O maravilhoso header é cortesia da Palmier Encoberto. Quem mais?

quarta-feira, abril 30, 2014

Do verbo "SER"

Gosto de pessoas que são. 
Mesmo daquelas que não sei o nome, nem a morada, mas se vê logo que existem. Há ali matéria, há um fio condutor, há substância. 
Pessoas cujos filhos ficam doentes, têm más notas na escola, dão uma resposta torta, ou dizem uma graça que apetece partilhar. Pessoas que ficam tristes quando alguém morre e  felizes quando alguém nasce, que nos mostram de si, mesmo sem mostrarem quem são. Pessoas que se zangam, que riem, que gozam, que rezam, que mandam tudo à merda.
Pessoas que sem dizer muito nos dizem o que pensam sobre a coadopção, ou sobre o Passos Coelho, ou sobre o festival da canção ou o que vêm na televisão, a amamentação, as palmadas no rabo.
Eu não as sei reconhecer na rua, mas sei que o marido é do Sporting, que pisaram merda de cão, que a filha canta bem ou que não gosta da natação, que a colega do emprego é uma cabra.
E estas vidas, anónimas mas verdadeiras, nisto dos blogues, valem muito, mas muito mais, que as de pessoas que se identificam, com foto e nome, mas não conseguem deixar qualquer vestígio de que realmente são. 

terça-feira, abril 29, 2014

Uma espécie de mantra - perdoa-se o mal que faz pelo bem que sabe

Há uma coisa que me tem andado aqui a martelar, e mesmo sabendo que a minha opinião é tudo menos consensual, pois que aqui vai: não percebo quando se insurgem contra quem manda umas piadolas relativamente à forma física (neste caso esférica) de pessoas que estando claramente anafadas, passam o dia a pespegar no blogue receitas de bolos e tartes e panquecas e outros mimos hipercalóricos.
E não concordo nada quando dizem que é "gozar com defeitos  físicos " e mais não sei quê. Até parece que se está a fazer graça com alguém que teve um acidente ou que nasceu com uma deficiência física.
Por Deus, aquilo não é nada demais. Basta as pessoas sairem da cozinha e ficam finas.
Além disso parece que encaixam naquela coisa do "gordinha mas feliz", para quê virem agora querer dar cabo de uma harmonia tão perfeita?

(Sim, posso falar. Durante 6 anos comi o que me apeteceu e fui gorda. Depois quis voltar a ser eu. Fechei a boca e passei a mexer o rabo.)


Blogo-inglês para leitores assíduos

Must have
Trendy
Cool
Chic
Mom to be
To do list
Wish list
Check list
Note do self
Matchy-matchy
Mom look
Baby look
Baby friendly
Statement
Updates
Boy
Girl
Kits
Kids
Mood
Spring 
Summer
Fall
Winter
And the last but not the least...
Grateful

You're welcome.

Contribuições dos queridos queridos leitores: Bike- Vera, a Loira Baby Bump- estimado anónimo Top- innocent bystander Wannabe- Mirone ou alguém na casa da vizinha Fashion (eu sei, eu sei)- Margarida

sexta-feira, abril 25, 2014

Afinal o homem está vivo

E com um ar até bastante saudável.
Até já estava a ficar preocupada, agora que dizem que as corridas podem não fazer assim tão bem à saúde.
Mas continuo intrigada, uma pessoa tão explicadinha e não explica porque faz tão longas pausas na escrita... Só espero que não venha dizer que perdeu a inspiração, afinal não se pode perder uma coisa que não se tem.

Esta noite sonhei.  Mas não era um sonho qualquer, era um blogosonho.
Ela bebia gin tónico, ele Camus. Ela tentava ler Gabriel Garcia Marquez, ele lia James Joyce. De quando em vez paravam, espreitavam o tablet, o telemóvel, os blogues.
Quem são as pessoas que escrevem posts aos dias de descanso?
Não percebem nada disto dos blogues...

quinta-feira, abril 24, 2014

George Clooney

Nunca me enganaste...
Com que então a super "momy to be", é amiga das doces e...dos salgados?
Olhem, valham-me litros de água de coco!

