Posso mesmo afirmar com um grau de certeza perto do absoluto, que estou com uma telha do caraças.
Ontem trabalhei dezasseis horas (levo muito a peito esta cena do dia do Trabalhador), e cheguei a casa mais morta que viva.
Estava cansada, mas não estava cega, e o espelho dizia que o cabelinho estava mesmo a precisar de banho, e vai de lavar e secar o cabelo, para lá da meia noite.
Às cinco da manhã, acordo com Migalha do Meio deitada aos pés da minha cama. Levantei a cabeça só para a enviar de volta para o quarto (esta fita é quase todos os dias, se lhe damos saída ainda é pior).
Lá foi a choramingar.
Passados dez minutos lá estava ela de novo. A chorar. E a partir daí e até o despertador tocar, foi todo um tenho medo, estou com pensamentos maus, tenho o nariz entupido, tenho uma impressão na garganta, já é de dia, servido em intervalos regulares, que é para garantir que ninguém consegue mesmo pegar no sono.
Os medos de Migalha do Meio são coisas do género ataques de lobisomens, e alguém que entra cá em casa e a leva. E ainda por cima de manhã levanta-se toda fresca, enquanto o resto da família tem as olheiras até ao joelho graças à fofa. Ela bem diz que não gosta de dormir.
Como se não bastasse a merda de noite que tive, hoje tenho que ir a um funeral (ninguém próximo, mas tem que ser) e a bola assassina está ali à minha espera para acabar com o que sobrou das minhas pernas. E o Sancho estava assim para o murcho, por isso não sei se não vai ficar de molho.
Grrr.
Então pegue lá um abraço
ResponderEliminar(e a informação de que amanhã já é fim‑de‑semana, achei que estava precisada de saber...)
Já amanhã? Que bom! Que já nem me lembrava. É o que dar não seguir os blogues da especialidade, é o que é.
EliminarE obrigada, sim?
Chá, queres um chá? Ainda há uma fatia de bolo de iogurte.
ResponderEliminarSó se for chá verde. A balança continua na mesma...
EliminarJá o tio Salgado dizia isto.
ResponderEliminarOlha pois foi. Amigas como dantes
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