O maravilhoso header é cortesia da Palmier Encoberto. Quem mais?

sábado, outubro 31, 2015

Home alone IX

Uau. Estou a ver um filme.
(Impressão minha ou está um bocadinho de calor para mantinhas?)

Home alone VIII

O vinho também vos dá para o chocolate?

(Ainda bem que é coisa rara. Já ingeri mais de 1000 calorias carai).

Home alone VII

Tão gira, aquela dança de Halloween...Haka, parece que é como se chama.

Home alone VI

A pizza é uma ganda merda, mas o vinho é uma ganda pomada.

Home alone V

Olha, acabei de ver que nisto dos blogs há quem julgue que sabe sobre o quê e quando se pode escrever.
O Sócrates acha o mesmo.
Taditos.

Home alone IV

Estou a começar a simpatizar com o Assis. Parece bom moço.

Home alone III

Mudança de planos gente.
Ao abrir a arca dei de caras com uma pizza congelada. Está com ar de processado mas vai marchar.

Home alone II

Nice! Vou cozinhar. Com o resto da garoupa do almoço e uns bichos que andam para ali na arca, vou fazer folhado de peixe e camarão.
Nham.

Home alone I

Abri uma garrafa de vinho. Alicante Bouschet.

Opá, não sei se aguento... De felicidade.

Migalha Crescida vai passar a noite a casa de uma amiga, mais o seu fatinho, que bruxinha tão querida.
Acabei de saber que Dito-Cujo vai ao futebol, mas antes vai levar o Sancho e a irmã para casa de uns amigos que estão a decorar a casa para o Halloween e fazem questão, ouviram vem, fazem questão de ficar com as crianças durante o jogo.
Eu vou ficar sozinha em casa.


sexta-feira, outubro 30, 2015

E agora vergonha própria

Vizinha de baixo cruza-se connosco na entrada do prédio, calçando umas UGG.
Migalha do Meio muito alto:
- De pantufas???

Momento "vergonha alheia" do dia

Quando queres ver o canal 1 mas te enganas e carregas duas vezes no botão e vais parar aos "Batanetes".

quarta-feira, outubro 28, 2015

Bom, isto de falar dos miúdos, é daquelas coisas que em se lhe tomando o gosto, não se consegue parar

Parece que tudo na vida evoluiu.  Menos as fotografias da escola dos meus filhos. Duas vezes por ano, lá vem a informação que o fotografo vai à escola. Por dez euros, um ma-ra-vi-lho-so conjunto de fotografias, em modo calendário, corpo inteiro, tipo-passe, e a turma toda.
Há fotos lindas.
Há fotos que captam as expressões mais giras, o ar natural, a alegria das crianças. Que dão vontade de colocar nas molduras.
E depois há as fotos da escola.
O fotografo do bairro, chega, munido de cenários. De natal, neve, céu azul. Para enriquecer o cenário, que só por si não é bastante, coloca à posteriori, ursinhos, trenós, velas e bonecos de neve. Na escala da piroseira, atinge o auge. De 0 a 20 na bimbalhice, 25.De tal maneira, que até para por em cima da secretária no emprego, uma pessoa pensa duas vezes.
E pronto. Tenho uma gaveta cheia deste conjuntos xuxu.
Este ano tentei convencer Migalhas a comprarmos só as do grupo. Que por sinal, são iguazinhas às que se tiravam nos anos oitenta, há trinta anos atrás. Qualquer semelhança entre as fotografias da minha turma da primária, e as de Migalhas, não é pura coincidência. O que fui eu dizer! Que é lá isso? Lá iam perder a sessão fotográfica? Estava maluca, com certeza. Agora ficar a olhar para os outros.
E lá foram trinta euros. Mais valia agarrar em três notas de dez e jogá-las pela janela. Eu com o miserável do iPhone, tiro fotos mil vezes mais giras. Mas elas vinham super entusiasmadas. A explicar as poses delas, mais a pose da Madalena, e da Sofia, e da Maria.
E eu pergunto...Com a quantidade de oferta que há hoje em dia, porque continuamos nós a ter que levar com estes fotografos completamente ultrapassados e ainda a pagar para guardar recordações dos nossos filhos naquelas figuras?
Alguma ideia?