Faltam apenas 3 horas

Para ir brincar às jiboias durante três dias.

quarta-feira, abril 23, 2014

Pessoas dos blogues, pelo menos desejem-me sorte!

Estou aqui carregadinha de nervos, e a culpa é vossa, toda vossa, suas...suas...Pessoas dos blogues!
Tenho um saco de meias para dobrar que era capaz de afundar um navio, um candeeiro para forrar com tecido e animais da selva para o quarto do Sancho, que até já deve ter bolor de estar ali à espera que lhe pegue, e onde ando eu?
Onde?
Nos blogues!
E digo-vos, não se dá conta do recado.
Tenho que visitar os que não gosto, os que me irritam, os que me enervam, os chatos, os que vendem banha da cobra, os rídiculos, os pretensiosos,  porque aquilo é uma fonte de ideias, e ainda não chegámos à última linha e já temos a cabeça a fervilhar de merdas para escrever, se bem que se o bom senso levar a melhor, a maior parte delas nem passa ao "papel".
E pois que tenho que visitar os que gosto.
E não me basta ler os posts, tenho que ler as caixas de comentários, pois quantas vezes os comentários não batem alguns posts, e aquilo é um risota pegada, e uma pessoa vai lá e deixa o seu xixi, e depois vai lá trinta segundos depois ver se foi publicado, e depois mais trinta e vai ver novamente, e depois de estar publicado vai de trinta em trinta segundos ver se teve direito a resposta, e depois lê os outros, e as respostas que deram aos outros, e quando aquilo está mesmo bom e animado, comentamos os comentários dos outros e olhem...Estão a acabar-me com a vida!
Amanhã tenho uma apresentação mega hiper importante lá no emprego. Uma coisa quase de vida ou de morte (profissional, claro). E o que deveria estar a fazer neste momento? Pois! A treinar aquela merda vezes sem conta, a adivinhar as perguntas que me vão fazer e a ter respostas inteligentes na ponta da língua.
E em vez disso que deveria estar a fazer o que estou realmente a fazer?
Isso. Aqui, a distrair-vos com estas merdas suuuper interessantes sem as quais não passariam.
É que não contentes com a morte cerebral da fada do lar que existia em mim, ainda estão a tentar assassinar-me profissionalmente.
Não há direito, pá.

terça-feira, abril 22, 2014

Uma idiota, é o que sou, uma idiota

No último dia antes de irmos de férias somos avaliadas pelo nosso chefe. E somos as maiores. A última bolacha do pacote. A última coca-cola do deserto.
Vamos para férias inchadas, ufanas, a fazer grandes planos para a carreira brilhante que se segue.
No primeiro dia de trabalho após as férias, temos um mail de um outro superior hierárquico (funcional) a avisar que vai lá passar umas horinhas para ver como param as modas. Envia uma agenda bastante completa, que basicamente implica esmiúçar tudo o que fazemos no dia a dia. Que é como quem diz, controlar. E deixamos de estar inchadas como um perú, e ficamos pequeninas como uma formiga, a imaginar o que estaria por trás daquela necessidade de ir ali meter o nariz. Não confia no nosso trabalho? Acha que não temos as coisas controladas? Porquê ali e a nós? O que procura ele? Lenha para nos acender uma foguerinha?
E então andamos todo o dia de orelha murcha, já a calcular que a opinião deste iria sobrepor-se à do outro, que haveria de exclamar "realmente, como me deixei enganar tão bem por essa preguiçosa incompetente", e por oposição à carreria fulgurante, iríamos ter uma cartinha para o fundo de desemprego.
Hoje logo pela fresca resolvo partilhar a angústia com outra colega que tem a mesma função noutro local. Pois que também vai receber a ilustre visita do nosso chefe. Pois que como as pessoas normais não viu nisso nada de mal, antes pelo contrário.
E é esta a diferença entre quem vê o copo meio cheio e o copo meio vazio. Eu sou uma idiota pessimista que vê sempre o copo meio vazio, mesmo que há dois dias estivesse a transbordar, e não imaginam a quantidade de vezes que já sofri na puta da vida por causa desta mania de inventar cenas onde elas não existem. E pior, é que quem me vê, me acha uma pessoa super confiante, com uma segurança inabalável, e nem imagina como tantas vezes estou ali pequenina à espera de perceber se está tudo bem.
Idiota.

