Fui almoçar com Migalha Crescida, interesseirona que só ela.
Pensam que a motivação dela é o tempo de qualidade que passa com uma mãe em exclusivo durante mais de uma hora?
Ná. A verdadeira motivação dela é fugir à comida da cantina.
Por isso, desde o primeiro minuto que se mostra apressada para voltar para a escola, para ir brincar.
Bom, atenção ao diálogo que se segue, pode impressionar os mais susceptíveis.
- Então brincam a quê?
- Aos germes.
- Aos quê?
- Aos germes. É assim: no outro dia a B. estava a tirar macacos do nariz e a colar no casaco, nas paredes, e isso. Como estávamos cheias de nojo, começámos a fugir, e ela começou a correr atrás de nós com os macacos. Os macacos estão cheios de germes, não é? Então agora jogamos uns a fugir, e os outros que são os germes correm atrás e têm de apanhar os que fogem. Mas temos de fazer sempre imensas reuniões de germes, porque dá sempre confusão. É que ninguém quer ser os germes, estás a ver, não é?
- É...
O maravilhoso header é cortesia da Palmier Encoberto. Quem mais?
quinta-feira, dezembro 04, 2014
Este post é para a Filipa
Se estivesses atenta, verias que não te chamei asneirenta, chamei-te gorda.
Palmier, podes largar o aspirador e agarrar na esfregona!
Olha o que os vossos pombos boho-coiso com o mood não sei quê fizeram aqui na minha varanda!
MuitA finas, muitA finas, mas nem sabem ensinar os pombos a fazer na caixinha da areia.
MuitA finas, muitA finas, mas nem sabem ensinar os pombos a fazer na caixinha da areia.
quarta-feira, dezembro 03, 2014
E não digam que vão daqui!
Caminhar??? Perguntam vocês em coro e com espanto.
Sim. Caminhar. Aproveitar o solinho. E para queimar umas calorias. Deixei o carro na revisão lá para os lados da Gulbenkian, e decidi percorrer os mais de 4 km (tchiiii, tanto, perguntam vocês c'a boca cada vez mais aberta), até aqui, chez moi (Mirone só para ti), em Alvalade.
Não é fácil caminhar na rua, digo-vos, é mesmo muito difícil. Especialmente quando se saiu de casa vestida para enfrentar a vaga de frio polar e frio nem vê-lo. Ainda assim vi coisas "muinta lindas" que quero convosco partilhar.
Quem é fofareca, quem é? (além da Lulu, claro).
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Não será antes..."in"DGEsTE? |
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Acho que queriam dizer pastelaria "re"creativa, não? |
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Sapato do forcado, numa sapataria perto de mim |
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O prédio "anda cá se queres ver como elas te mordem" |
É mesmo preciso usar tanto inglês nos posts e comentários?
É que não há pachorra, umas para armarem aos cucos, outras para armarem aos cágados, témenjoam.
terça-feira, dezembro 02, 2014
Depois de um dia inteirinho a dar formação a pessoas que olham para o smartphone a cada 3 minutos
Tenho para mim que preciso ser mais simpática.
(E por falar em simpatia, já viram o gorro de Pai Natal que a Palmier me enfiou? É a maior! Obrigada Palmy).
(E por falar em simpatia, já viram o gorro de Pai Natal que a Palmier me enfiou? É a maior! Obrigada Palmy).
Já estamos em Dezembro, meu Deus, como o tempo passa...
Sabem o que merecia?
Uma massagem. Daquelas de relaxamento, que começam no pescoço e quando chega às omoplatas, já nos corre um fio de baba ao canto da boca.
Ou então um banho de espuma, água morna, música baixinho, umas velinhas a tremelicar.
Também podia ser um sofá, em frente a uma lareira, a televisão a dar uma coisa qualquer que não ia interessar para nada porque ia estar a dormitar.
Eu merecia tudo isso, e muito mais, porque ando estafadinha da vida, e não vejo jeitos de isto melhorar nos próximos tempos e ainda me faltam mais de 25 anos para a reforma.
À falta de tudo aquilo que eu tanto, tanto merecia, há outras que também fazem as vezes nesta coisa da compensação e da recompensa, a saber: batatas doces, castanhas assadas, diospiros, biscoitinhos e bolachinhas molhadinhas em cházinho, crepes, scones e croissants e compotazinha, comidinhas de conforto que as alfaces são frias comó raio e estamos em Dezembro.
Uma massagem. Daquelas de relaxamento, que começam no pescoço e quando chega às omoplatas, já nos corre um fio de baba ao canto da boca.
Ou então um banho de espuma, água morna, música baixinho, umas velinhas a tremelicar.
Também podia ser um sofá, em frente a uma lareira, a televisão a dar uma coisa qualquer que não ia interessar para nada porque ia estar a dormitar.