A arrogância de Helena Roseta

Quase faz esquecer que está vestida de cortinados.

(neste momento, na SIC Notícias).

terça-feira, outubro 27, 2015

Aqui a preparar os lanches para a escola

O fiambre olha para mim. Eu olho para o fiambre. Para o de porco, para o peito perú, para as fatias finas de frango.
Olho de forma muito diferente do que olhava até ontem.
Cancerígenos. Já desconfiava. Mas agora está ali preto no branco.
Não vou mandar esta merda aos miúdos.
Não hoje.

segunda-feira, outubro 26, 2015

Isto com calma ainda vira um blogue daqueles das ralações das mães

Já referi algures, julgo que mais do que uma vez, que Migalha do Meio tem excesso de peso.
Mesmo, mesmo, excesso de peso. Em outras épocas, talvez fosse apenas "gordinha", não sei.  O que sei é que hoje, quando a pediatra tem que marcar o peso dela numa daquelas curvas dos percentis, que relacionam o peso com a idade, vejo sempre uma bolinha a boiar lá em cima, sem curva que a ampare.
Posso dizer que foi estupidamente de repente que a coisa se deu. Num dia estava a usar um vestido num batizado, passados dois meses o fecho do vestido simplesmente não corria e foi a um casamento de costas ao léu.
Lembro-me que no fim dessas férias, quando regressou à escola, eu podia ver o arzinho de espanto na cara das educadoras. "Isso é que foi medrar!" Quase apanhavam os queixos do chão.
A pediatra só confirmou aquilo que já sabia. Excesso de peso. Por ser demasiado pequena, não havia cá conversas de dietas nem nutricionistas. Pequenas alterações, evitar doces e porcarias no dia a dia, nas festas e ocasiões especiais não colocar qualquer restrição.
A minha grande preocupação até certa altura, era que ela não percebesse que tinha excesso de peso.  Não se come açucar (são a grande perdição dela, os doces), porque faz mal à saúde, não se enfardam cinco quilos de esparguete, porque faz mal à saúde. Em vez disso, tinha que comer sopinha e frutinha.
Mas é uma merda. É uma merda porque não há milagres. Porque ela odeia saladas e legumes, não come uma boa parte das frutas, e na sopa é muito esquisita. Ah e tal, insistir, com a continuação ela acaba por se habituar. Pois. Um bocado de alface é coisa para a  fazer agoniar-se toda, já com a gordura da carne, até se lambe.
Para ajudar a este cenário,  quase toda a actividade física é obviamente uma seca. Típico. Andar a pé? Uma maçada. Uma caminhada na praia? Xiiiii....Nem pensar. A única excepção é a dança, desporto que consigo que ela faça com prazer e sem questão.
Bom, não fui bem sucedida na parte de não querer que se apercebesse que estava "gordinha". Mesmo na fase em que as crianças têm zero de maldade e jamais se referem ao aspecto fisíco das outras crianças, nunca consegui controlar a estupidez natural de algumas pessoas que não se pouparam a comentários idiotas. Eventualmente por se situarem no espectro da espécie humana que habitualmente designo de calhaus com olhos. Ou terem a sensibilidade de um protozoário.
Enfim. Não é fácil. Ela sabe que é gorda. Ela verbaliza. Quando não a deixo comer cereais todas as manhãs, quando digo que refrigerantes só ao fim de semana.
Não a vejo propriamente infeliz com isto de ter excesso de peso. Apesar disso, já muitas vezes pensei se haverá alguma causa emocional para as fomes desenfreadas que lhe dão amiúde. Se procura alguma compensação na comida. O que faz uma criança de sete anos pensar constantemente em comer?
A genética também não ajuda. Uma boa parte da família é muuuuuiiiiito gorda, e os que não são, fecham a boquinha como podem, que mal a malta desata a comer tudo o que apetece, é ver o ponteiro da balança a subir. Eu que o diga.
Como se não bastasse a angústia que isto gera, que isto de ter uma filha pequena a fazer análises aos diabetes e ao colesterol pode ser assustador, as pessoas de uma forma geral criticam ferozmente a obesidade infantil como se fosse culpa exclusiva de pais desnaturados e irresponsáveis.. No outro dia lia no facebook o post de um humorista,  sobre os pais de crianças obesas que as levam ao Mcdonald's. Tive muita vontade de ir lá perguntar o que percebe ele de crianças de uma forma geral ou de crianças obesas em particular, mas caguei por achar que não ia adiantar absolutamente nada.
Talvez pareça fácil privar uma criança do que ela mais gosta. Mas não é.
Por outro lado, temos os eternos optimistas, que sempre que nos encontram dizem que é preciso ter calma que não tarda dá um pulo, e estica, que fulano quando era pequeno tinha uma barriguça como a dela, e agora é o pau de espeto que se vê.
Eu espero que sim. Que dê um grandA pulo, e estique, tipo que se dê o fenómeno que parece que se deu há uns anos, mas em sentido inverso.
Até lá, mantemos o lei magro e a sopa sem batata.
E a roupa para doze anos.
E a calma.

