Ontem em conversa com uma amiga, o tema eram os divórcios que ocorrem pouco tempo depois do nascimento do primeiro filho.
E trocámos ali umas ideias sobre as eventuais causas que levam a esse tão triste desfecho de tantas relações, e perguntámos, porque que raio é que ninguém fala disso?
Mulheres, recém mamãs de primeira viagem, grávidas do primeiro filho:
Quando puserem os olhos em cima do vosso bebé, o resto do mundo apaga-se. O amor que vos inunda é de tal maneira intenso, e tão exigente fisica e psicologicamente, que pouco vos sobra para o "resto da família" (sim, é esse o "resto da família", o Pai).
Por isso, mesmo que não vos apeteça beijar ninguém além do vosso filho, mesmo que o sexo vos pareça uma coisa que costumavam fazer noutra vida, mesmo que olhem para as vossas mamas cheias de leite e pensem que aquilo tem dono, e não, não é o homem da casa, esforcem-se. Finjam se for preciso. Liguem ao homem. Mostrem que o vosso amor por ele continua intacto, ou até maior, porque se revela um pai cinco estrelas. Há mundo além do parto, das vacinas, da diarreia e da obstipação. O Brazelton não é o homem da vossa vida, e o bebé tem uma cama só dele, tá?
Pais, maridos de recém mamãs, deixem-se de choraminguices e lamechices, e ajudem masé com a criança. Isso passa. Elas gostam de vocês, só andam um bocado distraídas. É uma fase, escusam de fazer as malas amuadinhos, ai que ela agora não me liga, ai que já não me ama. Estejam preparados para isso, relevem, e aproveitem.
O que acabaste de escrever devia contar de todos os workshops de preparação para o parto. Não basta ensinar a respirar e a fazer força na hora certa. Não basta ensinar a dar banho e trocar fraldas...
ResponderEliminarSabes o que mais me espanta? Como ainda há quem tenha filhos para "melhorar" a relação.
EliminarNão sei se foi no meu estaminé se noutro -até penso que foi aqui - que falei num caso que conheço. Ela engravidou de um tipo que estava de casamento marcado. A noiva quando soube acabou tudo e não houve casamento para ninguém e a grávida começa a apertar o cerco ao fulano para caasar com ele. Ele disia que não, mas que ficasse descansada que assumiria a criança. A grávida dizia que não e queria casar à força toda nem que a seguir se divorciasse, por uma questão, passo a citar, "de estatuto. É que é completamente diferente uma mulher ser mãe solteira ou mãe divorciada".
EliminarDizia* (ai valha-me deus, que o ipad me traiu)
EliminarFoi aqui sim, lembro-me perfeitamente.
EliminarConstar*
ResponderEliminarSubscrevo!!
ResponderEliminar:)
EliminarTrue, o Príncipe-mor sente-se 'ultrapassado' pelo pequeno príncipe. Mas lá lhe passou :)
ResponderEliminarEles jamais perceberão. Quanto mais anos passam, e mais filhos tenho, maior a certeza que tenho que o amor das mães pelos filhos não se compara a nada, nem mesmo ao amor que os pais têm pelos filhos. Esta questão das entranhas é mesmo forte.
EliminarMesmo. Acho que ajudava se pelo menos soubessem que é altamente provável que aconteça.
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