interrompido de vez em quando por um grito de "golo" vindo das entranhas de milhões de portugueses, e um cabrão de um nó no estomâgo que só se desatava no fim.
terça-feira, junho 24, 2014
Serve o presente post para informar
Que a Filipa Brás do blog Dúvidas Cor de Rosa é fantástica e linda e inteligente.
Qualquer semelhança entre este post e um post encomendado, coacção ou chantagem, é pura coincidência.
Qualquer semelhança entre este post e um post encomendado, coacção ou chantagem, é pura coincidência.
segunda-feira, junho 23, 2014
Mas afinal que fez a Migalha de tão grave para levar uma palmada em público?
Não é grave. Não foi grave. Mas a certa altura pareceu grave.
No balnerário da natação, enquanto eu ajudava a Migalha do Meio no banho, Migalha Crescida (8), fechou o Sancho (3), num cacifo minúsculo. Uma vez lá dentro, ele mexeu na fechadura, e trancou-se, e Migalha não conseguia abrir a porta.
Apercebo-me quando oiço murros e gritos abafados, e a vejo afogueada a tentar abrir a puta da porta.
Quando o consegui tirar lá de dentro, confesso que a única coisa que me apeteceu fazer e que realmente fiz, foi puxar da mão bem atrás e espetar-lhe duas valentes palmadas naquele rabo com idade para ter juízo.
E já sei, à maior parte das mães doi-lhes mais a elas, mas a mim não.
Aposto que lhe doeu bem mais.
No balnerário da natação, enquanto eu ajudava a Migalha do Meio no banho, Migalha Crescida (8), fechou o Sancho (3), num cacifo minúsculo. Uma vez lá dentro, ele mexeu na fechadura, e trancou-se, e Migalha não conseguia abrir a porta.
Apercebo-me quando oiço murros e gritos abafados, e a vejo afogueada a tentar abrir a puta da porta.
Quando o consegui tirar lá de dentro, confesso que a única coisa que me apeteceu fazer e que realmente fiz, foi puxar da mão bem atrás e espetar-lhe duas valentes palmadas naquele rabo com idade para ter juízo.
E já sei, à maior parte das mães doi-lhes mais a elas, mas a mim não.
Aposto que lhe doeu bem mais.
domingo, junho 22, 2014
A sociedade em geral e eu em particular
Ontem dei uma palmada (duas, vá) a Migalha Crescida, em público.
Caramba...Não me lembrava de sentir os olhares reprovadores das pessoas desta forma desde que fumei uns cigarritos grávida.
Caramba...Não me lembrava de sentir os olhares reprovadores das pessoas desta forma desde que fumei uns cigarritos grávida.
sexta-feira, junho 20, 2014
Há muito que não vos trago uma de Migalha do Meio
Lembrei-me de uma coisa que se passou no fim de semana passado.
Enquanto esperávamos pelo "show" do hotel, Migalhas viram chegar as "artistas".
- Ó mãe, elas vão fazer o quê?
- Não faço ideia. porque não vão lá perguntar.
É preciso ser descarada e ter uma lata do caraças? Lá está Migalha do Meio.
Lá vem toda lampeira anunciar, que vão fazer um "show de rap".
Eis que as duas moças começam a abrir umas caixas que traziam com elas, de onde começam a tirar...répteis.
Enquanto esperávamos pelo "show" do hotel, Migalhas viram chegar as "artistas".
- Ó mãe, elas vão fazer o quê?
- Não faço ideia. porque não vão lá perguntar.
É preciso ser descarada e ter uma lata do caraças? Lá está Migalha do Meio.
Lá vem toda lampeira anunciar, que vão fazer um "show de rap".
Eis que as duas moças começam a abrir umas caixas que traziam com elas, de onde começam a tirar...répteis.
quinta-feira, junho 19, 2014
Fartinha destas gajas IV
Sei que estão a pensar que não toco na Palmier.
Ai que tem tanta graça, ai que tem um humor tão inteligente, e que criatividade, Deus Meu!, varre a bloga com o seu brilhantismo, agrada a todos, até troca mimos com as dos blogues famosos.
Pois a mim, o que me faz lembrar a vassalagem que prestam a essa senhora, são as entrevistas do RAP aos políticos com quem gozava. Engoliam um sapo do tamanho deles, mas lá iam com aquele ar de tenho-tanto-poder-de-encaixe-sei-lá.
