Quando a migalha mais velha nasceu, estava tão feliz, tão bêbeda de amor por ela, que quis comprar um presente que marcasse aqueles momentos que estava a viver.
Tinha ela menos de um mês, e vejo na montra de uma galeria, uma serigrafia de um autor que adoro e que conhecia das paredes de casa de uns amigos. Lá estavam elas, aquelas bonecas gordas e redondas, inconfundíveis, ainda por cima com umas cores que ficavam a matar na sala.
Olhei, voltei a olhar. Pensei que se deixasse escapar aquela, dificilmente a voltaria a encontrar. E achei que merecia. E comprei-a. Quando saí da galeria com a serigrafia debaixo do braço, senti que tinha feito a melhor compra da minha vida.
E viemos para casa. Eu e as meninas rechonchudas do Albino Moura.
Eu prossegui a minha vida. E elas ficaram. Impecavelmente embaladas. À espera da moldura, e de uma parede onde fossem brilhar.
E esperaram. Durante quase 7 anos. Até que no último Natal, resolvi dar novo presente a mim própria. Uma moldura para a serigrafia. E hoje, passados três meses do regresso das minhas bonecas a casa, já de fatiota nova, finalmente hoje, espetei uns pregos na parede e já se impõe majestosas na parede da sala.
Aqui estão elas. Adoro-as.
Estou mesmo feliz, pá!
Já não era sem tempo! :D Boa
ResponderEliminarÉ meu cliente, estarei com ele esta tarde e mando cumprimentos teus... :)
ResponderEliminarAdoro! Mesmo muito!
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