Deixei de fumar no ínicio da segunda gravidez.
Não, não fui acometida de nenhum ataque de tomada de consciência por causa do bebé. É que enjoeeeeei. Ainda tentei (sou estúpida, eu sei), fumar aqueles 3 cigarros por dia que fumei durante a primeira gravidez, mas não consegui. O cheiro era insuportável. Mas o mais leve cheiro a fumo de cigarro, mesmo que fosse só na roupa, ou numa sala, me levava ao vómito. Dito-Cujo não podia sequer passar perto de mim se não tivesse esfregado os dentes, lavado as mãos durante pelo menos vinte minutos, e mesmo assim arriscava nausear-me.
E assim passaram todos os meses da gravidez, e coisa continuou depois da migalha nascer. O tabaco tornou-se qualquer coisa com a qual não conseguia conviver e o odor a tabaco absolutamente nojento para mim.
Já não vomito quando me chego ao pé de um fumador, mas continua a ser um cheiro que não suporto.
Entretanto Dito-Cujo já deixou de fumar e voltou nem sei quantas vezes. Promete aos filhos, deixa de fumar uns tempos, depois começa a fumar uns cigarros às escondidas, e quando já não consegue disfarçar, volta a fumar em pleno.
Agora anda outra vez com a conversa de tomar uns comprimidos, com os quais deixou de fumar uma das 15 vezes, e vai fazer mais uma pausa. Deve ser para depurar.
Quanto a mim, quase que consigo garantir duas coisas (quase, que o desta água não beberei é de evitar)
1. Não vou voltar a fumar
2. Não vou voltar a ser gorda
Lá para os oitenta anos faço um ponto de situação para decidir que sou o máximo.
Tb deixei de fumar na gravidez. Alias, deixámos os dois. Mas, por muito que me enjoe o cheiro dos outros, confesso que, volta e meia - com um copito ou num cafe - apetece-me voltar ao acto de fumar (não ao sabor daquilo que me dá vomitos). O que vale é que a minha vida social está tão low profile, que so me apetecer 1x de 2 em 2 meses até nem é mau!
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