Se há altura do ano em que não tenho cinco minutos livres, é esta. O meu trabalho não dá direito a férias de Natal, nem pontes, nem dias vinte e quatro ou vinte seis, (é à vontade do freguês). A juntar a isso, estamos desterrados na casa de campo da sogra, onde Migalhas gozam, essas sim, as férias, e portanto, além de fazer todos os dias alguns quilómetros para vir trabalhar, tenho uns serões preenchidos de gente.
Mas tenho dado umas espreitadelas rápidas e já vi que não tem ficado nada por dizer nesta blogosfera.
Eu também comi e bebi muito, também vesti Migalhas com lindos vestidos de Natal e até obriguei Migalha Pequeno aos calções com meias pelo joelho (pobre filho). Eu também tive família, e amor, e lareira, e rabanadas, e bacalhau e couves e tudo e tudo e tudo.
O presente mais visto e repetido, não foram meias (como os tempos mudaram), mas sim golas, daquelas de malha. A minha pobre sobrinha recebeu quatro, portanto estou em querer que nunca mais na vida tem frio no pescoço.
Deixem-me ainda dizer-vos que acho que desde que a minha mãe nos fazia camisolas de malha, que não recebia presentes feitos pelas próprias pessoas que oferecem. Este ano recebi um sabonete (homemade, cheiroso) e..., tcharan...uma gola (castanha, bonita).
As minhas meninas receberam mil brinquedos da Violetta que têm a particularidade de todos tocarem a mesma música (canetas, cadernos, diários, armários, caixas de maquilhagem, bonecas, malas).
Migalha Pequeno recebeu um leitor de DVD's portátil (já é o terceiro cá em casa) que apelida de "meu computador".
E pronto, as festas estão a ser felizes, o Natal foi Santo, e agora já estou em contagem decrescente para o novo ano.
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