(Eu sei que faço um bom trabalho, mas não imaginam a quantidade de pessoas que já vi serem fritas e torradas apenas porque alguém não vai com a cara delas).


segunda-feira, abril 21, 2014

Não percebo nada destas cenas da felicidade

Juro que tinha debaixo da língua um post para vos contar da minha intenção de dar um rumo a este blogue.
E juro que tinha mesmo mesmo a intenção de vos dizer que ia parar com as ironias e palhaçadas com outros blogues, e só ia insinuar coisas sobre terceiros se fosse para dizer como são fofinhos.
Mas terei que adiar essas intenções mais uns dias, porque é mais forte que eu.
Mas então a mulher que passa a vida a dizer que se levanta antes das galinhas cantarem o cocoró mais encantador de sempre, e que escreve três metros e meio de posts (de certeza que é ao metro) enquanto toda aquela maravilhosa família que Deus lhe deu ainda não acordou para a cena da granola caseira, vem agora dizer que anda armada em calona e tem ficado com o rabo na cama?

Na Páscoa de 2014...

À saída da missa onde se falou de Páscoa e ressurreição toooodo o tempo, Migalha do Meio pergunta se a Páscoa é amanhã.
Migalhas receberam mais ovos e coelhos de chocolate do que lhes vai ser permitido tragar nos próximos seis meses.
O Benfica foi campeão.


domingo, abril 20, 2014

Se não gostas porque corres, Xaxia?

Para mim correr sempre foi sinónimo de dor de burro. E nos músculos das pernas.
Nas aulas de educação física, sempre pertenci àquele grupo de miúdas que dava meia volta ao campo a correr e três voltas a andar.
Então porque corro?
Primeira e mais importante: não quero voltar a ser gorda e quero continuar a comer coisas que gosto.
Segunda razão: é barato. Aliás, é de borla.
Terceira: as máquinas dos ginásios fodem-me as costas todas e não tenho vida para aulas com hora marcada.
Comecei pelas caminhadas, mas depois achei que ainda era muito nova para fazer o mesmo tipo de exercício físico da minha mãe, e lá me fiz ao piso. Literalmente.
Corro devagar. Muito devagar. Conheço o meu ritmo e os meus limites. Jamais poderia ter um PT ou alguém a puxar por mim. O meu momento preferido da corrida é quando termina e a única satisfação que tiro é a sensação de dever cumprido.
E o controlo da balança.
Se estão a pensar começar a correr levadas pelos milhares de testemunhos de como a corrida é espectacular, fujam daqui.

sábado, abril 19, 2014

Isto dos blogues também serve para informar

Enquanto corro não tenho playlists, gosto de ouvir rádio. O efeito surpresa da rádio ajuda a que o tempo passe mais depressa, (sim, sim, eu adooooro correr, mas quero é que aquilo passe depressa).
Acontece que hoje, aqui onde me encontro, a única rádio que conseguia apanhar era a Vida FM, que caso não saibam, é a rádio da igreja Maná.
E então, serve o presente post para vos informar que hoje à tarde é o seminário da família, onde o apóstolo Jorge Tadeu (sim, apóstolo), e sua esposa a bispa Christel -lê-se Cristal- Tadeu (sim, bispa), vos guiarão na resolução dos problemas familiares tão frequentes nas famílias modernas.
No final vai haver churrasquinho.
Quem é amiga, quem é?


sexta-feira, abril 18, 2014

Em frente

E de repente era eu voando para sul,  sobre um campo matizado por todos os tons de verde que o espectro conhece, perseguindo objectivos, vencendo obstáculos, superando tantas falhas quantas é possível ter numa vida, e era um sonho lindo, o sol (ah, o sol) queimava a pele.
Eis quando sem saber porquê, olho para baixo, e do chão emergem tentáculos de polvos furiosos que me tentam agarrar e derrubar do pedestal onde a vida me colocou, e cada vez é mais difícil voar, e só a conjugação do verbo querer com acreditar me farão chegar a tempo de tirar fotografias antes do anoitecer.

quinta-feira, abril 17, 2014

Cronica de uma morte anunciada

Ainda hoje não compreendo como não entrei no livro para  salvar Santiago.

