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domingo, junho 12, 2016

Diz que disse

Hoje soube de uma coisa que disseram sobre mim, e que como é óbvio, não era suposto saber.
Depois de ter hiperventilado, e de ter passado pelas sete cores do arco-íris durante uma hora, dou por mim a pensar se já teria dito alguma coisa sobre aquela pessoa, que não quereria que ela soubesse. E já.
E dou por mim a imaginar o que não seria este mundo, se tudo o que dizemos pelas costas confiantes que nem em sonhos os visados o saberão, lhes chegasse aos ouvidos. Desde o mais pequeno desabafo, até à mais elaborada intriga.
Podem começar a imaginar como seria na vossa família.

3 comentários:

  1. Eu pessoalmente tendo sofrido muito com isso, não sou capaz de o fazer. Se existir algo que eu fale sobre determinada pessoa essa pessoa já o saberá por mim.
    Por norma, abstenho-me de comentar a vida alheia.

    E, não, não sou santa nenhuma até porque há coisas que ficam aqui comigo e eu penso bem mal de muita gente. Simplesmente sei o que é sofrer, principalmente por intrigas e mentiras espalhadas. E não gosto.
    É que um comentário com uma intenção pode ser distorcido e aumentado muitas vezes e, no final, a própria mensagem é totalmente distinta.

    Repara que o que essa pessoa disse sobre ti pode nem ser verdade, não é? Mas ofendeu-te, certo? O facto de ter dito isso melhorou a vida dela, da pessoa que a ouviu ou a tua? Ou só serviu para "fazer conversa"? E somos todos tão superficiais, fúteis e desinteressantes que só sabemos fazer conversa sobre a vida dos outros?

    Eu sigo já há muitos anos a ideologia que, se não vai fazer bem a ninguém, não vale a pena ser dito. Por vezes mando os meus c@ra... e fo... sozinha, resmungo o que tenho a resmungar comigo mesma e em determinados casos opto por afastar-me de certas pessoas.
    Mas falar dos outros, pelas costas é algo que não faço. E acho que o mundo seria um local muito melhor se resolvessemos todos as coisas directamente, por vezes há tantas falhas de comunicação que se resolviam muitos problemas se simplesmente fossemos directos, não no sentido de sermos confrontativos mas no sentido de resolvermos os problemas uns com os outros sem termos necessidade de andar a falar mal pelas costas. Não gosto mesmo disso.

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    1. Concordo plenamente com tudo. Desde que não acrescenta nada, até que pode ser distorcido. De qualquer forma, o que as pessoas dizem e fazem quando pensam que os outros não sabem, e se nos for possível saber, dá-nos uma ideia mais "real" não só da essência da pessoa, mas também da verdadeira relação que temos com ela. E que nem sempre é o que parece...

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  2. Por isso é que só costumo dizer aquilo que não me importo que saimbam que disso, mesmo que seja algo desagradável. Mas às vezes precisamos de desabafar ;)

    E também é por isso que tento não fritar a pipoca quando algo me chega aos ouvidos e que não devia ter chegado. Salvo se for uma mentira.

    Mas há muita hipocrisia nisso, lá isso há ;)

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