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segunda-feira, maio 05, 2014

Tenho mesmo vontade de perguntar e vocês o que fariam, mas não está a soar grande coisa

Hoje comecei aquela saga de guardar a roupa de Inverno e começar a "desembalar" a roupa de Verão.
Fiquei-me pela das Migalhas meninas, que aquilo é um nunca mais acabar de roupa, e o tempo não estica, e já tenho uma dor nas pernas que não me aguento.
Enquanto avaliava o tamanho dos modelitos do ano anterior, comecei a imaginá-las com eles, só naquela de ver se não fica muito fora das tendências deste Verão.
Já vos disse que Migalha do Meio tem excesso de peso. Aliás, já passou a barreira do excesso de peso, e é considerada obesa. Por isso tenho um cuidado especial na roupa que lhe visto, porque tento que a favoreça. Mas ela é que não está pelos ajustes. Ela quer alças, ela quer biquinis, se houver por aí um top que deixe metade da barriga de fora, ela também quer.
Dito-Cujo é da opinião que se um biquini a deixa feliz, então que seja um biquini. Não está nem aí para o fica bem ou para o fica mal.
Já eu, acho que se há roupa que a favorece e a faz parecer menos gordinha, é essa que ela deve usar, até porque gosto de a ver bonita, e gosto que os "outros" a vejam bonita. E até tenho medo que outras crianças possam ser mázinhas para ela...
Sei bem que a opinião dos "outros" vale o que vale, e que se ela ainda consegue viver abstraída desse problema (excepto quando não a deixo comer lambarices), é deixá-la aproveitar. Se conseguir viver toda a vida borrifando para o que parece e para que o que acham, e se conseguir ser feliz assim, parece-me óptimo, nenhum objecção, todo o apoio.
Olhem, fico sem saber o que fazer. Vou tentando levar a água ao meu moinho, sem nunca lhe dizer ou dar a entender que a razão para a tentar convencer a vestir umas coisas em detrimento de outras, é o facto de ser gordinha.
Só vos digo que isto de ter um filho com excesso de peso, é uma grande merda. Na hora de comer e na hora de vestir.


22 comentários:

  1. Primeiras!!! Olha, ela ainda é muito pequenina... Eu deixava-a vestir o que ela quisesse... Vai ter tempo de se preocupar com isso. Passo por uma situação parecida com o Jr... Detesto roupa com bonecada... Por mim, andava sempre com pólos e com camisas e camisolas mais sóbrias. Mas pá... ele anda tão feliz lá com os Super-Heróis... Já desisti. Sem ser uma vez ou outra que vamos sair e o quero mesmo levar mais arranjado, deixo-o escolher a ele a roupa... É deixá-los curtir esta fase... Têm tempo para esse tipo de obrigações... Não sei vá... Digo eu! :)

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    1. Pensei melhor sobre o assunto... E lembrei-me que as fotografias talvez a possam incomodar mais tarde e ela já deve estar para perceber comentários e olhares jocosos... Olha... Não sei!.. Mas às tantas eu faria mesmo como tu estás a fazer...

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    2. Nem me tinha lembrado das fotografias...Eu peço-vos ajuda e ainda me arranjam mais um problema!
      Eu tento fazer-lhe algumas vontades, mas por exemplo não a deixo ir para a escola com roupa que lhe fique mesmo mal, ou que lhe faça a barrigucha maior. Mas pensando bem, também não a deixo levar penteados ridículos, nem deixo a irmã ir de qualquer maneira...
      Também não os deixo andar com muita bonecada, excepto em pijamas e roupa interior, mas talvez tenhas razão, talvez nesta fase se possa deixar andar...

