Bom, como os planos abortaram, de repente fiquei com um fim de semana inteirinho livre, o que na época do Natal, com tanta coisa para fazer e tanta solicitação, me pareceu maravilhoso.
E então, eis que resolvi transformar o meu sábado numa verdadeira correria, a tentar chegar a todo lado, com a ginástica de uma Migalha, a aula de música de outra, (isto de manhã), uma combinação de almoço com os meus pais, de onde segui com a mãe para as compras de Natal (homens nas compras é que não). À tarde, um aniversário que não queria mesmo falhar, e por fim, um jantar com os sogros.
Tanta coisa combinada para o mesmo dia, deixou-me a sensação de estar sempre atrasada, que é a sensação com que vivo toda a santa semaninha. E que é horrível, porque sentimos que não fazemos nada de jeito, já para não falar na carga de nervos que se apodera dos músculos do pescoço, que ficam tipo granito.
Mas não há ninguém para culpar a não ser eu própria, e a minha vontade de chegar a todo o lado ao mesmo tempo.
Hoje está tudo mais calmo. Além da missa do primeiro Domingo do Advento, e de um almoço fora de casa, (consegui chegar a Domingo à tarde com a cozinha arrumada, yeahhh), não fizemos mais nada a não ser comer bolachas e beber chá, manta nas pernas, televisão a trabalhar, Migalha Pequenino a ressonar com a cabeça deitada no meu ombro, manas estendidas no sofá.
Dito-Cujo é um corajoso, artilhou-se dos pés à cabeça (até collants levou) e foi para o estádio ver o Sporting.
Querido e amado marido, sei que deves estar a morrer de frio, mas olha...Faz de conta que estamos em Bragança!
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