E de repente estávamos em 2023. Migalhas eram adolescentes enfiadas cada uma no seu quarto, de porta fechada, a falar ao telemóvel, a ler blogs na net, a jogar jogos numa qualquer versão de tablet que possa existir daqui a dez anos. Eu e Dito-Cujo podíamos sair para tomar um café, apanhar o ar fresco da noite.
Amanhã, cada um escolhia a sua roupa, arranjava a sua mochila e chegava às aulas pelos seus próprios meios.
Eu, teria que me levantar com tempo suficiente para me arranjar.
Não haveria choradeiras de regresso à escola, nem rastos de ranho nas calças.
Seria perfeito, não fosse ter quase cinquenta anos.
Os meus vão ser adolescentes dóceis e fofinhos!
ResponderEliminarNão, Xaxia e Paula_2700 milhas. Lamento desiludir, mas o sossego não chega nem quando eles saem de casa.
ResponderEliminarNa verdade, acho que a falta de sossego nunca mais desaparece desde que eles nascem. São é preocupações diferentes. Mas não se iludam porque quando eles saem de casa há sossego. E não tenho 50 (ainda vou nos 43) e já levo 2 de "fora de casa". Ou seja, 2 de grandes preocupações, preocupações muito diferentes de quando ele era criança e, depois, adolescente.
Eu ia dizer o mesmo que o Anónimo...
ResponderEliminarCheira-me que isto é coisa que nunca acaba...se primeiro são umas coisas depois são outras...
Eu já posso dormir um pouco mais porque não há roupa para escolher nem meninos para levar à escola, nem às actividades e por isso já ando com os bofes de fora mas o coração...esse...nunca mais volta ao sossego.
*já não ando
EliminarHum...Há bons colégios na Suíça, certo?
Eliminar* NEM quando eles saem de casa (faltou o "nem")
ResponderEliminarPodem deixar uma pessoa ter ilusões por mais 6 anos?!
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