Dito-Cujo ontem enfiou-se na cama às 09h30 da noite. Como estávamos de amuo por causa daquela cena que eu devia ter adivinhado que era para fazer, pensei que era birra. Uma maneira de garantir que não lhe ia buzinar (termo de Dito-Cujo, obvio) mais aos ouvidos. Fiquei na sala a carpir as magoas aqui no estaminé, enquanto ele dava voltas na cama e gemia.
Os gemidos, pensava eu, eram uma maneira de chamar a atenção aqui da fortallhaça, mestre na arte de ignorar maridos injustos.
Deitei-me perto da meia-noite. Como os gemidos estavam suficientemente intensos para não me deixarem dormir, e como tinha enfiado Valdispert para o bucho por mor de estar nervosa, resolvi enfiar uns tampões nos ouvidos.
Às três da manhã acorda-me.
-Fooofa... (eu sei, sem comentarios). Arranja-me um Brufen.
C'um caraças. Estava cheio de febre.
Olha se fosse alguma coisa verdadeiramente grave, e eu toda orgulhosa de tampões nos ouvidos.
Devia tirar disto uma lição, devia devia.
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