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quinta-feira, março 27, 2014

Desejo ardentemente que algum quadro de topo da EMEL venha aqui ler este post

Odeio a EMEL.
Quais PT, quais Zon, a EMEL é oficialmente, para mim, a empresa mais odiosa de sempre.
E nem é pelos pobres "fiscais" que correm as ruas naquela nobre missão de bloquear carros, fazem o trabalhinho deles, ainda que seja obviamente um trabalhinho de merda.
Em frente.
Como sou obrigada (sim, obrigada) a ser cliente desta empresa, hoje dirigi-me a uma das lojas para pedir o dístico de residente. Já acho absolutamente nojento que eu, que vivo num prédio sem garagem, seja obrigada a pagar para parar o carro à minha porta. Não me venham com as teorias que é para incentivar o uso de transportes públicos, ou para diminuir o número de carros que todos os dias entram na cidade. Eu vivo aqui, e é aqui que tenho que estacionar. Concordo que eu devesse pagar para ir laurear para a baixa, ou almoçar ao Saldanha, mas para parar à minha porta? Não me fodam com tretas que eu não adormeço com canções de embalar há 35 anos. E ordenamento do estacionamento e tal. Tretas! Mesmo aqui em Alvalade, mesmo aqui ao pé da minha casa, há uma rua tão estreita, que quando passam os autocarros da Carris os carros têm que parar porque não cabem um ao lado do outro. Mas houve espaço para pintar lugarzinhos no chão, cobradinhos pela EMEL, de um lado e do outro da estrada, que mal se consegue passar sem levar os retrovisores dos outros.
Bom, adiante. Carro está em nome da empresa de Dito-Cujo. Pois que levei o livrete do carro, uma declaração da empresa a dizer que é ele que anda com o carro, uma carta das finanças fresquinha (com a porra do IMI) para comprovar a morada se fosse preciso, e ainda, o cartão do cidadão de Dito-Cujo.
Comecei logo por só ter uma pessoa à minha frente e já a ser atendida e esperar mais de vinte minutos. Uma agilidade ao melhor estilo da nossa saudosa função pública (sim, porque já há muitos serviços onde já precisam de dar à perninha com alguma destreza).
Pois que expliquei o que queria, pois que entreguei toda a documentação. 
O funcionário coloca o cartão do cidadão num leitor, e pede-me o pin da morada. O pin da morada? Sei lá o pin da morada, mas vou ligar ao meu marido. Claro que Dito-Cujo não sabia pin de morada. Dito-Cujo ainda ontem foi fazer o passaporte e não precisou do pin da morada. Disse isso ao senhor, pois se tenho ali a carta das finanças em nome de Dito-Cujo, pois se nem o SEF exigiu o tal pin da morada...
Pois, mas a EMEL é uma empresa escrupulosa, e cuidadosa. Mais cuidadosa e exigente que o próprio SEF. Sem pin da morada nada feito. A menos que traga a carta de condução. Claro que não tinha a puta da carta de condução de Dito-Cujo comigo, pois se tenho a porra da carta das finanças, não serve?
E ainda há quinze dias a minha cunhada esteve ali, a tratar do dístico de residente dela, e Dito-Cujo aproveitou para lhe pedir para tratar do carro dele, e ela conseguiu tratar de tudo, sem pin de morada, sem carta de condução. 
Desde muito cedo que percebi que aquele senhor que estava à minha frente, não me ia ajudar. E à medida que eu ficando mais irritada, mais via na cara do senhor aquele ar de "estás-armada-em-esperta-espera-aí-que-já-te-lixo".
Pois que Dito-Cujo diz que vai enviar digitalização da carta de condução por mail. 
Ah...Mas o senhor não tinha e-mail. Alguém me explique como é que no ano de 2014, numa capital europeia, alguém que tem um computador à frente não tem forma de receber uma porra de um documento digitalizado? 
Não consegui tratar da porra do dístico e estou altamente inclinada a passar os próximos tempos a fintar os fiscais da EMEL.
E foda-se, pessoas que mandam nessa xafarica,  arranjem funcionários com boa vontade e um endereço de e-mail. Estamos no século XXI, ninguém deixa de tratar de merda nenhuma por causa de um papel.
Odeio visceralmente a EMEL.

11 comentários:

  1. E tu não tens um telemóvel com capacidade para receber um e-mail?!! Em pleno ano de Nosso Senhor de 2014?!!! Está mal!

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  2. Vou repetir-me mas olha,"não tenho palavras, só palavrões..."

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  3. Espero que, no mínimo, lhe tenha deitado a língua de fora.
    Tamb+em lhes tenho um odiozinho de estimação, o meu carro já foi rebocado, com dístico de residente actualizado e queriam obrigar-me a pagar o reboque e o parque, Só à bofetada.

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    1. A única coisa que deitei, foi chispas pelos olhos. Atrasado mental...

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  4. Realmente esse ranhoso desse fulano só com um pano encharcado nas fuças!! (desculpe o vernáculo)

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    1. Um pano encharcado? Ná... Ele merecia mesmo era que lhe enfiasse os procedimentos por um sítio que eu cá sei!

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  5. Sabes o que servia? Livro de reclamações! Se soubesses a quantidade de vezes que escrevo no livro de reclamações por mês!... Desde lojas, às pt's, e outros que tais. Com direito a nome do funcionário e tudo, nem perco tempo em grandes discussões, peço o livro, nem que seja para escrever que funcionário X é uma merda e não tem perfil para estar ali.

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    1. Tenho uma relação algo próxima com o livro de reclamações. E ASAE está muito pouco interessada em reclamações de atendimento...

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  6. FIM À EMEL. Assinem petição em http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=fimaEMEL

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