Eu merecia tudo isso, e muito mais, porque ando estafadinha da vida, e não vejo jeitos de isto melhorar nos próximos tempos e ainda me faltam mais de 25 anos para a reforma.
À falta de tudo aquilo que eu tanto, tanto merecia, há outras que também fazem as vezes nesta coisa da compensação e da recompensa, a saber: batatas doces, castanhas assadas, diospiros, biscoitinhos e bolachinhas molhadinhas em cházinho, crepes, scones e croissants e compotazinha, comidinhas de conforto que as alfaces são frias comó raio e estamos em Dezembro.
segunda-feira, dezembro 01, 2014
Já repararam...
Na profundidade dos poemas que o Miguel Araújo musica?
É que não é para todos rimar:
novela
panela
ela
singela
janela
novamente "ela"
trela
novamente "ela"
tudo na mesma musiqueta, hein?
Consegue ainda rimar "alguém" com "alguém", e "dia" com "dias".
(Que saudades das letras do Sérgio Godinho)
É que não é para todos rimar:
novela
panela
ela
singela
janela
novamente "ela"
trela
novamente "ela"
tudo na mesma musiqueta, hein?
Consegue ainda rimar "alguém" com "alguém", e "dia" com "dias".
(Que saudades das letras do Sérgio Godinho)
Querido e amado marido, pode não parecer, mas isto é uma espécie de pedido de desculpas misturado com declaração de amor
Aqui há uns tempos, meses, deixei neste post, este comentário
O autor do blogue bem avisava que aquilo era a guerra dos sexos e que era melhor meter o capacete!
O JMT agarrou no meu comentário e fez este post.
Dito-Cujo, que nos tempos livres se dedica a tentar perceber onde ando eu metida por essa blogosfera fora e o que ando para aí a dizer, descobriu hoje, sete meses depois, os posts e os comentários, e está verdadeiramente ofendido, mas mesmo verdadeiramente ofendido, porque no segundo post o JMT insinua que eu e outras comentadoras do primeiro post, estaríamos "ligeiramente fartas" dos maridos, o que não foi de imediato e veementemente desmentido por mim.
Mais, acusa-me de nunca escrever nada que abone a favor dele como pai e como marido e de me chorar por essa bloga fora como uma mártir cansada e explorada pelo marido, coisa que penso que as solidárias leitoras poderão desmentir de imediato, pois não me parece que me passe a vida a queixar do marido que escolhi (ESCOLHI, notem bem), para casar e com quem escolho (ESCOLHO, notem novamente) viver todos os dias.
Bom, poderia ir deixar um comentário ao post de Abril do JMT a dizer que essa coisa de dizer que estou um bocado farta é uma conclusão talvez abusiva, mas passados sete meses, não teria o efeito desejado, e se não o fiz na altura, não vou maçar as pessoas agora.
Por essa razão, serve o presente post para anunciar que tudo na vida são escolhas, e que estou com Dito-Cujo porque é o homem da minha vida, que tem qualidades que superam em muito o facto de não saber ligar o ferro de engomar ou a máquina da roupa, é um excelente pai, prova disso é ter três filhos apaixonados por ele, tem a missão de passar montanhas de tempo sozinho com Migalhas enquanto eu trabalho a desoras, e é felizmente menos stressado com coisas que me enervam como as camas não estarem feitas, porque se fossemos os dois assim como eu, acabaríamos a criar crianças maluquinhas da pinha, e para maluquinha já basto eu.
É de equilibrios que se fazem as coisas, ele vai continuar a não dar importância a um saco que fica no chão quinze dias, eu vou continuar a barafustar com o saco. Isto são as dinâmicas familiares, cada família tem a sua, nós temos a nossa, já dura há um carradão de anos e espero que possa durar toda a vida, porque não saberia viver de outra maneira (talvez consiga viver sem o saco no chão).
Espero que com esta reposição da verdade dos factos, e com algum sentido de humor, Dito-Cujo me possa perdoar a falha de não ter saltado em sua defesa quando o JMT agarrou no meu comentário e me transformou numa espécie de Malala dos trabalhos domésticos. É um facto que lá em casa estamos longe do 50/50, mas também é verdade que a vida conjugal e o amor não se esgotam na organização da casa e nas tarefas domésticas e que um marido não se avalia pela sua prestação com o aspirador (graças a Deus, que seria).
O que disse e repito, é que algumas mulheres- como eu - começam por fazer tudo (e no início realmente porque teve que ser) e depois gostam do poder de decisão que lhes é conferido por chamarem a si as responsabilidades, tomam-lhe o gosto, e mesmo que estejam cansadas, já não largam o "poleiro", o que afasta qualquer homem com dois dedinhos de testa, da cozinha, do estendal ou dos TPC's dos filhos, e que até acaba por dar jeito aos dois.
