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terça-feira, outubro 22, 2013

Negócio

Também gostava de ter um negócio daqueles de fazer colares, ou cupcakes, ou sabonetes coloridos. A sério. Ter as ideias, ir comprar os materiais, depois tirar muitas fotografias, alimentar a página do Facebook onde ia albergar o estaminé...
Mas infelizmente estou demasiado ocupada a ter um emprego a sério.

5 comentários:

  1. Pois eu também já estive muito ocupada com um emprego a sério, mas esse foi-se. Agora lamento tanto a minha falta de jeito e total incapacidade de criar um emprego a fingir... era melhor do que não ter nenhum.

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  2. A minha questão é a rentabilidade desses negócios. Parece-me que na maior parte dos casos estamos perante hobbies e não verdadeiras fontes de rendimento. Diria mesmo que em muitos casos haverá prejuízo e jamais lucro. Mas é só a minha opinião. Boa sorte com isso do emprego!

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  3. "trabalho a sério" cheira-me que a senhora tem muitos preconceitos e não entende nada da vida.
    Lamento. Pode ter muita idade mas "vida" e "experiência de vida" devem-lhe ter passado ao lado.

    A maioria das pessoas, perante determinadas situações na sua vida vêem-se obrigadas a agarrar os seus dons e a torná-los produtivos. Se acha que trabalhar 12/14h ou mais (dependendo das encomendas, etc) em torno de um projecto que é o único que lhe mete comer em casa é "brincar" então lamento informá-la mas eu trocava este meu trabalho de "xaxa" pelo que a senhora faz, que lhe dá garantias quer de um ordenado ao final do mês, como de direito à baixa que, quem "brinca" em casa mas faz descontos com o recibo verde nem a isso tem direito. Tenho o dever de descontar mas se eu ficar doente, se eu não entregar não recebo nada. Para além disso, a "senhora" marca as suas férias quando quer, marca-as e pronto, goza-as. Não tem que se preocupar com mais nada relacionado com o seu trabalho. No natal, provavelmente estará junto à sua familia enquanto eu vou andar a "brincar" e muito. E vou dar graças a Deus a cada cêntimo que me pagam e por poder manter o meu filho sozinha com esta "brincadeira".

    A senhora é muito mal formada e fala do que não sabe. Se um dia perder esse seu trabalho a sério (e olhe que eu recebia bem, estava efectiva, tinha um trabalho "a sério") espero que jamais considere "brincar" - se calhar é melhor deixar-se estar a receber o sub de desemprego até morrer e andar a pedinchar subsidios e afins, ou ficar dependente dos seus pais, ou do marido se o tiver...Olhe, fico-me por aqui que hoje ainda vou brincar muito. Veja lá que estou a brincar desde as 6h, parei agora para o almoço e ainda vou brincar até as 20h!! tão bom poder brincar, quer vir brincar um dia para minha casa que eu vou fazer o seu trabalho? Só um dia... eu troco. Quer?

    Pois.

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    1. ps: eu gostava de poder brincar aos trabalhos "sérios", daqueles com contrato (com ou sem termo), daqueles que me permitiam planear com antecedência, saber se teria dinheiro para pagar a renda no próximo mês, comprar comida, comprar os livros para o meu filho. Saber se vou ter dinheiro para as actividades do meu filho, saber se vou ter dinheiro para comprar roupa nova tendo em conta que já quase nada lhe serve, se o dinheiro vai sequer chegar para cobrir o básico ou se dará para poupar algum, saber se vou poder comprar uma prenda para o meu filho? Se terei dinheiro para pagar a renda do próximo mês... A senhora quantas vezes pensa nisso? Eu até tenho sorte, o meu negócio vai bem mas é uma incerteza, tenho os meus pais e sogros que me ajudariam caso precisasse (e, só para a esclarecer, sou viuva). Tenho algum dinheiro de lado para emergências, para caso me falhem um pagamento ou para caso perca um cliente mas vivo nesta incerteza constante.

      Por isso, eu adorava trabalhar 8h/dia, ganhar horas extra caso as faça, ter um contrato, saber quanto irá entrar ao final do mês... ter folgas, ter férias. Adorava mas não faz parte da minha vida.

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    2. Cara anónima. Ide, não perca tempo a responder-me, tempo é dinheiro!
      Lamento se a ofendi. Boa sorte para o seu negócio.

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Comenta, não pagas nada e eu fico toda contente