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sexta-feira, fevereiro 07, 2014

Também falo sobre o S. Valentim

Para vos contar sobre o dia, em que o catorze de Fevereiro foi também segunda-feira de Carnaval, e em que podendo escolher entre trocar mimos e peluches com o namorado de longa data, ou passar largas horas com as amigas, numa varanda, a atirar balões de água a quem passava, escolhi a segunda.
Pois que esta atitude, apelidada na altura de "infantil" e "imatura", me valeu uma longa interrupção no namoro e as minhas recordações do S. Valentim são do género "como foder uma relação no S. Valentim".
Mas as coisas são como são, já lá vão vinte anos, e não deve ter sido por acaso, que calhando o Carnaval e o Dia dos Namorados no mesmo dia, em vez de brincar aos namorados, escolhi brincar ao Carnaval.

(Se por acaso te lembras de apanhar com um balão na tola, ao passar por baixo de uma varanda, é bem provável que já nos tenhamos cruzado).

8 comentários:

  1. opa, opa, opa.... eu fazia isso de um terceiro andar, houve um dia que não fechámos a janela suficientemente depressa, chamaram a policia, eu e as minhas pessoas tivemos de fugir pelas traseiras, apanhei o susto da minha vida quando o meu pai me comunicou, com voz grave, que seria presa...
    Ai tão bom! E viva o carnaval, apesar de não me lembrar se este episódio foi no carnaval, acho que, na altura, o factor "f" ainda não se aplicava...

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    1. Bom, nós já éramos bem creescidas. Tínhamos uma espécie de código de ética e tudo, do tipo velhinhos, pessoas com crianças, estavam safas, talvez por isso nunca tenha metido policia. Apenas os olhares de reprovação da vizinhança.

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    2. Era de morrer a rir! Tínhamos uns lençóis pendurados numa corda de uma ponta à outra da varanda, e escondíamo-nos lá atrás. Filmávamos e tudo. Depois era ver os vídeos. Muito, muito bom!

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    3. Era lindo! Nós teríamos aí uns 13 ou 14 anos. Fazíamos pontaria imediatamente atrás das pessoas. O balão rebentava e elas apanhavam o banho da vida. Também nunca molhámos velhinhos nem crianças. Eram tardes de risota pura..

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  2. Eu nasci num dia de Carnaval e acho que sobre rebentamentos e águas na terça feira gorda ficou tudo dito lá em casa - os pais nunca foram grandes adeptos de carnaval e basicamente mascaravam-me para a festinha da escola, pouco mais. Por isso, quando comecei a namorar mais a sério, coisa que justificassem um programa de dia de S. Valentim, coincidindo as datas, a única coisa de que gostava no carnaval eram mesmo as mini-férias a que dava origem, sobretudo depois de entrar na faculdade, queria lá saber de jantares românticos. Não voltei a fazer anos no dia de Carnaval, mas sempre que calha perto do meu aniversário é certinho que tiro uns dias de férias, de preferência para longe dos desfiles com "sambistas" de trazer por casa enregeladas.

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    1. Também nasci no dia de Carnaval, olha a coincidência! E apesar de nunca ter sido foliona, aquelas tardes na varanda, a atirar os balões de agua, e a rir como se não houvesse amanhã, são das melhores recordações que tenho do Carnaval.

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  3. Quando tinha uns 8 anos, eu, a minha mãe (respeitável professora) e uma amiga dela (também professora respeitável) passámos uma tarde a atirar balões de água (previamente confiscados aos alunos de ambas) pela janela. A infantilidade e imaturidade é coisa hereditária lá em casa.

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  4. O que eu já me ri... lembro-me tão bem...

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