Eu tento, eu juro que tento. Ah e tal, amanhã é dia da mãe, estou sozinha com os três, deixa cá ver se consigo imprimir aqui um pouco de paz e sossego. Não gritar, não alterar um milímetro a voz, manter-me paciente, certa de que a minha doçura as irá imbuir do mesmo espirito, a utilizar aquela teoria de recebemos aquilo que damos.
Infelizmente, este principio que tão bem se aplica às relações laborais, ou com clientes, não funciona cá por casa. Não por muito tempo.
Hoje durou até às nove e picos. Só posso concluir que migalhas não abdicam da dinâmica faz merda lá vem grito lá vem palmada. Não são dados à tranquilidade familiar nem à coisa zen e tal. Gostam da confusão que se instala, de me ver descabelada, de ficarem uns minutos de castigo, de dizerem a mãe é má, de jurarem que não fazem mais, de se rirem quando me passo e quanto mais se riem mais me passo e quanto mais me passo mais se riem.
A maternidade é linda!
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