Como é que é, senhores que vendem carros?

Estamos à porta do fim de semana comprido, não temos cão mas temos três crianças, queremos ir ver o mar à Ericeira, acompanhamo-nos de uma máquina fotográfica até bastante decente, e sabemos um monte de adjectivos que ajudam a vender automóveis.
Então, quem se chega à frente?

E quando chega a hora de explicar a morte às crianças não há explicação que nos valha

Hoje aqui por casa enfrenta-se a morte. De um cão muito muito velhinho, que apesar de não ser nosso, fez sempre parte da vida de Migalhas.
Migalhas choram copiosamente, e não há conversa de Céu que as console. Estão verdadeiramente tristes, e eu estou verdadeiramente sem saber o que lhes hei-de dizer ou fazer.
E depois ora digo não chorem que a tia (dona do cão) ainda fica mais triste, ora digo que podem chorar à vontade, chorar não faz mal.
E não vale a pena estar com rodeios ou falinhas mansas,  não há forma de as poupar, a morte faz parte da vida e terão que lidar com ela, mas custa não saber o que dizer para se animarem.
Hoje não vai ser um dia fácil, e mesmo que lhes faça todas as vontades, que não obrigue Migalha aos trabalhos de casa, que as leve a comer ao restaurante favorito, nada evitará que  façam o seu próprio luto, aquele que vem de dentro e que ninguém consegue evitar.
Só espero que dure pouco.

quarta-feira, abril 16, 2014

E finalmente, a entrevista

Hoje, numa mistura inédita de estilos, tenho aqui no blogue, uma entrevista das boas.
A blogger em causa preferiu manter o anonimato, mas aqui ficam as dicas.
Espero que gostem!

1. Quais os três produtos de beleza sem os quais não és capaz de viver (tipo teres que te atirar à linha amarela do Metro de Lisboa se te visses privada deles)?

Cheques, cartões de crédito, dinheiro.

2. Como é que uma grávida consegue manter o estilo? Dicas para estar gira e confortável.

Muito fácil, porque eu tenho estilo por natureza, e consigo estar sempre gira. Já era gira antes de estar grávida, e na outra gravidez, e antes de casar, e na adolescência. Eu já era gira e cheia de pinta antes de nascer, por isso é só manter!

3. Se fechassem uma loja só para ti qual seria e porquê?

O que queres dizer com fechar UMA loja para mim? Nada menos que a 5ª Avenida! Se é para pedir, é em grande. Têm lá fotografos ou será melhor levar daqui?

Espero que se tenham divertido e ainda bem!

Se dúvidas houvesse que tenho tudo para ser uma verdadeira mummy

A convite da Mónica, escrevi sobre nascimento de Migalha Crescida aqui.

terça-feira, abril 15, 2014

Coisas de que me arrependo

Não ter passado de uma mera grávida quando podia ter sido uma "mom to be".

Dá-me lume

Estou de férias. No campo. Em casa dos sogros.
Em casa dos sogros come-se bem. E bebe-se bem. Em todos os jantares há uma espécie de prova de vinhos, ora prova lá este, ora vê lá aquele. Olha a cor, este tem corpo, este é mais redondo, este é difícil, não vais gostar. E o carvalho e os morangos...
Sempre que saio da mesa, sabe-se lá porquê, tenho mil ideias para posts.
Olho para o computador e sinto-me uma espécie de Jorge Palma da blogosfera.

Além do "róniceronte" do jogo dos animais

Pois que Migalha do Meio acordou feliz, porque ia a "Sesimbra" ao Portugal dos Pequeninos, tal como a avó lhe "pormetera".

