Em primeiro lugar, não posso deixar de salientar as maravilhas que o vinho tinto faz pela disposição de uma pessoa. Na dose certa, claro. Que ao contrário do que os chatinhos dos médicos dizem, não é um copo. Vá, será uma garrafa. Pela primeira vez nas últimas 48h, não tenho a lágrima a querer correr.
Em segundo lugar, sosseguem os que acham que é assim que começam os alcoólicos. Apesar de neste momento sentir enorme empatia por eles, e de me imaginar de garrafa na mão a arrumar carros no mercado de Alvalade, não sou pessoa com grande tendência para a adicção.
O único vício que tinha era o tabaco, e consegui deixar há mais de 5 anos.
Quer dizer, há o risco de ser uma daquelas velhas gaiteiras que vivem enfiadas nos casinos. O jogo, é talvez de todas as dependencias, aquela onde não me admirava de ficar enleada. O que eu adoro jogar no casino!? Poker. E ainda por cima, tenho a mania que tenho sorte, o que é logo meio caminho andado para deixar o lugar marcado de um dia para o outro, e estar nervosamente à espera que abram as portas.
Quem sabe, se tiver uma reforma jeitosa.
Agora o álcool, toda a gente que sabe que é terapêutico.
E muito mais em conta que a psicóloga.
Cheers!
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