Nascem e morrem pessoas, o Mundo tal como o conhecemos desaparece a cada segundo e a vida de alguém muda de forma irreversível para melhor ou para pior.
Domingo de manhã, ligo a televisão e descubro que um autocarro caiu de uma ravina e morreram pelo menos 10 pessoas. Que um incendio numa discoteca brasileira matou 160 miúdos. Para não falar das explosões no Afeganistão, ou nos refugiados Sirios.
E eu que ando aqui a tentar lidar com o medo que tenho de andar de avião, a contar os dias que faltam para me enfiar naquela "máquina do Demo", a fazer parecer uma viagem ao Brasil uma ida ao cadafalso, oiço estas notícias, a lembrarem que a morte espreita em todo o lado, onde menos se espera, e que ninguém foge à sua hora, seja com os pés no chão ou com a cabeça nas nuvens, a fazer a coisa mais perigosa ou a dar o passo mais seguro.
A lembrar que a vida é boa, é uma benção, mas é finita e o medo do fim não a torna mais longa. Portanto, enquanto nos é permitido andar por cá, é de bom tom darmos o nosso melhor.
É inevitável... E enquanto cá andamos, o melhor mesmo é sorrir e fazer sorrir.
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