(Em Setembro vai para o primeiro ano e eu tenho medo, muito medo).

A minha família é melhor que a tua

Eu, a sogra, uma tia, e as três Migalhas, num carro a caminho de Coimbra, a cantar "tudo isto é fado" a par da Amália que tocava no rádio.

Ai estão todas fartas de cor de rosa?

No outro dia alguém me dizia, que hoje em dia o que interessa não é juntar dinheiro, nem investir em casas ou arte ou jóias. Que o que interessa são as experiências. As sensações. Isso de construir ou aumentar património, é coisa do passado. As gerações presentes, são mais defensoras do estilo "é o que se leva desta vida", seja jantar em restaurantes com 3 estrelas Michelin, escalar gelo na Noruega ou tomar banho no Mar Morto. Ou em versões mais modestas, comer lagostins no Mar à Vista, ir passar o fim de semana à Manta Rota, dar uma voltinha no carrossel da feira do Sobral  (risco bem maior que numa montanha russa com mais de 100 metros de altura), acampar. O que quer que para vocês fosse uma "experiência", podem encaixá-lo nesta categoria.
E eu, que até estou bem contente por ter um pai que pensa que chapa-ganha-chapa-gasta é de gente desgovernada, ouvi, e concordei.  Que sim, que haja dinheiro para a malta encher o papinho de viagens, para por maminhas novas, para saltar de pára-quedas, para pagar headers à Palmier, e outros pequenos luxos, que esta vida são dois dias.
E pronto, tudo isto para vos contar (podem começar a preparar pedras) que as minhas filhas passaram a tarde na Princelandia e fui que as levei. E fui eu que tive a ideia.
E elas adoraram.

(Sim, sim, pretendo somar pontos no segmento mães queridas. Ou fofinhas. Ou fúteis)






sábado, abril 12, 2014

Obrigadinha ó Palmier

Agora que se usam coisas mais simples, mais sóbrias e mais adultas, que tenho eu?
Uma boneca com uma fisga.
How mature...(sei que estás no Allgarve).

(Brincadeira, ainda estou apaixonada pelo raio da boneca)

E então Xaxia, o que andaste a fazer?

Olha, andei aos restos das outras!


sexta-feira, abril 11, 2014

Teste de Estudo do Meio: finalmente os resultados

Bem, hoje lá fui eu, meio a medo, consultar os testes de Migalha Crescida.
Depois disto,  e  disto ainda disto, ia convicta que a coisa teria corrido assim para o mal, a menos que a Divina Providência tivesse descido sobre o teste de Migalha para remediar o irremediável.
Primeiro vi o de Português, depois do de Matemática e estava a fazer ao contrário do que é suposto: deixei o pior para o fim.
Folheio o teste. Lá estão, as vacas carnívoras. Os tubarões sem escamas ou qualquer outra resposta. Ainda tenho tempo para verificar que a raiz é oque dá as sementes, e que o fruto é o que prende a planta ao solo, e lá está, a nota: 88%.
Bem, talvez a fisga deva estar apontada a mim, que como mãe, duvidei das capacidades de Migalha.
Migalha Crescida é a maior!

quinta-feira, abril 10, 2014

Será que aquilo de nadar com os tubarões...

É connosco?

Serve o presente post para informar

Que até ontem, as minhas personagens favoritas de sempre, eram a Palmier Encoberto e o Ricardo Araújo Pereira, empatadinhos.
Hoje, depois deste header maravilhoso e espectacular, resolvi que a minha personagem favorita de sempre, é a Palmier.