Sonhei com gatos

E mesmo não acreditando (quase) no que os sonhos querem dizer, a não ser coisas cá nossas e dos nossos botões, fui ver o que poderiiiiia querer dizer. Se acreditasse. Que não acredito.
E sonhar com gatos é mau. É mau agouro. É andar um período (não especifica se são dois dias ou dois anos), com falta de sorte.
Bom, isto foi de sábado para domingo.
Domingo para segunda, esta noite portanto, sonhei que a Filipa era revendedora da Avon (até teve a sua piada mas era escusado sonhar com a Filipa), de manhã bati com o carro com culpa inteiramente minha, e como se não bastasse, o drama, o horror: vesti umas calças pretas a pensar que eram as azuis escuras e só reparei quando lhes bateu o solinho da manhã. Que lindo fica o lenço do pescoço amarelo e azul escuro com as calcinhas pretas.

sábado, outubro 24, 2015

Tempo a dois e filhos pequenos

De manhã, algures entre o ballet, a ginástica e a praça (adoro ir à praça), ouvi na rádio alguém, não faço ideia quem seria, a falar sobre o tempo a dois dos casais com filhos pequenos. Não estava com muita atenção, a algazarra no carro não dá para grandes concentrações, mas lembrei-me de vos escrever sobre a minha experiencia com isto da maternidade e do tempo a dois.
Quando nasceu a minha primeira filha, Migalha Crescida, desapareci para o mundo. Desapareci enquanto mulher. Com as dores de parto, com a força da expulsão, com o alívio da epidural, algures num quarto de hospital, a Xaxia desapareceu para se tornar Mãe.
Ninguém me tinha avisado sobre este perigo, o de ser engolida por três quilos de gente, mas talvez não tivesse sido muito diferente se o tivessem feito, quando peguei a miúda nos braços fui invadida de um amor tão grande, tão arrebatador e tão desconcertante, que nem sabia muito bem o que fazer com ele. Queria unicamente olhar para ela, enroscá-la nos meus braços, levá-la para a minha cama, cheirá-la noite e dia.
O homem da casa, deixou de ser homem, e tornou-se aos meus olhos, pai. Só pai. Estava ali para o que fosse preciso. Chega-me o lençol de banho. Liga o esterelizador. Vai comprar fraldas.
Juntos, e do meu exclusivo ponto de vista, passámos a ter como única missão na vida, adorar uma criança que de repente ocupou todo o espaço da minha cabeça e do meu coração.
Eu não tinha tempo para ele. Aliás, eu não tinha tempo para mim.
O cabelo era preso de qualquer maneira num rabo de cavalo. Todos os dias. Porque era rápido. E prático. Não exigia escovas nem secadores. A roupa era confortável. Escolhida sem empenho Saltos altos, nem pensar. Bijuterias, nem pensar. Ainda a menina me engolia algum brinco, credo. Não tinha tempo para arranjar as mãos, para fazer a depilação, para me maquilhar. Mas não era preciso, para quê lá isso de estar bonita, se tinha virado uma espécie de mulher assexuada com reserva exclusiva para a miúda?
Não me lembro quanto tempo durou isto. Sei que olho para as fotos da minha filha bebé e não reconheço aquela gorda canastrona que a segura nos braços.
Dito-Cujo foi paciente. Habituou-se a chegar à cama e ter a cama vazia, ou uma mulher a dormir, ou uma bebé no lugar dele.
Não é nada de admirar que ocorram tantos divórcios entre casais acabadinhos de ser pais. Há mulheres ainda piores que eu, que quase sentem que traem os filhos por darem atenção aos maridos.
Por isso se torna quase irónico as pessoas que decidem enfiar bebés no meio de relações frágeis. Não dá amigos, simplesmente não dá. Ou aquela merda tem alicerces decentes, ou vai tudo pelo cano abaixo.
Não sei dizer com exactidão quando a coisa se inverteu. Mas sei que é muito fácil e muito rápido degradar uma relação se cedermos aos constantes apelos do nosso coração de mãe e de hormonas egoístas.
Com os outros filhos já não foi assim. Curiosamente, apesar do trabalho e da exigência se terem tornado muito maiores, ganhei muito tempo. Aprendi a soltar-me, e a soltá-los. Sem pesos na consciência.
Hoje, conseguimos encontrar com muita frequência brechas nos espartilhos da vida familiar que preenchemos com tempo só nosso. Tenho a certeza que é este tempo, curto mas de qualidade e que passamos sozinhos, que nos ajuda a levar o barco para a frente. Claro que ajuda ter com quem os deixar. Claro que ajuda saber que estão muito bem entregues e muito bem cuidados.
Minha gente, mães de primeira viagem, nem todos os homens têm a pachorra que o meu teve. Nem todas as mulheres percebem a tempo que aquela imagem que o espelho lhes devolve já nem é delas.
Não há melhor coisa que possamos oferecer às criancinhas que uma família feliz.

