E cada vez me esforço mais, caraças.
Em primeiro lugar, jogo, o que parecendo que não, é importante.
Depois tenho o cuidado de fazer todas as coisas que dizem que dão sorte e dinheiro. Vejam que dei com uma aranha minúscula, quase fofinha, pendurada num fiozinho de teia ali no armário da cozinha. Primeira coisa que me passou pela cabeça, foi dar-lhe uma valente sapatada e acabar logo ali com o horrendo esforço do animalzinho, que ora subia pelo fio, ora parecia que lhe escorregavam as patitas mini mini e vinha parar cá abaixo. Se tem caído ao chão, talvez tivesse sido mais forte que eu, não sei não.
Enfim, sabendo que as aranhas são bicho que dão pilim, e estando mesmo a precisar de qualquer coisa que me salve desta vida de escravatura que é trabalhar, agarrei no fiozinho com a aranhazinha pendurada na ponta, (parecia um salvamento de helicoptero, só vos digo), e devagarinho, muito devagarinho, levei a aranhazinha até perto da janela, com a clara intenção de a devolver ao seu habitat natural, que obviamente não pode ser na minha cozinha.
Mas a aranhazinha, pequeninha, levezinha, mais o fiozinho fininho, muito fragilzinho, mal levam com uma brisa vinda do maravilhoso mundo exterior, esbardalham-se no chão.
Nunca mais vi a aranha, mas tenho a certeza que está viva e divertida, e sobretudo segura. Atentem que isto é muito importante: segura.
A fazer uma teia aí num canto qualquer da minha confortável casa.
Pois que posto isto, parece-me que já merecia pelo menos um segundo prémio, já que muito boa gente a quem já saíram prémios no euromilhões, tinha acabado com a vida da aranha sem dó nem piedade ao primeiro vislumbre.
À atenção do destino: além de poupar a vida do pobre bicho, ainda fiz questão de me referir a ele sempre de forma super-ultra-mega carinhosa. Nem tudo está perdido, ainda podes operar um milagre na terça-feira.
Sempre podes aproveitar as teias para fazer seda.
ResponderEliminarDevo ser das poucas pessoas que gosta de aranhas :P e matar, só mato melgas porque é impossível pegar nelas e atirá-las janela fora. Mas mesmo assim fico de consciência pesada, ah ah
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