(Como o Ricardo Araújo Pereira não é uma personagem?)

quarta-feira, abril 09, 2014

Se os blogoconselhos fossem bons vendiam-se, mas ainda assim, vou dar um

Aquilo que mais me irrita nestas rainhas blogosféricas, é pensarem que as 'soas são burras. É que nós não samos 'soas burras, a gente às vezes 'tamos é distraídas.
Ó por exemplo, eu quase que acreditei, que a rainha mais rainha da blogosfera, tal rainha do carnaval de Loulé (sem ofensa para a rainha do carnaval de Loulé, que uma 'soa também não precisa ofender pra dizer o que pensa), tinha todos os dias à porta, qual falecida Diana de Gales (Deus a tenha em descanso), um fotografo.
Pois que a jeitosa tomava o seu banhinho, subia para a balança para ver se aquilo das corridas ainda tá a resultar (antes daquelas pulseiras todas, que aquilo pesa para cima de oitocentas gramas),  vestia os trapitos, pintava a cara com essa maquilhagem top da Sephora (gosto muito, quando aqui o homem me leva ao Colombo vou sempre lá espreitar), descia as escadas lá do prédio, e pumbas- à porta, um fotografo.
Todos os dias. Depois, lá se passarinhava um bocado, às vezes mais parada que toda a gente sabe que andar de saltos na calçada é um problema (já uma vez fiquei sem a capa dos sapatos dos casamentos entalada entre duas pedras daquelas) e passado meia hora, toma,  lá estava no blog: "hoje deu-me para isto", e tal.
Mas é que agora já a apanhei,! Que andei distraída mas de burra não tenho nada. Ora se em dias que está um frio que só Deus sabe, que uma 'soa tem que ligar até o radiador ao serão, ela aparece de sandálias, e sem meias, e agora que chegou a primavera, se apresenta com um sapatão tão invernoso que só de olhar tive que limpar o suor da testa à ponta do avental, ela quer-me que se acredite que aquilo é mesmo a roupa do dia?
Filha, já te topei! Contratas fotografos à hora, vestes umas dez mudas de roupa, põe colar tira colar, e tens matéria para uns quinze dias!
'Tás no teu direito, que a gente sabe que a vida tá difícil, e tem que se poupar como se pode, e agora com o menino e tudo, mas aceita aqui uma sugestão, muda o nome da rubrica para "um dia deu-me para isto".
Se não causar transtorno, claro. É só para as 'soas que são mais burras que distraídas.






É que é só para dizer

Que Migalhas já rumaram ao campo para casa da avó, e eu, que só entro de férias no final da semana, já me sinto em modo férias, liberta dos pequenos almoços, dos lanches-para-levar-para-a-escola, da escolha da roupa, dos banhos e jantares, da televisão sempre a dar ora "Violetta" ora "A tua cara não me é estranha Kids" em modo repetições contínuas das gravações.
Hoje posso ir correr ao final do dia, quando chegar do emprego, porque não tenho que vir às pressas  fazer o jantar para os enfiar na cama às nove e meia.
E continuo a não me lembrar,  que raio fazia eu ao tempo quando não tinha filhos, caraças.

terça-feira, abril 08, 2014

Coisas em que penso desde ontem

Acho que os doentes com cancro podem e devem ter direito à sua zanga, a maldizer tudo e todos, a enfiarem-se numa cama à espera de morrer, têm direito a ter medo, muito medo, da morte, do sofrimento. Têm direito a chorar e até a desistir, e a não acreditar. Têm direito de se lamentar, de se arrepender do que fumaram, do que não comeram, de maldizer a genética, de se converterem a uma religião. Têm direito de julgar que se safaram, de recusar falar da doença, de esconder que estão doentes, de continuar a falar de uma cura que não existe, de procurar a Alemanha, ou Cuba, de arrastarem a família no seu sofrimento. Têm direito a não querer morrer, a não deixar listas de desejos, ou últimas vontades, têm direito à revolta, à depressão.
Têm direito a ser pouco elegantes, desesperados, mariquinhas.
Isso não apaga quem eram antes.






segunda-feira, abril 07, 2014

Fui ler os comentários da página do Facebook do Manuel Forjaz e tenho isto para vos dizer

Não é "descanço" nem descança", escreve-se condolências e não condulências, o senhor não era Ferraz, pelo amor de Cristo.

sexta-feira, abril 04, 2014

E o calor que faz em Verona nesta época do ano?


Última actualização sobre o teste de Estudo do Meio

Ultima antes de saber o resultado:
- Mãe, acho que não vou ter Satisfaz Bem. Não sei, acho que pus que as vacas são carnívoras...