quinta-feira, outubro 22, 2015

Dúvidas, tantas dúvidas

Será que  Jerónimo vai continuar a usar gravata, será que  Catarina vai continuar a parecer  moderada, quantas palavras conhecerá Catarina com o mesmo significado, até onde irá Costa para conseguir ser primeiro-ministro, quantos deputados irão faltar à votação do orçamento, porque não aproveitou Cavaco para ficar na história, que ministério vão dar a Cristas...

Aliviada

Por enquanto.
Agora a ver o que se segue.

quarta-feira, outubro 21, 2015

Como se não bastasse o Sócrates ter sido libertado

Como se não bastasse esta merda de ter que levar com pessoas que se fossem roupa seriam sempre roupa de andar por baixo, ainda um dia faço um post sobre as pessoas que se fossem roupa eram roupa interior, ou que dá com as gangas, como se não bastasse esta merda de me sentir completamente defraudada com o destino que deram ao meu voto, já que votando no partido que ganhou as eleições arrisco-me a não o ver formar governo (aviso já que se for para ir para a rua, estou lá, e que se esta merda acontecer não voto nos próximos dez anos e fico sentada a ver o PS a definhar até morrer), como se não bastasse confirmar que todos os dias há malta que queima a boneca, dá o tilt, perde o parafuso e uma pessoa tem que levar com eles como se fossem muito sãozinhos, como se não bastasse, ainda vou perder uma hora de luz do dia.


terça-feira, outubro 20, 2015

E então Xaxia, como está tudo?

(Deixa a tua irmã tomar banho primeiro que ainda tem que lavar o cabelo.

Eu é que chou pimeio.O pai diche que eu chou pimeio, puque eu tou cheio de fio pu causa do futebol, puque eu chogo na rua. O pai é que manda, ojomens é que mandam. Chá tou todo nu, eu é que vou pimeio. Mãããããããe! Ela chá foi pá baieira, eu é que ela pimeio, ó mããããeeeee, manda ela chail, chai chá chá daí, chenão vou entai e tomai baiô contigo.
Ó mããããããeeee, ela tá chentada na baieira, ela não despacha-che, tou cheio de fio.)

Tudo bem. À espera da autorização da Multicare.


sábado, outubro 17, 2015

Mais uma semana sem me sair o euromilhões.