Afinal, a conversa vem de JMT admitir que em todo os lares que conhece, é a mulher que usa as calças, que é como quem diz, que manda nas questões domésticas e dos filhos: que decide.
Daí até uma pessoa estar farta, vai uma grande, enorme, distância, e sim, poderia ter disto isto logo na altura, mas sinceramente, achei muito pouco relevante para o tema, a menos claro, que achasse que o visado marido se iria melindrar...
E depois disto, meu amor, podes dizer o que quiseres, mas não digas que os meus esgrimados argumentos, são de merda.
Diz antes que "desta passa" e para "ter mais cuidado", ainda que, e note-se que também é importante, ninguém faça a mínima ideia de quem são a Xaxia e o Dito-Cujo.
O autor do blogue bem avisava que aquilo era a guerra dos sexos e que era melhor meter o capacete!
O JMT agarrou no meu comentário e fez este post.
Dito-Cujo, que nos tempos livres se dedica a tentar perceber onde ando eu metida por essa blogosfera fora e o que ando para aí a dizer, descobriu hoje, sete meses depois, os posts e os comentários, e está verdadeiramente ofendido, mas mesmo verdadeiramente ofendido, porque no segundo post o JMT insinua que eu e outras comentadoras do primeiro post, estaríamos "ligeiramente fartas" dos maridos, o que não foi de imediato e veementemente desmentido por mim.
Mais, acusa-me de nunca escrever nada que abone a favor dele como pai e como marido e de me chorar por essa bloga fora como uma mártir cansada e explorada pelo marido, coisa que penso que as solidárias leitoras poderão desmentir de imediato, pois não me parece que me passe a vida a queixar do marido que escolhi (ESCOLHI, notem bem), para casar e com quem escolho (ESCOLHO, notem novamente) viver todos os dias.
Bom, poderia ir deixar um comentário ao post de Abril do JMT a dizer que essa coisa de dizer que estou um bocado farta é uma conclusão talvez abusiva, mas passados sete meses, não teria o efeito desejado, e se não o fiz na altura, não vou maçar as pessoas agora.
Por essa razão, serve o presente post para anunciar que tudo na vida são escolhas, e que estou com Dito-Cujo porque é o homem da minha vida, que tem qualidades que superam em muito o facto de não saber ligar o ferro de engomar ou a máquina da roupa, é um excelente pai, prova disso é ter três filhos apaixonados por ele, tem a missão de passar montanhas de tempo sozinho com Migalhas enquanto eu trabalho a desoras, e é felizmente menos stressado com coisas que me enervam como as camas não estarem feitas, porque se fossemos os dois assim como eu, acabaríamos a criar crianças maluquinhas da pinha, e para maluquinha já basto eu.
É de equilibrios que se fazem as coisas, ele vai continuar a não dar importância a um saco que fica no chão quinze dias, eu vou continuar a barafustar com o saco. Isto são as dinâmicas familiares, cada família tem a sua, nós temos a nossa, já dura há um carradão de anos e espero que possa durar toda a vida, porque não saberia viver de outra maneira (talvez consiga viver sem o saco no chão).
Espero que com esta reposição da verdade dos factos, e com algum sentido de humor, Dito-Cujo me possa perdoar a falha de não ter saltado em sua defesa quando o JMT agarrou no meu comentário e me transformou numa espécie de Malala dos trabalhos domésticos. É um facto que lá em casa estamos longe do 50/50, mas também é verdade que a vida conjugal e o amor não se esgotam na organização da casa e nas tarefas domésticas e que um marido não se avalia pela sua prestação com o aspirador (graças a Deus, que seria).
O que disse e repito, é que algumas mulheres- como eu - começam por fazer tudo (e no início realmente porque teve que ser) e depois gostam do poder de decisão que lhes é conferido por chamarem a si as responsabilidades, tomam-lhe o gosto, e mesmo que estejam cansadas, já não largam o "poleiro", o que afasta qualquer homem com dois dedinhos de testa, da cozinha, do estendal ou dos TPC's dos filhos, e que até acaba por dar jeito aos dois.
Afinal, a conversa vem de JMT admitir que em todo os lares que conhece, é a mulher que usa as calças, que é como quem diz, que manda nas questões domésticas e dos filhos: que decide.
Daí até uma pessoa estar farta, vai uma grande, enorme, distância, e sim, poderia ter disto isto logo na altura, mas sinceramente, achei muito pouco relevante para o tema, a menos claro, que achasse que o visado marido se iria melindrar...
E depois disto, meu amor, podes dizer o que quiseres, mas não digas que os meus esgrimados argumentos, são de merda.
Diz antes que "desta passa" e para "ter mais cuidado", ainda que, e note-se que também é importante, ninguém faça a mínima ideia de quem são a Xaxia e o Dito-Cujo.
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