O carro atrás dos bois

Enquanto observo o meu filho, de chucha na boca (shame on me), a contar uma fila de carrinhos de brincar, um, dois, tês, cinco, nove, quato, tês, dois, dez, só me consigo lembrar de um menino da sala dele, que tal como ele tem três anos, e lê todos os cartazes e avisos espalhados pelo infantário.
E penso cá para mim, que estamos bem assim.

Porque leio caixas de comentários?

Para ficar a saber que há mães que untam o rabo dos bebés com azeite, que há quem quisesse mesmo chegar a vias de facto com a sua proposta para o concurso, tal é a "pica" que lhe dá o blogger, (gostos não se discutem já se sabe, e aquela máxima do "só se estraga uma casa" é válida nestas ocasiões).
Leio as caixas de comentários para descobrir que é possível deixar opiniões concordantes por todos os lados, ainda que um diga que o céu é amarelo e o outro diga que é verde, e que usando as palavra "bem/bom/boa" ou "muito/muita" numa frase de duas palavras, se consegue deixar um comentário em qualquer post de qualquer blogue.
Leio caixas de comentários porque as dissertações profundas sobre nada são um fenómeno, e também para ver como há quem dedique um cuidado especial e diferente quando se trata de deixar um comentário no blogue daquele por quem todas suspiram.
Leio para tentar adivinhar que comentário vai dar um post, para descobrir que os médicos veterinários têm muito que aprender com os comentadores da blogosfera, que o sentido de humor é só inveja, que se pode fazer uma festa de um erro ortográfico.



quinta-feira, abril 03, 2014

Em modo mãe galinha

Hoje quando vinha a sair o portão da escola, oiço um grito vindo de uma janela, mais precisamente da janela da sala do meu filho:
- Mãe do Sancho!
Fiz um rápido exercício mental para perceber do que me tinha esquecido, mas mal vi as mãozinhas pequeninas a acenar, percebi. Estava a esquecer-me do "adeus".
E é nesse momento que aceno em direcção à janela, primeiro com uma mão, depois com as duas, ele responde de lá com beijinhos atirados, eu atiro ainda mais beijinhos, que se ele os pudesse ouvir saberia que eram repenicados, talvez tenha feito uma espécie de dança só para o ver a rir por trás dos vidros, e outros pais vão passando e dizem bom dia, mas eu nem respondo, porque já entrei naquela outra dimensão onde só existo eu e o meu filho, a minha missão é deixá-lo feliz e bem disposto, nem que para isso me esqueça que estou a fazer "figuras", e a bem dizer, nem sei que as estou a fazer, porque só consigo olhar para aquele sorriso e aquelas mãos pequeninas por trás da janela. E quando me aproximo mais ainda do portão, percebo-lhe um beicinho, de repente a alegria dá lugar à saudade, tudo em meio minuto, mas a educadora com anos de experiência nesta difícil tarefa do adeus matinal, percebe  abrevia o momento levando-o para brincar.
Por muito tempo que passe, por muitos filhos que se tenha, esta cena da maternidade conseguirá sempre superar-se todos os dias.

terça-feira, abril 01, 2014

Vou organizar um forum aqui na Bloga Paralela

Tópicos para onde podem começar a cagar postas de pescada:

1-Hoteis que proibem a entrada de crianças- sim ou não?
2-Os benefícios das bagas de goji- verdade ou mito?
3-Quantos posts se conseguem escrever a partir das fotografias de um dia de sol?
4-Lanidor, Zara ou H&M?
5-Quanto do orçamento familiar é razoável que se gaste em iogurtes Danone?
6-Continente ou Pingo Doce?
7-É verdade que o excesso de fotos de comida no blog engorda?
8- Mercaditos- ao ar livre ou em espaços fechados?
9- É verdade que as crianças não têm frio?

Podem começar a postar (de posta de pescada)




Sobre a demissão de Hollande

Se não consegues manter a pila dentro das calças não vás para a política, se vais para a política, mantém a pila dentro das calças.

E não digam que não tem nada a ver. Gosto de pensar que tem tudo a ver.