E cada vez me esforço mais, caraças.
Em primeiro lugar, jogo, o que parecendo que não, é importante.
Depois tenho o cuidado de fazer todas as coisas que dizem que dão sorte e dinheiro. Vejam que dei com uma aranha minúscula, quase fofinha, pendurada num fiozinho de teia ali no armário da cozinha. Primeira coisa que me passou pela cabeça, foi dar-lhe uma valente sapatada e acabar logo ali com o horrendo esforço do animalzinho, que ora subia pelo fio, ora parecia que lhe escorregavam as patitas mini mini e vinha parar cá abaixo. Se tem caído ao chão, talvez tivesse sido mais forte que eu, não sei não.
Enfim, sabendo que as aranhas são bicho que dão pilim, e estando mesmo a precisar de qualquer coisa que me salve desta vida de escravatura que é trabalhar, agarrei no fiozinho com a aranhazinha pendurada na ponta, (parecia um salvamento de helicoptero, só vos digo), e devagarinho, muito devagarinho, levei a aranhazinha até perto da janela, com a clara intenção de a devolver ao seu habitat natural, que obviamente não pode ser na minha cozinha.
Mas a aranhazinha, pequeninha, levezinha, mais o fiozinho fininho, muito fragilzinho, mal levam com uma brisa vinda do maravilhoso mundo exterior, esbardalham-se no chão.
Nunca mais vi a aranha, mas tenho a certeza que está viva e divertida, e sobretudo segura.  Atentem que isto é muito importante: segura.
A fazer uma teia aí num canto qualquer da minha confortável casa.
Pois que posto isto, parece-me que já merecia pelo menos um segundo prémio, já que muito boa gente a quem já saíram  prémios no euromilhões, tinha acabado com a vida da aranha sem dó nem piedade ao primeiro vislumbre.

À atenção do destino: além de poupar a vida do pobre bicho, ainda fiz questão de me referir a ele sempre de forma super-ultra-mega carinhosa. Nem tudo está perdido, ainda podes operar um milagre na terça-feira.


domingo, outubro 11, 2015

Aleluia

Hoje não estava lá. Minutos antes, uma novidade que me deixou entre a felicidade e a inquietação, um burburinho no estomâgo tal que quase me impedia de ouvir. Levantava-me e sentava-me, levada pela pequena multidão que hoje acorreu e que se espraiava até à porta, os cânticos esses já os sei sem me lembrar que os sei, e fui cantando surda pelos pensamentos.
No banco da frente, uma menina que nem dois anos conta, rabiscava a verde e azul um livro de colorir. Lá ao fundo ouvia-se na boca do padre "...Evangelho segundo S. Marcos...." e a menina deixava sair em jeito de ladaínha "...luia, luia", presa que ficou na melodia, também o meu Sancho ficava sempre preso no Aleluia.
Ali, com a Palavra que não escutei ao fundo, e aquela criança tão serena com a voz baixinha "luia, luia", Deus parecia tão suave...
- Palavra da salvação
- Glória a Vós, Senhor.

quinta-feira, outubro 08, 2015

Nada a dizer sobre o José Rodrigues dos Santos

Estou mais habilitada para falar da educadora do Sancho a quem hoje ouvi pelo menos vinte vezes a palavra pronto (e não prontoS, uuuufaaaaa!), e um talvez "consígamos" (sílaba tónica "sí") e um esperançoso "póssamos" (sílaba tónica "pó").

quarta-feira, outubro 07, 2015

Repost do fim do mundo

Boa noite! Boa noite!
Hoje estou muito feliz, ainda que um bocadinho desiludida.
Estou muito feliz, porque tenho a minha família toda comigo e todos, sim, ouviram bem, todos, sobrevivemos ao fim do mundo, completamente ilesos e nem precisámos de andar a trepar para cumes de montanhas.
Estou um bocado desiludida, porque o fim do mundo é o evento de uma vida! Melhor que o Cirque do Soleil, melhor que o fogo de artifício da EXPO 98, melhor que a onda gigante que me ia varrendo da praia da Falésia aquando esse outro fenómeno da natureza que foi o tsunami algarvio. E sinceramente, esperava mais. Mais estardalhaço, mais agitação, alguma coisa que se visse. Ficou muito aquém das expectativas.
Aliás, para dizer a verdade, não sei a opinião das pessoas em geral, porque ainda nem vi notícias, mas o fim do Mundo como evento, cá para mim, foi um fiasco completo.

Também quero!