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  2. Sim é bem complicado ter filhos com qualquer tipo de problema, porque o mundo é cruel e as diferenças não são aceites como deveriam. Seja em criança seja em adulto quem tem excesso de peso como é o caso da sua filha vai deparar-se muitas vezes com pessoas que a vão gozar ou vão olha-la de lado. De facto tentar faze-la usar roupa que beneficie o aspecto dela é uma boa politica sem duvida, mas depois ela é uma miuda e é vaidosa e quer andar como as outras coleguinhas e isso é dificil de gerir. Eu acho que não deixa-la usar um biquini ou top ou mini-saia só porque não a favorece poderá agudizar ainda mais as coisas (fruto proibido é o mais apetecido). Mas poderá tentar ir equilibrando entre umas peças e as outras e por comparação. por exemplo dizer-lhe que o fato-de-banho cor-de-rosa lhe fica também super bem e deixar correr as coisas. Ela poderá mesmo acabar por se sentir mais confortável com as roupas que a favorecem, porque o sentido de estilo também se vai desenvolvendo com a idade e com as experiências que vamos adquirindo. Boa sorte e espero que consiga lidar com isto da melhor forma possivel (sim ser mãe é dificil que se farta, sendo em simultâneo a melhor experiência que se pode viver) :-)

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    1. Eu não digo que não deixo. Mas crio tanto obstáculo, e torço tanto o nariz, que às tantas ela própria acaba por ceder, não sem alguma dose de tristeza associada. Por enquanto o meu problema ainda nem são as outras crianças, mas creio que em breve serão (ela e os amiguinhos fazem todos seis anos este ano). Os adultos, mesmo que façam "sem querer" conseguem ser bem mais idiotas.

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  3. Perguntas bem, mas não faço ideia.

    Mas acho que optaria por vestir-lhe roupas que a favorecessem, abrindo uma brecha para ela escolher pormenores que ela goste (as molas do cabelo, um colar, uns sapatos ou ténis mais pirosos, uma malinha - elas adora andar de mala), na esperança que daqui a uns anos te agradeça e não tenha vergonha de mostrara as fotografias de infância... Não sei mesmo.
    Fazes cada pergunta!

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    1. Por exemplo, umas sandálias de cunha de cortiça, com uma altura ligeira e que herdou da prima, e que amanhã a vou deixar levar para a escola?

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  4. Olá! Tens uma questão complicada em mãos. Eu era considerada gorda em criança mas quando vejo as minhas fotos antigas penso que andava tudo maluco da cabeça ou com problemas nos olhos, porque era bem constituída mas de gorda tinha pouco. Às vezes o nosso inferno são mesmo os outros e o certo é que cresci com esse complexo e cheguei a desenvolver uma situação de bulimia, ligeira, mas ainda assim era um distúrbio alimentar. Fazes bem em tentar arranjar roupa que favoreça a tua filha, é bom que ela ande bonita e bem arranjada, não só por ela mas para ter menos pontas por onde os outros lhe possam pegar, digamos assim... As crianças são tramadas e tanto vão gozar com ela quer ela ande de bikini que ela use fato-de-banho. E muito provavelmente vão gozar com ela porque ouvem os pais a dizer que aquela menina é gorda ou diferente mas não te preocupes ela vai aprender a defender-se desses ataques, vai doer, vai custar-lhe mas ela vai aprender... Eu aprendi, primeiro batia aos meus colegas mas isso metia-me em problemas, e, como eu era mais nova, que eles tinha alguma desvantagem física então tornei-me uma mestre da ironia e do sarcasmo e conseguia levar aqueles tótós às lágrimas com uma frase bem aplicada no momento certo. Não me tornou a miúda mais popular do recreio mas ao menos respeitava-me e não me tentavam pôr a pata em cima.
    Agora, tenta protegê-la o máximo que consigas dos adultos porque esses, às vezes, conseguem mais idiotas e inconvenientes que as criancinhas. Para uma criança é muito complicado ouvir "ai, mas estás muito gorda", "ai, mas não podes comer tanto senão quando cresceres ficas feia:" porque se sente vulnerável... O que eu sentia era que quando uma criança me dizia algo que me magoava eu podia reagir e demonstrar o meu descontentamento, agora quando tinha um adulto à minha frente a ser desagradável e insultuoso eu não podia fazer nada, porque os adultos eram figuras de autoridade. A minha mãe sempre teve uma personalidade permissiva e sempre teve medo do confronto e nunca me soube defender nessas alturas, optando por um sorriso amarelo e uma resposta politicamente correcto e eu achava que ela devia pôr aquelas pessoas no lugar e ela nunca o fez...Concerteza ela fez o que pôde e sabia mas e eu guardo-lhe algum rancor por isso.
    Mais uma vez aprendi a defender-me, demorei mais tempo a aprender a pôr os adultos no lugar mas também lá cheguei. Dou-te um exemplo, tenho uma tia que é uma invejosa de primeira e tem uma personalidade chatinha e gostava muito de implicar comigo. Um belo dia, quando eu tinha uns doze anos, estava em casa dos dos meus avós e como era verão tinha uns calções vestidos e ela chegasse sorrateiramente ao pé de mim e diz-me: "Ai M., tens umas coxas tão grossas, não pode ser a C. (filha dela, minha prima e seis anos mais velha) é mais velha que tu e não tem uma coxas desse tamanho. A mulher foi inconveniente, estúpida e cegueta porque eu tenho sempre tive pernas finas mas ela estava numa de implicar... A minha resposta foi a seguinte:" Até posso ter as coxas mais grossas que a C. mas também sou mais alta e ainda vou crescer mais. E ela? Será que ainda vai crescer ou vai ficar assim baixinha?" Respondi assim porque já me tinha apercebido, pelas conversas que ia ouvindo, que a minha tia tinha imensos complexos por a a filha ser baixa. Para mim tanto se me dava que a minha prima fosse baixinha, azul ou amarela às pintinhas mas como ela estava a tentar magoar-me eu ataquei onde sabia que lhe doía.
    Tudo se supera e um dia uma pessoa olha para trás e vê que nada daquilo importava e que se calhar os outros gozavam connosco porque eram inseguros.
    Bom, em suma (que já escrevi demasiado) o importante é ela saber que tem um porto seguro na família e claro se ela puder andar bonita e arranjada mal não faz.

