Sempre que me lembro de como engordei naquela gravidez (na segunda também, não aprendi a lição), lembro-me dos lanches de fim de tarde: panquecas, scones com doce de morango, bolachas de manteiga. Litros de chá. Com quilos de açucar. Era uma grávida gorda e feliz.
Depois Migalha nasceu, e descobri que tinha passado a vestir o 44. Mas nem por um momento culpei o metabolismo, a tiroide ou os genes gordurosos da família. Nem sequer culpei aquela Migalha franzina que nem três quilos tinha (como é que de uma barriguça daquelas só saía aquilo?!).
Eu tinha escolhido comer porque o prazer que a comida me dava então, compensava aquele pequenino inconveniente de ter passado a ser uma marmota.
Meninas, ser gorda não é (na maior parte dos casos) uma fatalidade. É uma escolha.
Como é que diz a sabedoria popular? Perdoa-se o mal que faz pelo bem que sabe.
Agora ide, ide comer papas de aveia, tomate cherry e salmão braseado, que o fim de semana está à porta e já se sabe que é quando a tiroide fica mais preguiçosa.
Exactamente. Tenho tudo isso e nunca ninguém me ouvirá queixar. Tenho perfeita noção de que não sou santa nenhuma e que tenho "pecado" bastante. Estranhamente, é por altura das festividades religiosas (Natal e Páscoa) que mais tendência se tem para pecar.
ResponderEliminarNão é pecado. É prazer. Como quase todas as coisas que dão prazer, tem um custo. É só fazer a análise custo benefício, que será diferente para cada um de nos...
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