As gajas correm maratonas.
As gajas treinam com PT.
As gajas vão ao nutricionista.
As gajas qualquer dia desaparecem.

terça-feira, outubro 06, 2015

Maratonas mete-nojo

Conformei-me quando fazia caminhadas e a malta começou a correr.
Tuuuuudo bem, uma pessoa aguenta ficar ali a andar feita orca com as velhotas do parque.
Depois, um dia uma pessoa lê que qualquer um pode correr. 
Isso! Qualquer pessoa. E uma pessoa tenta. E tenta fazer como leu. Primeiro intercalar corrida com marcha, um bocadinho de corrida, um bocadinho de marcha. Às primeiras vezes a dor de burro acaba com uma pessoa, mas de facto, a coisa vai melhorando, e uma pessoa consegue dar uma volta seguida ao parque a correr, sem parar. Eina pá, uma volta inteirinha. Isto vai.
Preparando-se para o running, uma pessoa compra uns ténis mais bonitos. Com um 'cadinho de cor de rosa fluorescente. Maravilha. 
E então uma pessoa esfalfa-se a fazer-se ao asfalto. E atinge a glória quando consegue correr uma meia hora seguida. Era devagarinho, mas dava para suar uma beca. 
Enfim, quando uma pessoa começa  finalmente a sentir integrada, e a fazer o que qualquer senhora de sessenta anos em boa forma consegue fazer, estas gajas, todas, estas gajas todas, desatam a correr maratonas?!
Maratonas?
Essa merda é uma modalidade olímpica, carai, quem corre maratonas é a Rosa Mota, não uma qualquer maria-vai-com-as-outras. 
A sério.
Até m'enojam.


segunda-feira, outubro 05, 2015

Polo Norte, as tuas palavras merecem-me umas palavras

Bom, em primeiro lugar deixa-me que te diga, que há mundo para além do facebook e dos blogues. Soubesses isto, e eventualmente poderias ter visto uns noticiários, e lido uns jornais, quem sabe terias sabido o resultado das sondagens da última semana, todas ou quase todas as sondagens da última semana, e quem sabe, não seria uma surpresa assim tãaaaaaao grande a vitória da coligação.
Havia inclusive sondagens que apontavam a possível maioria absoluta da PàF, vê tu bem. Surpreendente? Pode ser, mas não dia 4 de Outubro às nove da noite.

Depois é normal que sigas páginas de facebook com quem te identifiques, com quem partilhes ideologias, ou que admires. Não é provável que leias os posts do Camilo Lourenço, ou do João Miguel Tavares, ou outras figuras que se situam mais à direita e que vão defendendo o porquê de sim à PàF e não ao PS, ou outra esquerda mais radical. Parece-me, tu o saberás melhor,  que pode ser uma explicação para que leias maioritariamente opiniões que coincidem com a tua. Normal, expectável. Aqui não vejo nada de surpreendente
.
E por fim, aquilo que no princípio me fez ter vontade de te dirigir um post. 
Sabes porque é muito complicado aparecer nas redes sociais a defender o voto na direita? Sabes porque se mantém calados eleitores que escolhem um governo de centro direita, ou pelo menos porque se manifestam incomparavelmente menos que os restantes?
Porque já se sabe que as pessoas de esquerda são as únicas pessoas boazinhas.  As únicas que são solidárias, tolerantes, as únicas que se chocam com a miséria, com os sem abrigo, com os refugiados de guerra, com o desemprego, que se preocupam com as minorias, com quem passa fome, porque já se sabe, toda a gente sabe, que a direita representa o oposto disto. 

Porque é incrível, absolutamente incrível, a leviandade com que nas redes sociais se apelidam as pessoas de fascistas, salazarentas, capitalistas, ou como cheguei  a ler, de sociopatas e assassinas.
Porque é incrível, a irresponsabilidade com que tu as apelidaste de xenofobas.



Nota: ao contrário do que é normal por aqui, os comentários, se existirem, serão moderados.
Outra nota: : poderia ter deixado um comentário no blog da autora, pois podia, mas preferi fazer um post.




5 de Outubro de 2015

Exmo Sr. Presidente da República Portuguesa

Foi-se o Manuel Maria embora às pressas, para isto?