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    1. Li o teu comentário com muita atenção. Em primeiro lugar, realmente ela não é mais gorda do que eu era com aquela idade, e eu nunca ouvi ninguém referir-se a mim como obesa. Mas verdade é que pelos parâmetros que estão definidos actualmente, a relação do peso dela com a altura, coloca-a na obesidade.
      Depois, não deixo de sentir alguma culpa. Se eu não comprasse bolachas, se a obrigasse a comer saladas e legumes em vez de massa e arroz, se não a deixasse comer um gelado de vez em quando, talvez a coisa estivesse melhor. Só que privar uma criança de comer o que ela gosta, quando ainda por cima tem irmãos magros, é muito penoso. Até porque quando não come ela, não come ninguém. Nunca dizemos que engorda, dizemos que faz mal.
      Depois tens toda a razão, há adultos tão, mas tão estúpidos, que até faz impressão. Por exemplo, não consigo evitar os comentários quando a vêem a comer com satisfação, (por isso é que estás gordinha e tal). Mas não consigo dar respostas à letra, porque apesar de saber que este tipo de comentários a faz e fará sofrer, em primeiro lugar acho que as pessoas não são mal intencionadas, são só burras; e em segundo lugar, não vou estar presente em todas as ocasiões em que isso vai acontecer, e ela terá mesmo de aprender a lidar com isso.
      Depois eu sei que quando se cresce, tudo se relativiza, e a verdade é que temo que os outros miúdos comecem a gozar com ela mais dia menos dia, mas ainda não aconteceu. O problema é todo o longo caminho que tem pela frente até ter maturidade para não dar mais importância ao aspecto físico de que aquele que deve ter.
      Pode ser que até lá haja alguma mudança no corpo dela, ou na relação dela com a comida, que lhe seja favorável.
      Quanto a essas respostas mordazes e sarcásticas, é um modelo que adoro, mas não me parece que vá ser o género dela (já se fosse a irmã, estava mais descansada).
      Obrigada pelo teu comentário.

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  5. Eu sou a favor de os deixar fazer escolhas controladas. No fundo somos nós que decidimos...
    (Mas se o bikini a faz assim tão feliz....)

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    1. Como se não bastasse eu odiar crianças pequenas de biquini, mesmo que não tenham barriga...

