Imaginem que tenho uma espécie de quezílias com os meus progenitores, porque eles não dão a atenção e a assistência que eu acho que seria a normal, aos meus filhos que calha serem netos deles. Imaginem que uma das principais razões é as crianças fazerem essas coisas horríveis que são gritar, rir, sujar, desarrumar, e de vez em quando, estragar.
Digamos que os progenitores são demasiado apegados a "coisas", e que esse apego a "coisas" os torna meio desapegados dos netos.
Agora imaginem que hoje estou em casa deles numa festa, e que Migalha do Meio e a sua melhor-amiga-da-festa, conseguiram partir uma mesa toda em mármore que estava no centro da sala de estar. Em pedaços.
Agora imaginem que estou aqui a escrever-vos a fazer tempo para ir comunicar a progenitor, adiando aquilo que será o principio do fim da festa.
Boa sorte!
ResponderEliminarUi!!,Medo!
ResponderEliminarPodes por medo nisso!
EliminarComo é que se parte uma mesa de mármore?
ResponderEliminarBom, essa pergunta é a que faço a mim própria, depois de a ter feito a Migalha, mas sem êxito. Se tivesse que tentar adivinhar, diria que o tampo se soltou da base com um encontrão, com o desiquilibrio caiu toda a estrutura, e a pedra a bater com pedra, partiu o tampo em três bocados. Mas não vi, só ouvi o estrondo e elas a fugirem e a dizerem "aquilo partiu-se"
EliminarEstou com a Picante. É que cá em casa há uma horrorosa.
ResponderEliminarEsse comentário lembrou-me que não me importaria de levar Migalha do Meio a passar uma tarde numa casa que eu tenho ali para Cascais. Aquilo foi herdado e estou com dificuldades em convencer alguém a mandar alguma tralha fora. Ela será menina para dar cabo de uma cristaleira e respectivo conteúdo? Humm... E de um aparador? E duas mesinhas de cabeceira?
EliminarOlha que era coisa para considerar. Eu contratava.
EliminarBom, talvez finalmente eu descubra um fim lucrativo para esta pasmaceira deste blogue (pensaram que pasme-se era de pasmar?!), e possa montar uma espécie de PME na área da prestação de serviços. Que Migalha vos trata do assunto, bom, disso não tenho dúvida!
EliminarPanda e Picante, todos lá em casa odiavam a mesa, com excepção do meu pai. Diria que depois do choque inicial (ai o teu pai!), a minha mãe até ficou contente.
EliminarOh meu Deus!! Não deve ser fácil!! Mas, como partiram uma mesa de mármore??Caiu?
ResponderEliminarOlá Teresa. Quando lá cheguei estava tudo no chão, o tampo partido em três. Primeiro pensei que tivesse subido para cima dela, mas mesmo assim não teriam peso suficiente. Acho que caiu e ao cair partiu.
EliminarEntão babe? Queremos, melhor, precisamos de respostas... (Queres que te fique com ela? :DD)
ResponderEliminarGraças a Deus sobrevivemos! Parece que o vinho e o whisky e sei lá mais o quê, que o meu pai ingeriu para festejar o aniversário de querida mulherzinha, ajudou a relativizar um bocado o choque de ver os pedaços da mesa já ao pé do portão prontos a marchar para o lixo. Amanhã, quando acordar sóbrio, Migalha já estará a salvo.
EliminarTudo está bem quando acaba bem.
Acusa outra pessoa. Assim ensinamos logo os nossos filhos a gerir bancos e ministérios. Coisinhas boas para um futuro garantido
ResponderEliminar:) :) :) :)
EliminarAhahahaha, nada que não me tivesse passado pela cabeça. Não acusar outra pessoa, mas pelo menos fazer como o macaco: cega, surda e muda. Mas a questão da exemplaridade com os filhos é tramada. No entanto, fingi acreditar quando elas disseram que "nem tocaram na mesa" e que se desmoronou por milagre. E foi essa a versão que "vendi" ao avô, senhor meu pai.
EliminarGrande proeza, já agora, amanhã vai nascer um novo blog, com um estilo diferente de tudo o que existe na Blogosfera, aguardem!
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