Acho bem que o Costa não se demita

Acho que o PS o deveria despedir por extinção de posto de trabalho.

Eleições antecipadas?

Quanto mais cedo, melhor.

Não deixa de ser curioso...

Que quem mais enche a boca para falar de democracia, seja quem menos respeita a vontade e as opiniões dos demais.
Chega a ser assustador.

domingo, outubro 04, 2015

Diospiros

Primeiras!!

Depois de Sócrates, Vara e Ricardo Salgado

Informo que acordei pelas nove da manhã, tomei o pequeno almoço em casa, o abatanado cheio e o pão de centeio costumeiro, fui à missa das onze, e votei na freguesia de Alvalade. Sem pulseira electrónica e sem escolta policial.
Pronto, agora sosseguem.
Não sei onde andam as televisões quando são precisas.

Ah e tal, parece que estou um bocado cansada do header

É tudo o que precisamos dizer à Palmier.
Aquela cama tem um ar tão fofo e confortável que me imagino a passar lá não só os serões, mas todo o blogo inverno.
Obrigada, mil vezes obrigada.

sexta-feira, outubro 02, 2015

Hoje fala-se de política, que depois de hoje, só segunda feira

Fui ali ao lado, ver se conseguia moer o juízo à Uva-Passa, depois de ela me ter vindo aqui dizer sem anestesia sem nada, que os diospiros engordam.
E dou com este post da Uva, num bonito combate à abstenção, mas onde se lê em tom de alerta a todos os potenciais distraídos, que a direita vai votar. E, digo eu, ganhar.
Parece que vão 16 "forças politicas" a eleições no Domingo. Destas, 8 assumem-se como de esquerda ou centro-esquerda, 4 situam-se ao centro (adorava ver como se governa "ao centro"), e restam 4 forças políticas que se assumem centro-direita, ou direita, onde se inclui "a coligação".
Ah! E nos 16 há um partido de extrema-esquerda, e outro de extrema-direita, que para dizer a verdade me assustam, cada um à sua maneira, espero que assustem toda a gente e já nem vou contar com eles a partir de agora. Sorry, mas a democracia também é isto.
Dos sete partidos,  movimentos, forças políticas, ou que lhes queiramos chamar, a pender para a esquerda, temos a CDU (fiel a si mesma, e fiel a um discurso que vai morrendo à medida que vão morrendo todos os que têm memórias com mais de 40 anos) e o PS (quando se fala de memória curta, podemos relembrar Socrates e o último governo socialista)? Temos o PAN, e que me desculpe o PAN, mas de facto estou muito mais preocupada com pessoas do que com animais a esta altura do campeonato, e sim, a raça humana é e deve continuar a ser predominante sobre todos os outros seres. É a minha opinião, sorry.  O PDR de Marinho e Pinto, e...
E depois, aparentemente temos uma resma de pessoas que não couberam no Bloco de Esquerda, que  já se sabe que aquilo é um partido muito apertadinho e que senta pouca gente lá no Parlamento, e isto dê as voltas que der, ser deputado é um belíssimo emprego, toda a gente sabe que a cantina da Assembleia é top, e que a creche não lhe fica nada atrás. Ou isso, ou então as divergências que encontraram nos seus ideais ou ideologias, são tão grandes e com um grau de incompatibilidade tão elevado, que não foram suficientes para os manter juntos em torno de um projecto que eventualmente poderiam ter para Portugal.
Uma boa parte da esquerda que vai a votos no domingo, é uma esquerda dividida pelo umbiguismo, pelas diferenças que não conseguiu e não consegue conciliar num só partido, é uma esquerda de quintalinhos separados por muros e sebes, não vá dar-se o caso de ter que levar com o chichi do cão do vizinho, que já bem basta o cheiro do churrasco ao domingo.
E portanto digam-me, em que nos pode surpreender a nós portugueses, perante um PS ainda chamuscado por um passado demasiado presente, e uma esquerda às peças, que a direita vá ganhar.





Xaxia, já estamos em Outubro, porque não fechaste a boca e começaste a mexericar o rabo?

Porque ter excesso de peso não me faz suficientemente infeliz.
(Se disser "ser gorda" em vez de "ter excesso de peso, já sou capaz de me sentir um nadinha triste).