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    2. Também não gosto. O fato de banho fica muito mais giro, mas de vez em quando não custa fazer-lhes a vontade.
      Xaxia, às vezes isso passa de repente, o meu irmão era obeso até aos 12 anos, comíamos todos o mesmo, nós éramos todos magros... a partir da adolescência cresceu e emagreceu, hoje em dia tem um peso perfeitamente normal

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  6. Ajuda a menina a perder peso, Menos calorias e mais desporto, acredito que é importante para a autoestima,,,
    Já quanto à roupa, acho que aí não vale a pena insistir, se ela gosta de se ver de bikini, mais vale aceitar.
    Seria mais cuidadosa na roupa da escola, porque aí realmente estará num ambiente mais propicio a lidar com criticas mal intencionadas. Os miudos conseguem ser muito crueis, e parece que começam cada vez mais cedo...

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    1. Eu tento. Neste momento só come "porcarias" (doces, batatas fritas, refrigerantes) se houver alguma ocasião especial, como um aniversário, e faz ginástica, ballet e natação. Já tentei fazer caminhadas com ela, mas ela odeia...Tenho que esperar que parta dela. Já lhe expliquei que se fizer exercício depois atéo pode comer alguma coisa que gosta, mas ainda é muito pequena...Não é fácil.

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  7. Sabes xaxia eu passei por isso e enquanto crescia e ainda hoje pergunto-me porque raio os meus pais não tomaram rédeas na minha educação alimentar.

    É muito mais dificil ter mão nos hábitos enraizados desde criança do que alterá-los nas crianças e mesmo para as outras crianças (magras) só é bom ter uma alimentação saudável. Nem sempre magro é sinónimo de saudável, há até muitas pessoas com o colesterol elevadissimo por terem uma alimentação má mas são magrinhas e parecem modelos (sei disso, acontece na minha familia). Infelizmente eu não pertenço à categoria dos "falsos magros".

    Não te digo isso para te ofender mas pela minha experiência: gostava ter aprendido a ser saudável em criança. Tinha-me custado bem menos a vida e seria bem mais saudável. Hoje faço esse esforço pelo meu filho (e apesar de me custar imenso a mim) a minha criança com 5 anos não só é magra como adora sopa, legumes, fruta... custa-me mais a mim que a ele.
    No entanto, com os avós foi "um 31" para os obrigar a seguir uma dieta alimentar saudável. Reconheço que a alimentação piorou um pouco desde que entrou na escolinha devido às festas, amiguinhos, etc. Sinceramente não me parece que ele se sinta privado porque nunca se habituou às "coisas boas" como eu... já eu ainda sofro de privação e volta e meia não resisto a umas coisas..

    Ps: Um dos "truques" para crianças que gostam comer demais nas refeições é encher um prato com o adequado, dizer que ninguém repete e ensinar a criança a saborear e a comer lentamente.

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    1. Não ofende nada, quem me dera a mim conseguir isso. Mas a personalidade das crianças e gostos também conta muito. Por exemplo a minha filha mais velha (8 anos), adora saladas, e se for preciso num restaurante suspira por peixe grelhado. Gosta de alguns doces (poucos), e come uma pequena quantidade e fica satisfeita, completamente o oposto da irmã. Quanto aos avós, é mesmo um "31". Até ficam ofendidos quando digo que não lhes podem dar alguma coisa, ou quando não as deixo comer sobremesa.
      Vamos vendo, ela também vai ganhando consciência, e a pediatra aconselhou prudencia, não vá ela ganhar aversão ao corpo e à comida.

