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quinta-feira, janeiro 23, 2014

Também tenho uma história de praxes

Prelúdio: na minha faculdade as praxes eram mesmo diveridas e mesmo a pensar na integração dos caloiros, e só ia quem queria.
Era então um belo dia de Outono, e talvez até fosse depois de um desses Rally das Tascas que se fala (atentem na letra maiúscula), porque tenho uma vaga recordação que estavam todos muito alegres e felizes, veteranos e caloiros e veteranas e caloiras. Não sei se foi antes ou depois do Tribunal do Caloiro, antes ou depois da caça ou tesouro, antes ou depois da aula de praxes, mas sei que vemos aparecer no horizonte, um grupinho de forasteiros. Que eram do MATA (movimento anti tradição académica), blá blá blá blá, humilhação, blá, blá, blá.
Pois que veteranos, não sei se organizados em comissão ou não, resolveram ver o quão depressa conseguiam correr os elementos do MATA.
Estava toda a comunidade em continuação do alegre cumprimento da tradição, quando um dos elementos do MATA volta, desta vez acompanhado das forças policiais, e queixa e blá, blá blá, blá, e direitos e blá blá blá, e agressão e blá blá blá.
Pois que perante a queixa, o agente policial tinha que intervir. Inquirir. Tomar nota dos factos.  Dar seguimento. E pois que o senhor agente foi inquirir Dito-Cujo, que estava em alegre comunhão não só com a tradição académica e com os caloiros (na época era mais caloiras, mas vá) como com Baco.
E imaginem que, no meio de toda aquela confusão, Dito-Cujo mantendo o seu ar de quem está dentro da lei, tudo o que disse foi:
- Ó xôr polícia, mas o senhor vai aceitar uma queixa de um gajo com uma t-shirt que diz "legalize cannabis"?

7 comentários:

  1. ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah
    (raios me partam, eu hoje só consigo fazer comentários destes)
    ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah ah

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    1. A blogosfera está particularmente animada por estes dias, não?

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    2. A blogoesfera não sei... eu estou.

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  2. Estou cada vez mais convencida de que as praxes da minha faculdade eram coisas de meninos. Pelo menos, que me lembre, nunca foi preciso um polícia tomar onta da oçorrência. Acho que na altura já havia MATA, mas acho que ninguém os levava a sério...

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    1. Pois...Nós também não lhes ligavamos, mas taditos, resolveram ir lá ver o que se passava.

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  3. Tomar conta da ocorrência* (o icoiso tem destas maleitas...)

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  4. Ahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahah
    Contra factos não há argumentos!

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