Acordei às cinco e meia da manhã com aquilo que me pareceu calor. E com o Sancho a entrar de fininho no meio de nós. Virei-me e revirei-me, destapei-me toda, depois tapei-me só um bocadinho, grande chatice, tinha calor (demasiado) nas partes cobertas (até à cintura) e frio no resto do corpo. Tapava-me ficava cheia de calor, destapava-me ficava com imenso frio. Optei pelo clássico pézinho de fora para refrescar e cobri-me até ao pescoço.
Resolvido o problema da instabilidade térmica, percebi que estava ligeiramente mal disposta. Aquela nausea ligeira, não chega a ser motivo para correr para a casa de banho, mas torna-se desconfortável. Revi mentalmente o jantar a tentar adivinhar que parte me poderia ter caído mal. A mostarda? O copo de água que bebi antes de me deitar, sem a digestão feita?
Depois comecei a pensar no melodrama familiar, e nas 436 coisas que tenho para fazer no emprego, e nos prazos ultrapassados, e a nausea aumentou ligeiramente e o calores voltaram, o sono foi-se.
De repente, lembrei-me que remodelei o meu gabinete lá no emprego, e isso animou-me um bocadinho.
A má disposição passou, estava de novo confortável enfiada debaixo do edredão, e até os pés do meu filho estavam finalmente a mais de três centimentros da minha cara. Começo a sentir o corpo a relaxar, os olhos a fecharem-se, ui ca bom que é dormir!, que isto ainda se salva a noite, toca o cabrão do despertador. Eram sete e meia.
Pois... olha, dizem que vai estar solinho.
ResponderEliminarMas estava uma manhã tão bonita...
ResponderEliminarNão há sol que resolva uma noite mal dormida.
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