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  8. As crianças aprendem por "repetição", se ela vir a mãe tomar partido e defendê-la ela vai aprender a defender-se contra adultos. Muitos adultos não são burros, são mesmo mal intencionados, comentários sobre estar muito gorda ou muito magra, que tem os dentes tortos ou o que quer que seja em frente de outros adultos e amiguinhos da criança é simplesmente cretino e as pessoas têm a perfeita noção que vão magoar, admito que não sejam todas, mas 85% delas sabem o que fazem. Acho que quando ouvir algum comentário similar tem de por um "basta e na vida dos meus filhos não se metem", até porque se não o fizer vão abusar cada vez mais e mais.
    Eu sei que é complicado até porque disse que a sua filha é novinha, mas eu tive problemas de peso quando era pequena e agora que olho para trás, gostava que os meus pais tivessem tido mais "restrições" ou mais limitações alimentares cmg, não não sou obcecada com o peso, mas foi uma situação que começou nova e prolongou-se por demasiado tempo. Felizmente tirando alguns comentários desagradáveis (mas isso todos ouvimos) não posso dizer que fui vítima de bullying nem nada que se pareça, felizmente sempre tive uma personalidade forte e óptima para escolher os amigos certos. Acho que não a deve submeter a qualquer tipo de restrinção alimentar, mas se calhar deveria arranjar alternativas mais saudáveis, p.ex. se a sua filha gosta de banana faça uma espécie de gelado, congela, trituradora com ela, adiciona cacau ou alguma fruta,e voilá... não, não é um gelado cremoso mas acredite que é melhor do que está a parecer... incentivá-la para algum desporto, evitar chocolates com porcarias lá dentro, gomas e variantes e apostar mais num simples chocolate de leite... acho que o que é importante aqui é continuar atenta ao evoluir da sua filha, e ela ao final do dia sentir que é amada e que tem o apoio do mãe, família.
    Falar e estar a debitar palpites aqui é muito fácil, díficil é saber o que fazer, mas se está a pensar no melhor para a sua filha então está a fazer o que é certo.
    Ahhh!! Já experimentou apresentar um trikini à sua filha? Sim, sei que soa a piroso, mas há uns para crianças que tapam a barriguinha, assim chegam a uma solução que fica a meio para ambas.
    Já agora, repare se ela é muito diferente dos meninos da escolinha dela, é que esta questão de excesso de peso é mais aceite nos rapazes e mais uma vez nas meninas não...

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    1. Acho que ela é mesmo a "maior" da escola toda, sendo que além de gordinha, é também super alta. Pensando bem, na escola dela os meninos são todos para o magrinho. E sim, tem toda a razão, vou tentar encontrar receitas que lhe saciem os desejos de doces, mas que não sejam verdadeiras bombas calóricas.

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  9. Bom dia. Deve ser muito difícil como mãe viver com esse problema entre mãos e não o conseguir resolver porque não está só nas suas mãos. Não sei a idade da menina, mas se ela gosta do biquíni tente negociar a utilização do biquíni com outras peças do dia a dia que você ache mais adequadas.
    Quanto a questão das outras crianças, falo por experiência própria, é muito difícil lidar com isso. As crianças são más e cruéis umas com as outras e dizem coisas que nos ficam na cabeça pro resto da vida, e nos não queremos isso pros nossos filhos. Outra questão que não falou, com a qual eu sofri muito em criança, é as mães dos outros. Uma porque os filhos dos outros são todos perfeitos e não fazem nada de errado, outra porque as mães são más para as crianças que não são que não entram no padrão de beleza delas e dizem aos filhos: Não quero que andes com aquela gorda, se não depois és gorda também!. Coisa bonita de se dizer a uma criança!
    Sei que não ajudo em nada o seu problema, mas percebo-o porque estive muito tempo do outro lado.

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    1. Ainda não tive essa experiência com as mães dos outros (por enquanto, ou que me tenha apercebido), mas acredito que sim, que os pais sejam os primeiros a segregar uma criança, seja pelo excesso de peso, porque a mãe trabalha nas limpezas, porque não tem boas notas...Obrigadinha, sim? Ainda fiquei mais preocupada! :)))

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  10. Claro que o excesso de peso não é bom. Pode provocar deformação a nível ósseo causada pela falta de suporte dos mesmos, a pele tenderá a "partir" na idade da adolescência, mas na verdade não será a única menina com essa característica. Com certeza que nem todas as crianças têm o peso ideal. E se o tiverem, terão outras características que os distinguem dos demais. Quantas crianças têm o peso ideal e são catalogadas por causa disto e daquilo? Até a nível do ritmo de aprendizagem sofrem pressões. Realmente, hoje em dia fala-se muito em excesso de peso, quando noutros tempos se priviligiavam as crianças mais roliças. É importante que o peso não continue a aumentar na proporção da altura e isso consegue-se com uma alimentação equilibrada. De resto, importa é a auto-estima manter-se a níveis que façam da criança uma menina empenhada e lutadora. Felicidades.

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    1. Obrigada. De facto, nos últimos dois meses não aumentou, mas também não tenho a certeza que tenha crescido.

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