É que às vezes até parece que é alguma santa, e que não anda a fazer pouco das pessoas comásoutras!
Quando a coisa azeda, pronto! lá vem o coro de lamentos, ai o que andará a fazer com esta gentalha, ai que pena me dá ver a Palmier metida nestes assados, ai que não tem necessidade nenhuma disto, tenho o coração a chorar lágrimas de sangue com a pobre Palmier envolvida assim...
Mas ontem é que deu para ver o verdadeiro calibre desta senhora.
Então não é que gamou uma imagem aí pela net, e a ofereceu como se tivesse sido ela a fazer?
A grandessíssima lata!
Até já estou nervosa a imaginar os problemas que vou ter ali com a boneca da fisga.
Onde foi ela buscar aquilo que me mandou como se lhe tivesse dado um trabalhão a fazer- toma blogo amiga, vê lá se gostas e não sei quê.
Já se está mesmo a ver quem vai fazer companhia à outra lá na pildra.
E não deve tardar muito... mais uma com exigências.
Mas também te aviso já, minha menina, podes começar a encomendar coisas mais baratinhas que a tua amiga, posso levar-te um bolo de iogurte, ou um pudim de ovos, mas não venhas para cá com frescuras de champanhes e chocolates.
Digo-vos, isto é tudo uma gentinha que não interessa.
Ai que tem tanta graça, ai que tem um humor tão inteligente, e que criatividade, Deus Meu!, varre a bloga com o seu brilhantismo, agrada a todos, até troca mimos com as dos blogues famosos.
Pois a mim, o que me faz lembrar a vassalagem que prestam a essa senhora, são as entrevistas do RAP aos políticos com quem gozava. Engoliam um sapo do tamanho deles, mas lá iam com aquele ar de tenho-tanto-poder-de-encaixe-sei-lá.
É que às vezes até parece que é alguma santa, e que não anda a fazer pouco das pessoas comásoutras!
Quando a coisa azeda, pronto! lá vem o coro de lamentos, ai o que andará a fazer com esta gentalha, ai que pena me dá ver a Palmier metida nestes assados, ai que não tem necessidade nenhuma disto, tenho o coração a chorar lágrimas de sangue com a pobre Palmier envolvida assim...
Mas ontem é que deu para ver o verdadeiro calibre desta senhora.
Então não é que gamou uma imagem aí pela net, e a ofereceu como se tivesse sido ela a fazer?
A grandessíssima lata!
Até já estou nervosa a imaginar os problemas que vou ter ali com a boneca da fisga.
Onde foi ela buscar aquilo que me mandou como se lhe tivesse dado um trabalhão a fazer- toma blogo amiga, vê lá se gostas e não sei quê.
Já se está mesmo a ver quem vai fazer companhia à outra lá na pildra.
E não deve tardar muito... mais uma com exigências.
Mas também te aviso já, minha menina, podes começar a encomendar coisas mais baratinhas que a tua amiga, posso levar-te um bolo de iogurte, ou um pudim de ovos, mas não venhas para cá com frescuras de champanhes e chocolates.
Digo-vos, isto é tudo uma gentinha que não interessa.
quarta-feira, junho 18, 2014
Fartinha destas gajas III
Estou que nem posso com a Sexinho.
Não se aguentam estas gajas pá.
A Sexinho é gira.
Além de gira- magra
Além de gira e magra- simpática. Não há pachorra para gente amorosa.
Além de gira, magra e simpática- com uma vidinha de dar no cotovelo de qualquer um (e é que aquilo é mesmo a vida dela, dá para acreditar?)
Além de gira, magra, simpática, e com uma vidinha de dar no cotovelo de qualquer um- parece irritantemente feliz.
Agora digam-me...Mereço?
Não se aguentam estas gajas pá.
A Sexinho é gira.
Além de gira- magra
Além de gira e magra- simpática. Não há pachorra para gente amorosa.
Além de gira, magra e simpática- com uma vidinha de dar no cotovelo de qualquer um (e é que aquilo é mesmo a vida dela, dá para acreditar?)
Além de gira, magra, simpática, e com uma vidinha de dar no cotovelo de qualquer um- parece irritantemente feliz.
Agora digam-me...Mereço?
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